quarta-feira, 8 de maio de 2013

Eu tenho um amigo prolixo


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Que é muito querido, e educado,
Porém, não consegue manter-se um minuto calado
Se alguém lhe faz uma pergunta, se ele é provocado
Quer explicar tuuuuudo direito, e muito bem explicado.

Ele fala sozinho, ele fala ao povo
Resmunga, se coça, e fala de novo
Parece, na verdade,
que ele não fala
Que as palavras é que saem, mesmo se ele se cala.

De boca fechada, fica ruminando
As palavras na boca estão se formando
Forçando os lábios, para falar
Coitadinha da língua, já vai trabalhar

Calos na língua? Ainda não sei,
Mas estou bem alerta
De ouvi-lo eu cansei

Eu tenho comigo uma suposição:
Se ele dorme, de boca aberta
As palavras, libertas, se lançam ao chão.



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