O artigo BOMBÁSTICO a seguir foi publicada no Domingo, 10 de Março.no site www.alertatotal.net, e decidí publicá-lo, porque não me conformo de ver as múmias de outros líderes, como o Stalin, cuja pele permanece perfeita, após tantos anos mumificado, como se ele estivesse vivo.
Boneco de cera fica mais bonito que múmia e tem menos odor.
Leia, e analise
Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Talvez por esquizofrenia, deficiência mental ou falta de caráter,
aqueles que pensam e agem de maneira burra, radicalóide e sem ética, se dizendo
socialistas, comunistas, fascistas, nazistas, etc, costumam atentar contra a
Verdade – definida como realidade universal permanente. Mas os bolivarianos
exageraram na dose da mistificação na gestão da morte do mito Hugo Chávez
Frias.
Nos meios
diplomáticos e na área de inteligência militar argentina circula uma informação
1-A-1 acerca dos procedimentos ante e pós fúnebres do Presidente e
revolucionário inventor da República Bolivariana da Venezuela. A revelação
bombástica é que o corpo exibido, cheio de sigilo e segurança, em um
super-caixão lacrado, não é de um ser humano normal, deformado por um terrível
câncer. O cadáver seria um boneco de cera. O simulacro de um Chávez
“embalsamado”.
A
surpreendente descoberta de que o corpo no faraônico féretro bolivariano não
correspondia ao Hugo Chávez original foi da “Presidenta” da Argentina Cristina
Kirchner. A grande amiga de Chávez estava escalada para fazer o mais emocionado
discurso politico do velório. No entanto, Cristina se sentiu enganada no
momento em que chegou perto do defunto. Ficou tão revoltada e contrariada que
arranjou uma desculpa esfarrapada para voltar urgentemente a seu país –
deixando até sem carona o presidente uruguaio José Mujica, que com ela veio até
Caracas.
A explicação
bombástica para o retorno súbito de Cristina é relatada pela inteligência
militar argentina. Cristina teve um choque emocional quando se viu envolvida na
farsa bolivariana montada para o velório de Chávez. Não acreditando no que seus
olhos lhe mostravam, Cristina escalou uma oficial ajudante-de-ordens para investigar,
de imediato, se não estaria diante de uma “brincadeira de mau gosto com a morte
de alguém que lhe era muito querido”.
A oficial
argentina interpelou um alto-membro do Exército pessoal de Chávez – que
praticamente confessou a armação: ali não estava o corpo original do amado
comandante. A militar transmitiu a informação imediatamente para Cristina – que
surtou. Saiu esbravejando do Velório para o hotel, avisando que não mais faria
o discurso para um boneco. O presidente imposto da Venezuela, Nicolas Maduro,
tentou convencê-la do contrário, sem sucesso. Cristina voltou voando para casa.
A Presidenta
Dilma Rousseff, que levava o ex Luiz Inácio a tiracolo, foi informada do
incidente. Dilma e Lula deram uma breve olhada no caixão de Chávez, conversaram
rapidamente com os presentes, e também foram embora o mais depressa possível –
alegando coisas urgentes a serem resolvidas no Brasil. A exemplo de Cristina,
não quiseram participar da farsa completa do sepultamento daquele que era o
líder operacional-militar do Foro de São Paulo (organização que reúne as
esquerdas revolucionárias, guerrilheiras ou simplesmente gramcistas na América
Latina e Caribe).
História à
parte do “boneco de cera” – uma versão completamente não-oficial das exéquias
de Chávez -, tudo em torno de sua morte soa como uma grande farsa, digna do
mais cínico e mentiroso socialismo bolivariano que transformou a Venezuela em
um país em decomposição política, econômica e social. Tudo indica que Hugo
Chávez já veio morto de Cuba – onde morreu não de problemas diretamente
relacionados ao sarcoma que sofreu metástase.
O que levou
Chávez realmente deste para outro mundo foi uma brutal infecção hospitalar, que
detonou-lhe o pulmão. Tal fato jamais será admitido oficialmente, já que a
lenda-dogma comunista prescreve que a ilha perdida dos irmãos Castro tem “uma
das medicinas mais avançadas do mundo”. Caso tivesse se tratado no Brasil –
como fizeram Dilma, Lula e o ex-presidente paraguaio Fernando Lugo -, Chávez
poderia estar vivinho da silva... Azar dele que o Hospital Sírio Libanês não
aceitou receber milhões para tratar, sem transparência e em “segredo
socialista”, do grave caso médico.
