Sexta-feira passada, dia de folga depois do feriado,
aproveitei para ir à ótica para ajustar uns parafusos de “minha bicicleta”.
Ao chegar, vi um senhor limpando as portas de vidro e as
vitrines da loja.
Percebi que ele fazia o trabalho com muito cuidado, e,
ao entrar, cumprimentei-o, ao que ele disse:
- Cuidado. Não vá
escorregar. O chão está respingado.
Agradeci, e fui ao encontro do atendente, que,
solícito, me ofereceu um cafezinho enquanto ele procederia o ajuste.
Fiquei ali de cinco a dez minutos, admirando as
armações, óculos e demais aparelhos óticos, prestando atenção ao limpador de
vidros, que continuava sua faina, e era muito competente.
Eu me esforçava por enxergar alguma mancha ou sujeira,
mas nada via. Só suas mãos, uma segurando um rodinho com esponja, e a outra com
um pano de algodão branco, bem branco.
- Pronto,
cavalheiro. Seus óculos estão prontos. Veja se está bem, por favor.
- Perfeito... Obrigado!
Experimentei os óculos e vi que estava tudo perfeito. Me
despedi do rapaz, e, ao sair, vi que o
sujeito limpava o vidro, próximo à parede lateral. Virei para ele, sorrindo e desejei-lhe:
- Tenha um bom dia.
Então... PLUM! PLUM! PLUM!
Tudo estremeceu...
Dei com a cara na porta de vidro, que o homem havia
fechado para limpar o canto próximo à parede. Parecia
que ia destruir a loja, tamanho foi o barulho!
O limpador deu um pulo, e, com o pano branco, veio limpar o
vidro, no lugar onde eu me chocara. Poderia haver uma mancha, e ele tinha que
limpar, afinal, era para isso que ele ganhava.
Não quebrei a porta e nem destruí a ótica.
Meus óculos não sofreram danos
Não machuquei o nariz e nem fiquei com um “galo” na
testa.
Além do vendedor e do limpador, ninguém mais viu,
E o melhor: Não doeu!
Foi só o susto!
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