segunda-feira, 27 de agosto de 2012

ÍNDIOS BRASILEIROS


14 coisas que você não sabia sobre os nossos índios
Eles não dormem em ocas, aproveitam a eletricidade e falam português. Dados revelados pelo IBGE mostram o retrato do índio brasileiro hoje.
Marco Prates - Revista Exame - 10/08/2012.





São Paulo – A mais atualizada pesquisa sobre a população indígena do Brasil foi divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os números revelam um panorama bem diferente do que os portugueses encontraram em 1500.
É o português, aliás, a língua dominante. Mais de um terço dos índios vive em áreas urbanas e quase ninguém dorme dentro de ocas ou malocas. Alguns se declaram índios, mas não sabem a que etnia pertencem.
Confira abaixo os destaques das informações obtidas a partir do Censo 2010:
1) Existem 896,9 mil indígenas no país
Em 1500, estimativas de historiadores é que este número seria de até cinco milhões.
2) Um em cada 3 vive em áreas urbanas
O IBGE descobriu que 36,2% da população indígena reside em área urbana e 63,8% na área rural. Entre as regiões, o maior contingente fica na região Norte, 342,8 mil indígenas, e o menor no Sul, 78,8 mil.
3) O português domina
Dos indígenas com 5 anos ou mais de idade, 37,4% falam uma língua indígena e 76,9% falam português. Fora das terras demarcadas em todo o território nacional, somente 12,7% falam alguma língua indígena. Em compensação, entre aqueles com mais de 50 anos de idade dentro das terras demarcadas, quase 98% não falam português.
4) Quase 80 mil deles não se declaram índios
Pela primeiravez, o IBGE contou não somente as pessoas que se declararam indígenas, mas também as que, apesar de viver em áreas demarcadas e se considerar indígenas em termos de tradições e costumes, declaravam-se de outra cor ou raça. 78,9 mil indígenas foram contados assim, sendo que 70% desses se declaravam pardos.
5) Existem oficialmente no Brasil 305 etnias que falam 274 línguas
Pela primeira vez, o IBGE contabilizou estes números.
6) Parte deles não sabe a que etnia pertence
Exatos 147,2 mil índios (16,4%) não souberam dizer a que etnia pertenciam. Outros 6% não declararam.
7) Eles têm para si 1/8 do território brasileiro
O território demarcado está dividido em 505 terras identificadas que totalizam 106,7 milhõesde hectares (12,5% do Brasil), concentrados na Amazônia Legal. Dessas, 291 tem populações em que vivem entre cem e mil índios.
8) Os Tikúna são oficialmente os mais numerosos do Brasil
Com 6,8% do total de índios (46,1 mil), os Tikúna são a etnia mais numerosa do país, seguidos por Guarani Kaiowá, com 43,4 mil. Considerando os que vivem em uma mesma terra, porém, a liderança é dos Yanomámis, que totalizam 25,7 mil pessoas em área nos estados do Amazonas e Roraima.
9) População jovem
No Brasil, 22,1% da população em geral tem entre 0 e 14 anos. Já na população indígena,quase metade (45%) tem esta idade.
10) Mais da metade deles não ganha nada
Quando se trata de rendimentos, 52,9% dos índios não recebe nada, proporção ainda maior nas áreas rurais (65,7%). O IBGE ressalta, no entanto, que esta informação é de difícil mensuração, pois muitos trabalhos são feitos coletivamente e a relação com a terra tem enorme significado, sem a noção de propriedade privada. Na região Norte, por exemplo, 92,6%, das pessoas indígenas de 10 anos ou mais recebiam até um salário mínimo ou não tinham rendimentos.
11) Quem mora em oca ou maloca é minoria
Somente 12,6%dos domicílios são do tipo “oca ou maloca”. As casas é que predominam. Mesmo nas terras indígenas, ocas e malocas não eram muito comuns: em apenas 2,9% das 505 terras todos os domicílios eram desse tipo. Em 58,7% desses locais, elas não foram nem mesmo observadas.
12) Três em cada 4 deles são alfabetizados
Entre 2000 e  2010, a  taxa de alfabetização dos indígenas com 15 anos ou mais de idade (em português e/ou no idioma indígena) passou de 73,9% para 76,7%. Hoje, o índice nacional considerando índios e não índios é de 90,4%.
13) Sem registro
A proporção de indígenas com registro de nascimento (67,8%) é menor que a de não indígenas(98,4%).
14) Apenas 10% deles vive no escuro
A energia elétrica de companhia distribuidora ou outras fontes, dentro das terras, chega a 70,1% dos domicílios. Considerando o total de terras indígenas, apenas 10,3% não tinham qualquer tipo de energia elétrica.


