segunda-feira, 28 de maio de 2012

O petróleo é inesgotável?????

Lagoas de hidrocarbonetos líquidos em Titã –
Representação artística do que foi observado

O petróleo não é de origem fóssil.
O petróleo é inesgotável.
Um tópicos mais citados, senão o principal, que nos é ensinado quando falamos de energia é da problemática do petróleo. Isto porque o petróleo como uma energia fóssil esgotar-se-á rapidamente face ao superconsumo dos seus derivados. Então é incutida logo na educação a necessidade de poupar energia e arranjar metodologias de evitar o seu gasto exagerado. Paralelamente a isto surgem as fontes de energia alternativas como forma de minimizar o consumo da tal energia de origem fóssil.
Vejamos alguns tópicos que são incutidos na sociedade a todos os níveis, principalmente através da educação:
  • O petróleo é um combustível fóssil que deriva da decomposição de plantas e animais mortos. Estes teriam sido acumulados e aprisionados a altas pressões. 
  • A energia solar captada e transmitida entre os seres vivos é aprisionada nas ligações moleculares, energia essa que é libertada apenas aquando da queima do petróleo.
  • As reservas de petróleo só conseguiram alimentar a nossa sociedade até 2060.

Outra questão é o fato de se falar num pico petrolífero, em inglês “Peak-Oil”, este conceito define o momento em que a taxa de extracção petrolífera atinge o seu máximo em todas as bacias passíveis de serem exploradas. Este pico acontece após a exploração de 50% das reservas de petróleo em cuja exploração é viável.  
Segundo dados estatísticos já atravessamos o pico petrolífero e vamos de encontro a um decréscimo na exploração petrolífera que irá condicionar as crescentes necessidades energéticas na sociedade, conduzindo-nos assim para um crise energética.
Os efeitos deste declínio na exploração são os aumentos do preço dos derivados petrolíferos e a procura enorme de fontes de energia alternativa que possam substituir o petróleo.
E se o petróleo não for uma energia de origem fóssil?
Se não derivar da decomposição de material biológico morto?
Será o petróleo o constituinte de uma camada terrestre que é formada constante e inesgotavelmente?
Poderia não haver nenhuma crise energética, nem pico petrolífero?
 A noção de pico petrolífero e da ideia de que o petróleo é uma energia de origem fóssil surgiu em 1919, em que os especialistas afirmavam que as reservas petrolíferas conseguiriam apenas sustentar o consumo durante mais 20 anos. No entanto, o que aconteceu é que o consumo aumenta todos os anos de forma acentuada e já passaram quase 90 anos e ainda temos petróleo. 
Qual a origem da teoria de que o petróleo é proveniente de matéria biológica?
A teoria para explicar a formação do petróleo foi concebida em 1757 pelo geólogo russo Mikhailo Lomonossov que afirma que matéria biológica morta era enclausurada entre pequenos sedimentos a altas pressões e que com o passar do tempo levou à formação do petróleo.
o petróleo surge de pequenos corpos de animais e plantas, enclausurados em sedimentos sob alta pressão e temperatura e transformam-se em petróleo após um período inimaginável”
Mikhailo Lomonossov 
O que é certo é que não se sabe em que factos é que Mikhailo Lomonossov se baseou para fazer tal afirmação, nem existe qualquer tipo de observação que comprove esta teoria. No entanto, esta foi aceita e continua a ser aceite durante mais de 200 anos sem que seja colocada em causa.
A verdade é que nunca foram encontrados fósseis de animais ou plantas nas reservas de petróleo. Isto leva-nos a concluir que a  teoria de que o petróleo é um combustível fóssil é unicamente uma crença sem qualquer sustentação científica. 
Um dos elementos mais abundantes na Terra e no nosso sistema solar é o carbono. Tanto os seres humanos, como os animais e as plantas somos formados em grande parte por carbono. E em pelo menos 10 planetas e luas de nosso sistema solar foram observadas grandes quantidades de hidrocarbonetos.
A sonda espacial Cassini descobriu, ao passar próximo de Titã (lua de Saturno), que esta está repleta de hidrocarbonetos líquidos. No entanto não existe vida nesta lua, portanto a síntese dos hidrocarbonetos terá de ser à base de um outro processo químico. 

