Ela tava na beira da estrada
De pé, ca mão no quexo a suspirá!
Eu bem por detraiz dessa danada
Fui chegano, chegano, inté chegá
Cheguei escondidinho dessa fada
Vestida de vermeio e de aventá
Entonse quis confessá minhas maçada
Mais quá, cadê corage pra falá
Afinar pra num ficá que nem mudo
Arresorvi falá, mais falá tudo
Que o peito da gente as veis enjige
E com ar de quem não arreseste
Bem na oreia da moça
Eu disse
- PESTE!
E ela, asustano, arrespondeu:
-VIGI!!!
Domínio Público
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