 Sem Medo da Verdade
Boletim Eletrônico de Atualidades - N° 196 - 24/08/2012
www.paznocampo.org.br


CURRÍCULO DE UM BRASILEIRO

MINISTRO JOAQUIM BARBOSA 
E SEU CURRÍCULO

O RELATOR DO MENSALÃO: 
Quem é Joaquim Barbosa. 



Joaquim Barbosa nasceu em Paracatu, noroeste de Minas Gerais. É o primogênito de oito filhos. Pai pedreiro e mãe dona de casa, passou a ser arrimo de família quando estes se separaram. Aos 16 anos foi sozinho para Brasília, arranjou emprego na gráfica do Correio Braziliense e terminou o segundo grau, sempre estudando em colégio público. Obteve seu bacharelado em Direito na Universidade de Brasília, onde, em seguida, obteve seu mestrado em Direito do Estado.

Foi Oficial de Chancelaria do Ministério das Relações Exteriores (1976-1979), tendo servido na Embaixada do Brasil em Helsinki, Finlândia e, após, foi advogado do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) (1979-84).

Prestou concurso público para procurador da República, e foi aprovado. Licenciou-se do cargo e foi estudar na França, por quatro anos, tendo obtido seu mestrado e doutorado ambo s em Direito Público, pela Universidade de Paris-II (Panthéon-Assas) em 1990 e 1993. Retornou ao cargo de procurador no Rio de Janeiro e professor concursado da Universidade do Estado do Rio de Janeiro -  UERJ. Foi visiting scholar no Human Rights Institute da Faculdade de Direito da Universidade Columbia em Nova York (1999 a 2000) e na Universidade da Califórnia Los Angeles School of Law (2002 a 2003).

Fez estudos complementares de idiomas estrangeiros no Brasil, na Inglaterra, nos Estados Unidos, na Áustria e na Alemanha. É fluente em francês, inglês, alemão e espanhol. Toca piano e violino desde os 16 anos de idade.





Infiltrado entre poetas

Os versos abaixo, escrevi para o Yahoo Respostas, atendendo a uma questão.


Entre tantos bons poetas, eis-me aqui,
Infiltrado, mesmo sem saber falar.
Pois minha voz insiste em sair
E o teclado me convida a teclar

Se no mundo, criado pelas “Globos”
Já não existem sábios, mas sim bobos
Que acham o máximo prazer
Em não ter nada de bom para dizer.

Marcham com os seios e bumbuns à mostra
Defendem idéias vis, destroem o que nos honra
A seriedade está sendo enterrada
Até onde iremos, nessa estrada?

Atacam o que de melhor pode existir
Virtudes, direitos e deveres vem destruir.
Se dizem maioria sendo poucos.
Acreditando-se sábios, são uns loucos.

Insistem em juntar-se, andando em levas
Fogem de Deus e também do seu padrão.
Querem casamento de Eva com Eva
Também querem casar Adão e Adão.

Fingem não saber que em um momento
Jesus virá buscar os que O receberam
Então eles verão o que é Tormento
Que irão receber pelo que escolheram.

Paulo,na Epístola aos Romanos
Deixou escrito o juízo que virá
E todos esses receberão os grandes danos
E quem é santo, com o Santo viverá.

Velho Pescador

Qual Seu Propósito na Vida?


Por Flitz Klumpp


“Você parece ótimo!” – foi o que meu treinador de corrida no curso secundário me disse. “Se ao menos você não corresse tanto no mesmo lugar!” Esta era sua maneira sarcástica de me dizer que, como alguém sentado numa cadeira de balanço, meu estilo de corrida exibia muita atividade, mas quase nenhum progresso. Para muitos de nós a vida tende a apresentar-se assim. Estamos muito ocupados, mas o que temos realizado? Se realizamos pouco, por que continuamos a fazer as mesmas coisas que temos feito?