Como se forma o petróleo abiótico?
Na Terra, as placas continentais flutuam sobre uma inimaginável quantidade de hidrocarbonetos. Nas camadas mais produndas do manto terrestre surgem, em condições de temperatura, pressão e condições adequadas, grandes quantidades de hidrocarbonetos. A rocha calcária inorgânica é transformada num processo químico. Os hidrocarbonetos que daí resultam, são mais leves que as camadas de solo e rocha sedimentares, e por isso sobem pelas fendas da Terra e acumulam-se sob as camadas impermeáveis da crosta terrestre.

As elevadas temperaturas do magma são a fonte de energia para este fenómeno geológico. O resultado deste processo designa-se de petróleo abiótico, pois a sua produção não deriva de formas biológicas de vida, mas sim por um processo químico no interior da Terra. Este processo acontece ininterruptamente e continuamente.
Argumentos relevantes que sustentam a tese de que o petróleo tem origem abiótica
  • O petróleo é extraído a grandes profundidades, ultrapassando os 13 km. Isso contradiz totalmente a tese dos fósseis, pois os restos dos seres vivos marinhos nunca chegaram a tais profundidades e a temperatura (elevadíssima) teria destruído todo o material orgânico.
  • As reservas de petróleo, que deveriam estar vazias desde os anos 70, voltam a encher-se novamente por si mesmas. O petróleo fóssil não pode explicar este fenómeno. Só pode ser explicado pela produção incessante de petróleo abiótico no interior da Terra.
  • A quantidade de petróleo extraída nos últimos 100 anos supera a quantidade de petróleo que poderia ter sido formado através da biomassa. Nunca existiu material vegetal e animal suficiente para ser transformado em tanto petróleo. Somente um processo de fabricação de hidrocarbonetos no interior da Terra pode explicar esta quantidade gigantesca.
  • Quando observamos as grandes reservas de petróleo no mundo é notório que elas surgem onde as placas tectónicas estão em contacto uma com as outras ou se deslocam. Nestas regiões existem inúmeras fendas, um indício de que o petróleo provém do interior da Terra e migra vagarosamente através das aberturas para a superfície.

  •  Em laboratório foram criadas condições semelhantes àquelas que predominam nas profundezas do planeta. Foi possível produzir metano, etano e propano. Estas experiências provam que os hidrocarbonetos podem formar-se no interior da Terra através de simples reacções inorgânicas – e não pela decomposição de organismos mortos, como é geralmente aceite.
  • O petróleo não pode ter 500 milhões de anos e permanecer energeticamente capaz no solo até hoje. As longas moléculas de carbono ter-se-iam decomposto. O petróleo que utilizamos é recente, caso contrário já se teria volatilizado há muito tempo. Isto contradiz o aparecimento do petróleo fóssil, mas comprova a teoria do petróleo abiótico.

A Rússia testemunha esta teoria…
Em 1970, os russos começaram a perfurar poços a grandes profundidades, ultrapassando os 13km. Desde então, as grandes petrolíferas russas, incluindo a Iukos, perfuraram mais de 310 poços e usam-nos para a extracção de petróleo. No último ano, a Rússia ultrapassou a extracção do então maior produtor mundial, a Arábia Saudita.
Os russos dominam a complexa técnica de perfuração profunda há mais de 30 anos e exploram inesgotáveis reservas de petróleo das profundezas na Terra. Este facto é ignorado pelo Ocidente. Os russos provaram ser totalmente falsa a explicação dos geólogos ocidentais de que o petróleo seria o fruto de material orgânico decomposto.
Nos anos 40 e 50, os especialistas russos descobriram, para sua surpresa, que as reservas petrolíferas se reenchiam por si próprias e de baixo para cima. Chegaram à conclusão que o petróleo é produzido nas profundezas da Terra e emigra para cima, onde se acumula. Puderam comprovar isso através das perfurações profundas que fizeram.
Quais os interesses por detrás de um petróleo biótico?
Entretanto, os chamados “cientistas”, os jornalistas e os políticos querem que acreditemos que o fim do petróleo está para chegar, pois, supostamente, a produção já atingiu o seu pico e agora está decrescendo. Naturalmente, a intenção é criar um clima que justifique o alto preço do petróleo e com isso obter lucros gigantescos de forma facilitada.
Sabe-se agora que o petróleo pode ser explorado praticamente em toda a parte, desde que se esteja disposto a investir nos altos custos de uma perfuração profunda. Qualquer país se pode tornar independente em matéria de energia. Simplesmente, os donos das petrolíferas querem países dependentes e que paguem caro pelo petróleo importado.
A afirmação de que existe um máximo na extracção de petróleo é, de fato, um golpe e uma mentira . Trata-se apenas de construir uma escassez e um encarecimento artificial. Tudo se resume a negócios, lucro, poder e controle.
Adaptado de http://portaldomeioambiente.org.br/editorias-editorias/energia/4673-o-petroleo-nao-e-de-origem-fossil-continua-a-ser-gerado-ininterruptamente-pela-terra-e-e-inesgotavel

