quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Prejuizo: Quase 21 Bilhões


Brasil gasta mais de R$ 20 bi com doenças relacionadas ao tabaco
29 de agosto de 2012 • 06h40 • atualizado às 07h55

O Brasil gastou 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2011 para tratar doenças relacionadas ao tabaco, conforme levantamento feito pela ONG Aliança do Controle do Tabagismo (ACT). Os gastos somaram quase R$ 21 bilhões no ano passado. 

De acordo com os dados da ACT, 82% dos casos de câncer de pulmão no País são causados pelo fumo. Outros problemas de saúde também são provocados pelo cigarro: 83% dos casos de câncer de laringe estão relacionados ao tabagismo, 13% dos casos de câncer do colo do útero e 17% dos casos de leucemia mieloide. 

No Distrito Federal, por exemplo, a arrecadação, em média, é de R$ 6,2 milhões mensais com a venda de cigarros (o valor corresponde a 25% do preço por carteira vendida). Por outro lado, o governo local gasta R$ 18 milhões por mês com o tratamento de doenças vinculadas ao fumo, segundo o pneumologista e coordenador do Programa de Controle do Tabagismo da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, Celso Rodrigues. 

Para o médico, os números mostram o impacto do vício na saúde. De acordo com Rodrigues, o tabagismo cria dependência química, física e psicológica, o que influencia no tratamento. ''É muito importante que a pessoa entenda a relação dela com o cigarro. Ela tem que entender por que fuma, por que deseja parar de fumar e onde está a dificuldade e por que não parou até agora'', explica.
A secretaria oferece terapia em grupo, durante um ano e três meses, em 62 unidades de saúde e em 47 empresas habilitadas a atender funcionários interessados em parar de fumar. Ações de prevenção e promoção de saúde também são promovidas em escolas. 

Em média, 500 fumantes iniciam o tratamento nas unidades de saúde a cada mês. Cerca de 400 pacientes conseguem deixar o fumo, sendo que 200 têm recaídas durante a terapia - quando os pacientes são orientados a buscar a secretaria novamente caso voltem a fumar. 

O cigarro vicia porque o principal componente - a nicotina - faz com que o cérebro libere dopamina, hormônio que dá uma sensação agradável. O organismo do fumante passa a pedir doses maiores de nicotina para que a sensação se repita e a pessoa sente necessidade de fumar cada vez mais.

Os males causados pelo fumo não são apenas relacionados ao sistema respiratório. Segundo Mônica Andreis, vice-diretora da ACT, as pessoas ligam o cigarro somente ao câncer de pulmão. - ''Ele também causa câncer de bexiga, boca, língua, faringe, problemas de fertilidade e derrame cerebral.'' 


Agência Brasil



terça-feira, 28 de agosto de 2012

JOGANDO DINHEIRO FORA?

Olá, você que me visita.

Mais uma situação curiosa.
O Brasil, como todos sabem, não precisa de dinheiro, e pode se dar ao luxo de jogar dinheiro fora.
Será que não é isso o que acontece?
Veja a comparação entre estas duas pontes:

Uma, feita na China e outra, projetada no Brasil.
Recebi por e-mail, e fui conferir a da China. Linda, linda.
Veja abaixo, a mensagem e as fotos.
Velho Pescador





















Há uma semana, o governo da China inaugurou a ponte da baía de Jiaodhou, que liga o porto de Qingdao à ilha de Huangdao. Construído em quatro anos, o colosso sobre o mar tem 42 quilômetros de extensão e custou o equivalente a R$2,4 bilhões.








 


 


Há uma semana, o DNIT escolheu o projeto da nova ponte do Guaíba, em Ponte Alegre , uma das mais vistosas promessas da candidata Dilma Rousseff. Confiado ao Ministério dos Transportes, o colosso sobre o rio deverá ficar pronto em quatro anos. Com 2,9 quilômetros de extensão, vai engolir R$ 1,16 bilhões.

Intrigado, o matemático gaúcho Gilberto Flach resolveu estabelecer algumas comparações entre a ponte do Guaíba e a chinesa. Na edição desta segunda-feira, o jornal Zero Hora publicou o espantoso confronto númerico resumido no quadro abaixo:



Os números informam que, se o Guaíba ficasse na China, a obra seria concluída em 102 dias, ao preço de R$ 170 milhões. Se a baía de Jiadhou ficasse no Brasil, a ponte não teria prazo para terminar e seria calculada em trilhões. Como o Ministério dos Transportes está arrendado ao PR, financiado por propinas, barganhas e permutas ilegais, o País do Carnaval abrigaria o partido mais rico do mundo.

Corruptos existem nos dois países, mas só o Brasil institucionalizou a impunidade. Se tentasse fazer na China uma ponte como a do Guaíba, Alfredo Nascimento daria graças aos deuses se o castigo se limitasse à demissão.

Dia 19/07/11, o Tribunal chinês sentenciou a execução de dois prefeitos que estavam envolvidos em desvio de verba pública.

