quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Ventura



Sublime ventura, o amar e ser amado,
o saber se doar, não exigindo nada em troca,
dedicar-se ao outro, e saber que, com certeza,
virá o reflexo do amor ofertado.

O amor maduro, sem exigências puerís,
mas que ainda nos mantém como crianças,
com o coração aos pulos a uma palavra, a um olhar
ao roubar um beijo,
ao doar uma flor,
a uma atitude gentil

É escrever poemas vindos da alma
que tocam fundo em nós mesmos, poetas,
retratando a pessoa amada,
ou os sentimentos que por ela nutrimos,
e sentir o coração disparar de novo,
e de novo, a cada leitura.

Doce amor...

Escrevi este poema em resposta à querida amiga Vólena, em seu poema do mesmo nome. Se desejar, leia no Luso-poemas 
 

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