Teimoso ...

Teimoso Demais Para Perguntar Qual A Direção?
Por Robert J. Tamasy
Em sua opinião, quais as invenções que exerceram maior impacto na humanidade?  Seria impossível compilar uma relação completa, mas certamente entre as mais significativas estariam inovações como a luz elétrica, o automóvel, o avião, as fibras sintéticas, o computador pessoal, a Internet, o telefone celular.  Você provavelmente pensará em muitas outras, mais uma ferramenta mais recente que eu acrescentaria à lista seria o sistema de posicionamento global  (GPS). 

Para pessoas com “deficiência direcional”, como eu, o GPS é uma dádiva.  Se você me dissesse como chegar a um lugar dez vezes, provavelmente eu teria que perguntar-lhe uma décima primeira vez.  Por qualquer razão, minha mente não retém informações lineares tais como chegar a um destino que eu não visito com frequência.  Assim, possuir um GPS é de grande ajuda, principalmente quando em visita a uma cidade pouco conhecida.

Já se observou que muitos homens são particularmente relutantes quanto a pedir informações;  eles se orgulham de poder chegar a um destino sem a ajuda de ninguém –humana ou tecnológica.  Para mim, porém, isso não faz muito sentido.  Se o seu intento é chegar a um lugar por que não tentar conhecer a melhor e mais eficiente rota?

 E se houvesse um GPS disponível para traçar a rota pelo território frequentemente duro e imprevisível da nossa vida diária?  Qual a melhor carreira para mim?   Será esta uma boa ocasião para trocar de emprego?  Como podemos reinventar o nosso negócio a fim de chamar a atenção de um mercado em mudanças?  Quando eu deveria fazer esse investimento?  Onde está aquela pessoa-chave para a equipe que estamos procurando?   Qual a melhor maneira de equilibrar vida pessoal e profissional?  Como eu saio do débito? 

Na verdade, já existe um “dispositivo” assim.  Nós o conhecemos com o nome de Bíblia.   Também podemos chamá-la de GPS – God’s Positioning System (Sistema de Posicionamento de Deus).  Deixe-me explicar: 

Confie no “navegador”.  Quando usamos um GPS num carro, ele nos serve melhor quando confiamos nas informações para nos guiar ao nosso destino.   Tempo e experiência me ensinaram que Deus quer ser o nosso navegador na travessia da vida.   Anos atrás aprendi estes versículos, que têm servido como um lembrete constante: “Confie no Senhor de todo o seu coração e não se apoie em seu próprio entendimento;  reconheça o Senhor em todos os seus caminhos, e Ele endireitará as suas veredas”  (Provérbios 3:5-6). 



Esteja disposto a mudar de direção.
Quando usamos um GPS no carro, se fizermos uma conversão incorreta vamos ouvi-lo dizer: “recalculando”.  Ele então vai revisar as informações para nos manter no rumo do nosso destino.  De modo similar, se estivermos dispostos a confiar em Deus, Ele irá redirecionar a nossa vida, corrigir nossas decisões e ajustar nossos planos para nos capacitar a atingir nossas metas e objetivos, pessoal e profissionalmente.  “Em seu coração o homem planeja o seu caminho, mas o Senhor determina os seus passos”  (Provérbios 16:9). 

