A Gangorra
Gioia Junior
Quando eu
desço, você sobe,
quando eu
subo, você desce...
Lá fora dança
a gangorra,
desde que o
dia amanhece...
Desce e sobe,
sobe e desce
num compasso
sempre igual:
No centro, um
ponto de apoio
prende a
tábua horizontal!
Há borrões de
sol vermelho
na loira
manhã sem par,
e a gangorra
não descansa,
sobe e desce
sem parar...
A gangorra é
como a vida,
nos
movimentos que tece;
quando eu
desço, você sobe,
quando eu
subo, você desce...
Você, que
ficou no alto,
não deve de
mim sorrir;
você terá que
descer,
quando eu
tiver que subir!
Imagem Internet
A criança na gangorra
ResponderExcluirDelira de emoção...
Não sabe se ri ou se chora,
Vai ao céu e volta ao chão.
ExcluirBonito o teu verso, Osmar
Obrigado mais uma vez.
Parabéns!