quinta-feira, 9 de maio de 2013

Nada do que foi será ...



Nada do que foi será do mesmo modo fotografado.


Aquele buraco negro simulado de passado,
Levou-me o instante pulsar.

Sugou-me o poema que não li.

Todas as coisas que não vi...

Sugou-me o que fiz e o que não fiz.

Sugou-me também as oportunidades.

Sugou-me as emoções, sentidas e não sentidas.

Sugou-me até o precioso instante sinfonia,
A fragrância de um Oboé de Mozart.

Sugou-me o amor, e em vão,na aflição tentei prega-lo na parede.

Sugou-me a magia de todos os sorrisos e afetos,
Em contraponto, sugou-me também todos os seus contrários.

Lá onde tudo mergulhou na obscuridade
E definitivamente calou-se.

Restando-me apenas pedaços de antiguidades,
Fotografados na retina, na lembrança.

 

 

Lufague.

 

 

 

Luso-poemas

Blog da autora:
http://lufaguefreitas.blogspot.com/

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