Permaneça confiante mesmo quando as vizinhas não forem conhecidas.  Quando dirigimos um carro e confiamos em seu GPS há momentos em que perguntamos:  “Esta direção está certa?”   Geralmente, deixar de confiar no GPS e começar a confiar em nosso próprio julgamento e intuição ocorre quando estamos em dificuldade e nos sentimos perdidos, longe de onde queríamos estar.   Por isso é importante confiar na sabedoria e orientação de Deus.  “’Porque sou Eu que conheço os planos que tenho para vocês’, diz o Senhor, ‘planos de fazê-los prosperar e não de lhes causar dano, planos de dar-lhes esperança e um futuro’”  (Jeremias 29:11). 

Como você está viajando através da vida hoje?  Onde está obtendo a orientação que precisa para a jornada? 



Texto de Robert J. Tamasy, vice-presidente de comunicações da Leaders Legacy, corporação beneficente com sede em Atlanta. Georgia, USA.  Com mais de 30 anos de trabalho como jornalista, é co-autor e editor de nove livros.Tradução de Mércia Padovani. Revisão e adaptação de J. Sergio Fortes (fortes@cbmc.org.com)




Questões Para Reflexão ou Discussão

1.    Descreva sua experiência usando um GPS.  Você o achou útil? 
Por quê?
2.    Como você reage à ideia de ter a Bíblia como GPS – Sistema de Posicionamento de Deus?  Explique sua resposta.
3.    Por que, em sua opinião, algumas pessoas acham difícil perguntar a direção, seja viajando ou na vida em geral?
4.    Como você acha que a Bíblia pode ser usada mais eficazmente para proporcionar a direção tão necessária para as preocupações pessoais e profissionais? 


Nota.:  Desejando considerar outras passagens da Bíblia relacionadas ao tema, sugerimos Salmos 37:4-5;  Provérbios 11:14;  15:22;  20:18;  Jeremias 29:12-14;  33:2-3;  João 10:1-15;  14:5-6. 

Publicado por

MANÁ DA SEGUNDA
www.cbmc.org.br           
28 de maio de 2012
Quatorze anos servindo as comunidades empresarial e profissional


sábado, 26 de maio de 2012

NOTA DE FALECIMENTO


É com muita tristeza que lhe participamos o falecimento de um amigo muito querido chamado BOM SENSO e que viveu muitos e muitos anos entre nós.
Ninguém conhecia com precisão a sua idade porque o registro do seu nascimento foi desclassificado há muito tempo, tamanha a sua antiguidade, mas lembramo-nos muito bem dele, principalmente pelas suas lições de vida como:
- O mundo pertence àqueles que se levantam cedo.
- Não podemos esperar tudo dos outros.
- O que me acontece pode ser em parte também por minha culpa.
O BOM SENSO só vivia com regras simples e práticas como não gastar mais do que se tem e de claros princípios educativos como são os pais quem dão a palavra final.
Acontece que o BOM SENSO começou a perder o chão quando os pais passaram a atacar os professores, que acreditavam ter feito bem o seu trabalho querendo que as crianças aprendessem o respeito e as boas maneiras.
Sabendo que um educador foi afastado ao repreender um aluno por comportamento inconveniente na aula, agravou-se o seu estado de saúde.
Deteriorou-se mais ainda quando as escolas foram obrigadas a ter autorização dos responsáveis até para um curativo no machucado de um aluno – sequer podiam informar aos pais de outros perigos mais graves incorridos pela criança.
Enfim, o BOM SENSO perdeu a vontade de viver quando percebeu que os ladrões e os criminosos tinham melhor tratamento do que as suas vítimas.
Também recebeu fortes golpes morais e físicos quando a Justiça decidiu que era crime defendermo-nos de algum ladrão na nossa própria casa, enquanto a este é dada a garantia de poder queixar-se por agressão e atentado à integridade física …
O BOM SENSO perdeu definitivamente toda a confiança e a vontade de viver quando soube que uma mulher, por não perceber que uma xícara de café quente iria queimar-lhe, ao derramá-lo em uma das pernas, recebendo por isso uma colossal indenização do fabricante da cafeteira elétrica.
Certamente você já reconheceu que a morte do BOM SENSO foi precedida pelo falecimento:
- dos seu pais: Verdade e Confiança.
- da sua mulher: Discrição.
- de seus filhos: Responsabilidade e Juízo.
Então, o BOM SENSO deixa o seu lugar para três falsos irmãos:
- Eu conheço os meus direitos e também os adquiridos.
- A culpa não é minha.
- Sou uma vítima da sociedade.
Claro que não haverá multidão no seu enterro, porque já não temos muitas pessoas que o conheçam bem e poucos se darão conta de que ele partiu.
Mas, se você ainda se recorda dele, caso queira reavivar a sua lembrança, previna todos os seus amigos do desaparecimento do saudoso BOM SENSO.
Ou então não faça nada, deixe tudo como está!
Um dia, todos lamentarão pela falta que o BOM SENSO faz”