Outro fato
que a inteligência dos Estados Unidos já deixou bem evidente nos meios
diplomáticos. Chávez morreu, provavelmente, no começo de janeiro. O
prolongamento mentiroso de sua vida foi apenas uma armação para permitir a
inconstitucional posse de Nicolas Maduro, através da geração de um dramalhão
popular em torno da torcida pela “salvação” e cura do bem amado mito Chávez. O
problema para o regime venezuelano é que o atraso na revelação da verdade
contribuiu para as mentiras aflorassem...
A tendência
política na Venezuela é de vitória eleitoral do presidente imposto Nicolas
Maduro, na eleição marcada para 14 de abril. Mas a temporada de brigas internas
e traições entre os bolivarianos é só uma questão de pouco tempo. Embora tenha
sido motorista de ônibus profissional, antes de cair no mundo fácil da vida
sindical praticamente sem trabalho, Nicolas não está maduro para liderar a
revolução bolivariana. Chávez é insubstituível. E como um mito nunca morre,
deve assombrar Maduro – que terá de suportar as pressões da oposição, em
crescimento natural, e as traições e rebeliões internas que devem surgir
principalmente na área militar venezuelana (em franca divisão e conflito entre
Exército e Marinha).
O socialismo
bolivariano implodiu a Venezuela. A demagogia seduziu o eleitorado pobre ou
miserável – sempre a massa moldável de manobra de toda a História. Mas, as
classes média e alta da Venezuela comem o pão que o Chávez amassou. A moeda de
lá – o bolívar – vale tanto quando a verdade para os ideólogos socialistas.
A crise de desabastecimento de produtos básicos é assustadora. A inflação
totalmente fora de controle. O desemprego só aumenta. A estatal petrolífera
PDVSA opera em regime de ineficiência. A grana dos petrodólares é usada mais
para demagogias que para investimento em infraestrutura real.
As
instituições venezuelanas encontram-se em decomposição. O Judiciário é uma
desmoralização só. O Legislativo uma peça manipulada pelo Executivo autoritário
e arbitrário. A ingerência ideológica de elementos do aparelho repressivo cubano
no governo bolivariano é um fenômeno politicamente dantesco. O nível de
corrupção venezuelano é de fazer inveja ao mais escroto mensaleiro no Brasil. A
Venezuela tem tudo de pior que pode ter um país de terceiro mundo,
subdesenvolvido, cheio de desigualdades e onde explode uma onda de violência
sem perspectiva de controle.
A situação
venezuelana pouco fede ou cheira para o Brasil. Problemas concretos são apenas
dois. O calote da da PDVSA na parceria com a Petrobrás na superfaturada
refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, ainda longe de sair do papel. Outro rolo
são os empréstimos a perder de vista do BNDES tupiniquim para grandes
empreiteiras brasileiras fazerem mega-obras – também superfaturadas – em terras
bolivarianas. No mais, a Venezuela tem relação comercial pífia com o Brasil.
Uma
previsível queda do regime bolivariano – que é questão de pouco tempo – pode
gerar um efeito cascata (sem trocadilho) entre os países afetados pelo câncer
ideológico e ideocrático do Foro de São Paulo. A primeira vítima de uma
pós-derrocada Venezuela deve ser a Argentina – onde as coisas vão de pior a
mais ruim ainda na gestão da Cristina. Cuba também deve ter ainda mais
problemas se a casa bolivariana desabar. O resto entra no tradicional “efeito
orloff” (vodca que se consagrou com o lema publicitário “eu sou você amanhã”).
A prematura
morte do comandante Chávez custará muito cara aos regimes de democradura e
capimunismo do Foro de São Paulo. A metástase política já começou, com muitos
tumores políticos entrando em fase de implosão. Resta esperar para ver como a
araruta cancerosa vai se transformar em mingau estragado pelas mentiras
comunizantes.
Ainda bem
que não existe mal que sempre dure e nunca acabe... Reflitamos sobre a
representação da imagem falsificada de Hugo Chávez (no topo do artigo) para
constatarmos que tudo de bom ou ruim sempre tem um fim...
PS
- Que sorte deu o José Dirceu - que deveria
agradecer ao Joaquim Barbosa: de que adiantaria viajar para a Venezuela apenas
para ver um simples boneco inanimado do falecido amigo e patrão em milionárias
consultorias?
Vida que
segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.
O Alerta Total tem a missão de praticar
um Jornalismo Independente, analítico e provocador de novos valores humanos,
pela análise política e estratégica, com conhecimento criativo, informação
fidedigna e verdade objetiva. Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e
Professor. Editor-chefe do blog e podcast Alerta Total: www.alertatotal.net.
Especialista em Política, Economia, Administração Pública e Assuntos Estratégicos.
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© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 10 de Março de 2013.
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