quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Natal, no Brasil




Um tempo diferente, em nossa sociedade,

em que as pessoas abraçam seus queridos,

trocam presentes, amam o comércio,

e tiram fotos com o velho Noel.



Crianças ganham um novo brinquedo, recém lançado,

de que não estão precisando, mas fazem questão de tê-los,

comprados na loja toda enfeitada com luzinhas e gnomos.



Grupos organizam o “amigo secreto”,

confraternizam, brindando com bebida forte,

desejando uns aos outros, “Sorte”...,

mas essa sorte, como virá?



Aproveitam os feriados, viajam, passeiam, divertem-se.

chafurdam nos vícios, pervertem-se.

Festejam com mesas fartas e as contas estouradas.

Redes sociais coloridas, cheias de felicitações (e reclamações),

e de muitas outras expressões.



Quase todos sem esperança, afinal, esperar em quê?

(Políticos corruptos, juízes políticos, a vergonha acabou.

Escândalos se sucedem no país quase inteiro

Ética? Apenas um termo..., a fome grassando,  mas

a novela mostrando um mundo irreal.)



Quase todos querem festejar

Fingir que não há nada, e brindar

Fingir que se festeja o Natal!



Resta-me desejar-lhe paz, alegria, felicidade,

e o conhecimento da Verdade, que é o motivo do Natal.



Lembrar de Jesus, O Senhor da Eternidade,  

que se fez homem, e veio no mundo habitar.

Nasceu menino, e em tudo foi tentado,

E nunca sucumbiu ao pecado, mas se entregou por nós



Fez muitos milagres, ensinou, e, sem pecados, foi morto O Santo Cordeiro de Deus.

Ressuscitou ao terceiro dia, cumprindo as profecias.

Que este Jesus possa participar de tuas festas e da tua vida,
e Ele trará a Paz!



Velho Pescador

23/12/2015

sábado, 22 de agosto de 2015

Amar uma mulher




Amar uma mulher, uma só mulher, 
não é para um homem qualquer,
mas sim para um homem de verdade, 
Não é se apaixonar, é mais que isso...
É saber se dar, e recebê-la

É compreender, mesmo não entendendo,
É apoiar, é ser cúmplice.
É locupletá-la, e locupletar-se,
É interagir, é se entregar

É vê-la sofrer, 
porque lhe falta um par de sapatos
que combine com aquela blusa, bolsa ou cinto,
com o que, nenhum dos outros quatrocentos pares, que tem, combina.

É vê-la vestir-se, trocar dezenas de vezes a roupa, para ver qual lhe cai melhor.
É saber dizer-lhe, com carinho, que aquela última está perfeita, 
e sorrir, satisfeito em meio à insatisfação pelo enorme atraso.

É responder com outro assunto, diante da perigosa pergunta:
 - "Você acha que estou gorda"?
e, em seguida, reafirmar sua beleza.

É ceder a prioridade no banho, e banheiro, 
É ceder a prioridade no carro,
É usar aquela roupa que você não gosta, 
 mas que ela acha linda...

É ficar alerta às suas idas ao cabeleireiro, e,
mesmo que ela mantenha o corte e a cor,
dizer-lhe como ela está linda,
elogiar o seu cabelo e penteado.

É levantar-se a cada manhã
decidido a ser feliz
e a fazê-la feliz naquele dia.

Amar uma mulher é, sobretudo, amar-se a si próprio,
pois
Infeliz é o homem que não sabe amar uma mulher.

Velho Pescador



quarta-feira, 10 de junho de 2015

Mãe





Imagem:  http://anderson.pro.br/

Oi mãe
Estou novamente escrevendo...
Faz pouco que escrevi uns versos, pois era dia das mães, mas agora resolvi escrever esta cartinha.


