segunda-feira, 7 de maio de 2012

O BARULHO DOS TROVÕES, AO LONGE... (1)


 
O barulho dos trovões, ao longe,
Despertou a minha amada, que dormia.
E, dos doces sonhos que ela tinha,
Acordou para a vida, assustada.

O barulho dos trovões, ao longe,
Fez com que ela empalidecesse...
O medo ardendo em sua mente
E o barulho prosseguia, indiferente.

Em um momento, ei-la a gritar
Desesperada, tamanho o sofrimento
E eu corri, então, a abraçar
Pronto para ouvir o seu lamento

Ao barulho dos trovões, ao longe,
Trouxe-a para junto do coração.
Eu pude ver quão frágil ela estava.
Com o simples ribombo do trovão.

Abraçou-se a mim, tremula, abalada.
Contou-me os sonhos que sonhara...
E, o pesadelo que lhe acometeu.

Beijou-me, então, a minha amada,
E, pelo barulho da chuva, embalada.
Acalmou-se, abraçou-me e adormeceu.


Velho Pescador - Maio 2012

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