Sinto-me fascinado pela vida do homem mais sábio que já viveu: rei Salomão, filho de Davi e terceiro rei de Israel. Ele reinou no século X, AC, governando durante a era de ouro em Israel. Apesar das espantosas realizações e notoriedade, o resumo de sua vida, da perspectiva de seus últimos dias, foi que “É tudo vaidade (sem sentido)” (Eclesiastes 1.2,14).

Olhando para Salomão e tudo quanto ele alcançou durante sua célebre existência, não posso deixar de perguntar: “Como alguém que começou tão bem, e fez tantas coisas, pode chegar ao final da vida e concluir que o que realizou não fazia sentido?”

Muitos começaram idealisticamente fazendo algo que sentiu daria significado à sua vida, para depois se desiludir. Tenho observado isto em muitos que começam carreiras militares. São idealistas e pensam que podem ajudar a realizar coisas importantes, mas a realidade da guerra os leva à decepção. A resultante perda de propósito pode contribuir para o transtorno do estresse pós-traumático (PTSD, em inglês). O mesmo tipo de decepção é experimentado por pessoas envolvidas com a política e o mercado de trabalho.

Todos desejam que a vida valha a pena; todos desejam uma vida significativa. Sempre penso na afirmação do filósofo Blaise Pascal sobre o “vazio com forma de Deus”, que existe no coração de cada pessoa, um vazio que somente Deus pode preencher. John Maxwell, na "Bíblia da Liderança Maxwell", se refere a outro vazio: vazio com forma de vida, que somente pode ser preenchido por uma missão na vida.

A conclusão de Salomão que “tudo é inútil, é correr atrás do vento” (Eclesiastes 1.14), diz respeito ao trabalho feito “debaixo do sol” (Eclesiastes 4.7). Se o propósito para a vida não pode ser encontrado “debaixo do sol”, então precisamos procurá-lo em outro lugar: olhar na direção do céu! Se queremos encontrar verdadeiro significado e propósito, precisamos olhar para o próprio Deus.

Meu amigo e mentor de longa data, Joe Coggeshall, me desafiou durante anos a escrever uma “declaração de propósito de vida”. “Companhias de sucesso têm uma declaração de propósito ou missão”, ele me dizia. “Por que você não pode ter a sua?” Finalmente aceitei o desafio e, desde então, descobri que considerar e por em palavras meu propósito na vida, transformou-se numa bússola que me permite rejeitar o bom em favor do melhor.

Na versão Amplificada, Paulo escreve:“(Porque o meu firme propósito é) que eu possa conhecê-lo (a Jesus Cristo) – [que eu possa progressivamente conhecê-lo pessoalmente mais profunda e intimamente, percebendo e reconhecendo e compreendendo as maravilhas de Sua pessoa mais forte e claramente]” (Filipenses 3.10). No que diz respeito a propósito de vida, este me parece bem razoável.

Qual é o seu propósito? Por que você faz o que faz? Se você não tem uma declaração de propósito de vida, por que não faz uma?

Próxima semana tem mais!


Fritz Klumpp e sua esposa, Ann, vivem em Ashland, Virgínia, EUA. Ele foi piloto da Marinha Americana, serviu durante a Guerra do Vietnã, aposentou-se depois de uma carreira como piloto na Delta Air Lines. Foi durante vários anos diretor executivo do CBMC-USA e atuou no ramo imobiliário. Seu web site é www.fritzklumpp.com. Tradução de Mércia Padovani. Revisão e adaptação de J. Sergio Fortes.

Questões Para Reflexão ou Discussão

1. Já lhe aconteceu, apesar de muita atividade e esforço, não realizar muita coisa? Por que isso acontece?

2. Que acha da avaliação desanimadora do rei Salomão, que “tudo é vaidade correr atrás do vento”?

3. O autor sugere considerar nosso propósito de vida e colocá-lo sob a forma de uma declaração. Você já fez a sua?

4. Como você responderia se alguém lhe perguntasse hoje, qual o seu propósito na vida?

Desejando considerar outras passagens da Bíblia relacionadas ao tema, sugerimos: Provérbios 6.20-23; 14.12; 17.24; 19.20; Eclesiastes 12.9-14; Mateus 5.16; 6.19-21,33.

MANÁ DA SEGUNDA
www.cbmc.org.br           
27 de agosto de 2012
Catorze anos servindo as comunidades empresarial e profissional

          

Exagerada!

Pois é! Tem um monte de histórias de pescador, e muitos dizem que é mentira, mas eu me calo. Quem sou eu para julgar?  Hoje eu...