Dia desses, quando voltava do trabalho, senti aquele cheirinho gostoso de comida, sabe, mãe? Aquele cheirinho igual ao da comida que você fazia.  
Senti o cheiro, e bateu a saudade.
Saudade de você, mãe.
Saudade do teu tempero.
Saudade do teu cheiro...
Vontade de ouvir de novo os teus conselhos, de acariciar teus cabelos...
Me deu saudade!


Sabe, mãe:
Quando você foi chamada pro céu, a saudade doía em mim, e doía muito.
Muitas vezes parecia que eu ia chegar em casa e te encontrar, mas logo percebia que não, daí eu ia para um cantinho e chorava, disfarçado para não aumentar a dor dos outros.
Passou uma semana, duas, um mês... Logo passou um ano, e mais outro... 
Chegou a hora do papai. Ele também foi chamado. Depois foi o Oswaldo, depois o Elias, e mais recentemente o Edson. Eles também já se foram, e eu aqui, ficando velho.
E sentindo saudades, ainda.

 
Sabe, mãe:
Esse sentimento já não dói igual, mas ainda dói.
Dói de outro jeito, de um jeito gostoso, que me leva a falar de você, das coisas boas que vivemos juntos, que você nos ensinava.
Saudades do pai, e dos irmãos, à mesa, como quando éramos crianças.
Saudades do tempo em que o futuro era só alegria e esperança, quando a vida não tinha machucado tanto.

Interessante, mãe.
À medida em que o tempo passa, que a idade avança, percebo que já não avalio a morte como algo tão indesejável, tão ruim. A morte física é uma decorrência da vida, e não me assusta. Agora, quando penso nela, já é com oração pela esposa, pelo filho, pelos familiares, por tantas pessoas amadas que ficarão.
Eu me sinto tranquilo quanto ao que, um dia, devo enfrentar. Me sinto sossegado quanto ao futuro, com Deus.

Lembra, mãe? Isso também foi você que me ensinou.

Até mais, mãe.
Não sei quando vou escrever de novo. Eu escrevo para os outros lerem a teu respeito, e para eu mesmo ler.
Você já não precisa disso, porque agora você tem tudo!

Você está com Jesus.

Até um dia, mãe.
Grande beijo


Velho Pescador

Finalmente Livre

Olá! 
Seja bem vindo
Aproveito para divulgar o blog que contém meu depoimento sobre a dependência do álcool.
Você pode ler online ou imprimir. 
Fique à vontade para divulgar, claro, sempre citando a fonte.
Grande abraço.

Velho Pescador

http://seeupudevocepode.blogspot.com.br/

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Carta para minha mãe



Aproveito este dia, para escrever algumas linhas,
Compungido, mas com alegria, vou falar de coisas minhas
Que me vão aqui no peito, perdão, mas, com todo o respeito,
Quero dizer a verdade, que ocupa o meu coração.

Mãe é mãe, mãe é exclusiva, (até mesmo para cada irmão)
Você, que me deu a vida, é única, e é bilhão,
Pois cada um tem a sua, diferente, mas igual.
Como um anjo, feito no céu, alguém muito especial

Receba minha gratidão, por todo cuidado e amor
Por me dar tanto carinho, minimizar minha dor
Por ensinar o caminho, e por me dar o calor
Desde que, eu, bebezinho,  recebi o teu favor

Eu te amo ainda, mamãe, e muitas vezes sonho contigo
Sonhos bons, do tempo antigo, quando aqui inda vivias,
E me chamava querido, e me ensinava os valores,
E ouvia os meus temores, assim, logo eu sorria

Eu nunca soube dizer-lhe o quanto também te amava,
Mesmo que meu amor fosse pouco, comparado ao que me deu
Até o dia em que me despedi, por sua partida pro céu,
Afinal, você foi promovida, por tudo o que fez na vida,
Foi morar perto de Deus.

Velho Pescador 


Imagem: anderson.pro.br

Exagerada!

Pois é! Tem um monte de histórias de pescador, e muitos dizem que é mentira, mas eu me calo. Quem sou eu para julgar?  Hoje eu...