O Aurélio é um bom amigo, com quem trabalho há onze anos.
O meu preclaro amigo Aurélio, outrora tão estóico, encontra-se sorumbático, ensimesmado!
Apoquentou seus confrades por ter quebrado o púcaro da donzela, levando-a ao pináculo da exasperação, pela indefinição em reparar o desastre.
NOSSA LÍNGUA PERMITE
Carrancudo!
É assim que me quedo quando o nobre colega pospõe soluções, tão efêmeras, delongando-se em palavragem continua, fazendo-me um quidam.
Cáustico me torno quando ele procrastina essencialidades, obliterando o meu lavor, priorizando excentricidades.
Esmero-me em ascendê-lo, por colóquios verbais e midiáticos. Persevero diante das contingências, diligenciando soerguê-lo. Consternado, depreendo a impossibilidade de subjugá-lo à inoperância.
Abstenho-me de compeli-lo ao êxito, derreado por continuadas tentativas inócuas, presumindo-me inapto para tão grandioso ofício.
Tristonho
Eu fico, quando o querido confrade enrola, falando quimeras, como se eu fosse um qualquer.
Azedo eu fico quando ele adia coisas importantes, atrapalhando o meu trabalho, dando valor a mesquinharias.
Esforço-me para fazê-lo crescer, através de conversas e outros conteúdos.
Insisto diante da dificuldade, tentando elevá-lo.
Desisto de ajudá-lo a vencer, cansado de perceber que ele não está nem aí, julgando-me incapaz de concluir a tarefa.
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