(Adotada esta prática no Brasil, teríamos que eleger um Congresso por ano)




O que dizer disso?












segunda-feira, 27 de agosto de 2012

ÍNDIOS BRASILEIROS


14 coisas que você não sabia sobre os nossos índios
Eles não dormem em ocas, aproveitam a eletricidade e falam português. Dados revelados pelo IBGE mostram o retrato do índio brasileiro hoje.
Marco Prates - Revista Exame - 10/08/2012.





São Paulo – A mais atualizada pesquisa sobre a população indígena do Brasil foi divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os números revelam um panorama bem diferente do que os portugueses encontraram em 1500.
É o português, aliás, a língua dominante. Mais de um terço dos índios vive em áreas urbanas e quase ninguém dorme dentro de ocas ou malocas. Alguns se declaram índios, mas não sabem a que etnia pertencem.
Confira abaixo os destaques das informações obtidas a partir do Censo 2010:
1) Existem 896,9 mil indígenas no país
Em 1500, estimativas de historiadores é que este número seria de até cinco milhões.
2) Um em cada 3 vive em áreas urbanas
O IBGE descobriu que 36,2% da população indígena reside em área urbana e 63,8% na área rural. Entre as regiões, o maior contingente fica na região Norte, 342,8 mil indígenas, e o menor no Sul, 78,8 mil.
3) O português domina
Dos indígenas com 5 anos ou mais de idade, 37,4% falam uma língua indígena e 76,9% falam português. Fora das terras demarcadas em todo o território nacional, somente 12,7% falam alguma língua indígena. Em compensação, entre aqueles com mais de 50 anos de idade dentro das terras demarcadas, quase 98% não falam português.
4) Quase 80 mil deles não se declaram índios
Pela primeiravez, o IBGE contou não somente as pessoas que se declararam indígenas, mas também as que, apesar de viver em áreas demarcadas e se considerar indígenas em termos de tradições e costumes, declaravam-se de outra cor ou raça. 78,9 mil indígenas foram contados assim, sendo que 70% desses se declaravam pardos.
5) Existem oficialmente no Brasil 305 etnias que falam 274 línguas
Pela primeira vez, o IBGE contabilizou estes números.
6) Parte deles não sabe a que etnia pertence
Exatos 147,2 mil índios (16,4%) não souberam dizer a que etnia pertenciam. Outros 6% não declararam.
7) Eles têm para si 1/8 do território brasileiro
O território demarcado está dividido em 505 terras identificadas que totalizam 106,7 milhõesde hectares (12,5% do Brasil), concentrados na Amazônia Legal. Dessas, 291 tem populações em que vivem entre cem e mil índios.
8) Os Tikúna são oficialmente os mais numerosos do Brasil
Com 6,8% do total de índios (46,1 mil), os Tikúna são a etnia mais numerosa do país, seguidos por Guarani Kaiowá, com 43,4 mil. Considerando os que vivem em uma mesma terra, porém, a liderança é dos Yanomámis, que totalizam 25,7 mil pessoas em área nos estados do Amazonas e Roraima.
9) População jovem
No Brasil, 22,1% da população em geral tem entre 0 e 14 anos. Já na população indígena,quase metade (45%) tem esta idade.
10) Mais da metade deles não ganha nada
Quando se trata de rendimentos, 52,9% dos índios não recebe nada, proporção ainda maior nas áreas rurais (65,7%). O IBGE ressalta, no entanto, que esta informação é de difícil mensuração, pois muitos trabalhos são feitos coletivamente e a relação com a terra tem enorme significado, sem a noção de propriedade privada. Na região Norte, por exemplo, 92,6%, das pessoas indígenas de 10 anos ou mais recebiam até um salário mínimo ou não tinham rendimentos.
11) Quem mora em oca ou maloca é minoria
Somente 12,6%dos domicílios são do tipo “oca ou maloca”. As casas é que predominam. Mesmo nas terras indígenas, ocas e malocas não eram muito comuns: em apenas 2,9% das 505 terras todos os domicílios eram desse tipo. Em 58,7% desses locais, elas não foram nem mesmo observadas.
12) Três em cada 4 deles são alfabetizados
Entre 2000 e  2010, a  taxa de alfabetização dos indígenas com 15 anos ou mais de idade (em português e/ou no idioma indígena) passou de 73,9% para 76,7%. Hoje, o índice nacional considerando índios e não índios é de 90,4%.
13) Sem registro
A proporção de indígenas com registro de nascimento (67,8%) é menor que a de não indígenas(98,4%).
14) Apenas 10% deles vive no escuro
A energia elétrica de companhia distribuidora ou outras fontes, dentro das terras, chega a 70,1% dos domicílios. Considerando o total de terras indígenas, apenas 10,3% não tinham qualquer tipo de energia elétrica.


 Sem Medo da Verdade
Boletim Eletrônico de Atualidades - N° 196 - 24/08/2012
www.paznocampo.org.br


Exagerada!

Pois é! Tem um monte de histórias de pescador, e muitos dizem que é mentira, mas eu me calo. Quem sou eu para julgar?  Hoje eu...