“Ouve tu, filho
meu, e sê sábio, e dirige no caminho o teu coração.
Não estejas entre os
beberrões de vinho, nem entre os comilões de carne, porque o beberrão e o
comilão acabarão na pobreza; e a sonolência os faz vestir-se de trapos.
Ouve
teu pai, que te gerou, e não desprezes tua mãe, quando vier a envelhecer.
Compra a verdade, e não a vendas; e também a sabedoria, a instrução e o
entendimento. Grandemente se regozijará o pai do justo, e o que gerar um sábio,
se alegrará nele. Alegrem-se teu pai e tua mãe, e regozije-se a que te gerou.
Dá-me, filho meu, o teu coração, e os teus olhos observem os meus
caminhos, porque cova profunda é a
prostituta, e poço estreito a estranha, pois ela, como um salteador, se põe à
espreita, e multiplica entre os homens os iníquos.
Para quem são os ais?
Para quem os pesares?
Para quem as pelejas?
Para quem as queixas?
Para quem as feridas sem causa?
E
para quem os olhos vermelhos?
Para os que se demoram perto do vinho, para os
que andam buscando vinho misturado.
Não olhes para o vinho quando se mostra vermelho, quando
resplandece no copo e se escoa suavemente. No fim, picará como a cobra, e como
o basilisco morderá.
Os teus olhos olharão para as mulheres estranhas, e o teu
coração falará perversidades, e serás
como o que se deita no meio do mar, e como o que jaz no topo do mastro, e dirás:
Espancaram-me e não me doeu; bateram-me e nem senti; quando despertarei? Aí
então beberei outra vez.”
Provérbios 23:19-35