Recebido por e-mail
Nota: Este artigo ficará aberto para edição, pois há muito que se lamentar pela falta do BOM SENSO.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Um docinho diferente

Fiz um doce diferente, vou trazer procê provar
Ele mexe com as idéias da gente, isso não dá pra negar
Inventei ingredientes na hora de preparar
O resultado espantou quem dele experimentou
Mas ninguém quis reclamar.

Usei cebola, pepino, goiabas, maracujá...
Berinjela bem madura, moranga, e um cajá.
Melão caipira, duas mangas, melancia fatiada,
Casca de jabuticaba, e botei pra cozinhar

Deixei umas horas no fogo, aí é que fui me lembrar
Não tinha posto açúcar, e aquilo já ia queimar...
Joguei caldo de laranja, aí pude adoçar
Porém, não seja indiscreto.
Pus um ingrediente secreto, que eu não quero contar.
Fui mexendo, fui mexendo, até aquilo apurar

Na pedra eu derramei, então aquilo cortei
Em pedacinhos, é melhor!
Passei no açúcar cristal e na canela em pó.
Guardei na tigela tampada, que é para melhor conservar.
O gostinho do jiló e o cheiro do jatobá
-------------------------------------------------------------------
Ah, A cor é que não ficou muito boa.
Nem a consistência, também.
O sabor, então, ninguém aguenta!
Quer provar?


Eis-me aqui.

Derreado pelo tempo de labuta
Afadigo-me ainda, por um tempo.

Não sei por que ainda me apoquento
se um dia, talvez breve, acaba a luta.

Se o Senhor me chama, eis-me aqui, pronto
Mesmo com a tarefa incompleta.
Quanto tempo eu gastei, como um tonto
Ao invés de cumprir a minha meta.

Agora, ainda é dia, vou falar
Da salvação em Cristo, o meu Senhor
Hinos de louvor eu vou cantar
Contar do Evangelho de amor.

Falar de alguém que um dia, numa cruz
Mesmo sendo Deus, se entregou
E ali, no meu lugar, o bom Jesus
A sua grande obra completou.

Eu sei, sou salvo, com certeza.
Não vivo mais eu para o pecado.
Jesus Cristo mudou minha natureza
Pelo Espírito Santo fui “carimbado”.

Agora, é viver em alegria,
Vivendo a cada, sem temor
Pregar o Evangelho, enquanto é dia.
Ansiando pela volta do Senhor

