É de enrubescer qualquer cidadão a reportagem de Marta Salomon, na Agência Estado. O ministro dos Esportes Aldo Rebelo e a comitiva brasileira apresentaram à FIFA uma peça de ficção.
O retrato das obras da Copa do Mundo que a comitiva brasileira apresentou à Fifa, para “acalmar” seus dirigentes, está longe da realidade, mostra cruzamento de dados acompanhados pelo governo, pelo Tribunal de Contas da União e pelo Ministério Público. A maior parte das obras para transporte de torcedores, metrôs, Veículos Leves sobre Trilhos (VLT) e corredores de ônibus nem sequer tem projetos, e as licitações estão atrasadas. Essa é a fatia mais cara das obras financiadas com dinheiro público: o custo supera R$ 11 bilhões, quase o mesmo valor previsto para estádios e os aeroportos das 12 cidades-sede, juntos.
O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, levou à Suíça uma nova versão da chamada “matriz de responsabilidade”, o pacote de obras da Copa, que reúne os compromissos assumidos pelos organizadores com a infraestrutura do evento. O documento já exclui alguma das obras previstas em janeiro de 2010, data da primeira matriz, como o corredor de ônibus (BRT) de Salvador.
Anota ainda, aumento acima de 25% do custo de algumas
http://prosaepolitica.com.br/2012/05/13/r-11-bilhoes-em-obras-de-papel/
Uma coisa é certa: a comissão que os partidos da base aliada receberão será bem real.
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