Elio
07/12/2011

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Adamastor e Hermenegilda

Pois é! Quem diria?
 Adamastor, conhecido por sua vontade de arrumar uma namorada bonita, rica, elegante, simpática e discreta, já andava meio desanimado por tanto tempo passado sem conseguir seu intento.  A esta altura, ele já estava achando que a namorada não precisava mais ser tããããão bonita, ou rica, ou elegante, ou simpática, muito menos tããããão discreta. Sendo uma moça, mesmo que não tãããão moça, já serve, pois a idade vem, os cabelos se vão...
Pobre Adamastor.
Acontece que, dia destes, chamado a participar de um simpósio sobre o sistema pelo qual ele responde em seu município, que se daria em cidade próxima, acordou atrasado, mas bem disposto, como sempre. Tomou um banho rápido, passou o desodorante, a colônia, vestiu-se primorosamente, como é o seu jeito, apressadamente mas não tããããão depressa.
Pegou o seu carro e dirigiu até à o trabalho, donde seguiu viagem, em companhia de algumas jovens senhoras, ou quiçá, senhoritas.
Todas mostraram-se encantadas com a gentileza, o sorriso cativante e o perfume inebriante do nosso querido amigo.
Chegados ao destino, mal tem início o simpósio, Adamastor percebeu que a prócer daquela área estava mancomunada com um esbirro, preparando armadilhas a fim de diminuí-lo aos olhos dos demais, desgostosa que estava de sabê-lo ali, já que o mesmo era quem mais profundamente conhecia aquele trabalho, talvez quem deveria dirigir os trabalhos.
Consternado, tentando manter-se calmo, aplicava-se a cada momento em se livrar dos laços armados, pois, instintivamente, sentia que o queriam derrubar.
Em dado momento, ao virar-se para a direita, viu o olhar de Hermenegilda.
Muito mais que isso. Ah, Hermenegilda...

Como não a percebera antes? Ela que, em todas as oportunidades, mostrava-se solícita, figura benfazeja... Ruborizou-se ao perceber a simpatia e carinho explicitados naquele olhar. Sorriu. Via nela mais que uma aliada, com quem poderia se conluiar contra aquela maquiavélica prócer.
Viu-a como nunca havia visto alguém...
Tentou voltar ao tema em discussão, mas quê? Como ouvir outra coisa senão seu coração, que, agora estava aos pulos, fazendo-o olhar mais uma vez, mais outra, para aquela que o despertara para o amor.
Pela primeira vez percebera o brilho dos olhos, o frescor dos lábios, o olhar carinhoso...
Hermenegilda...  HER... ME... NE... GIL... DAAAAA...

Ela era linda...


HERMENEGILDA E ADAMASTOR

Hermenegilda era uma mulher simples e bonita, inteligente, bem formada, mas praticamente deixara de viver, desde que seu noivo a abandonara no altar.
Jurara a si mesma nunca mais confiar, nunca mais se entregar a alguém.
Seu coração se fechara, e ela deixara de considerar a hipótese de ter um namorado, de se casar, ter filhos...
Os anos foram se passando e ela ia se dedicando mais e mais ao trabalho, tentando afogar aquela frustração.
A vaidade se fora. Deixara de se cuidar. Os cabelos, loiros e lisos, outrora tão lindos, eram agora amarrados de um modo simples, formando um pequeno rabo, quando não os cortava bem curtos.
Suas roupas não deixavam ver a harmonia de suas linhas. Parecia-se mais com uma austera professora, do que com a jovenzinha gentil e sonhadora de anos atrás.
Curiosamente, com tudo isso, não tornara-se amarga, mas indiferente.
A vida passava e ela não percebia, imersa em seu trabalho.
Acordou, naquela manhã, muito cedo, como era seu costume. Neste dia participaria de mais um seminário sobre o sistema de que era responsável em seu município, e que ocorreria em uma cidade próxima.
Ela gostava daqueles momentos, pois a tiravam da mesmice de sua repartição, e ela podia discutir os assuntos que tanto gostava, com pessoas que faziam parte daquele mundo à parte.
Tomou um rápido banho, maquiou-se levemente, vestiu-se. Há tempos não usava um perfume. Perfumar-se lhe parecia algo despropositado, pois, inconscientemente, temia que algum homem pudesse reparar nela, e era isso que ela evitava, mas, não sabia por que, pegou de uma colônia que ganhara de uma colega, e ousou sonhar, ao sentir aquela inebriante fragrância. 
Na condução que viera buscá-la, passou a olhar a paisagem, vislumbrando aqui e ali uma árvore que se destacava, ou uma pessoa que trabalhava. Viu crianças brincando em uma pequena praça e permitiu-se sorrir.
Ah, há quanto tempo não sorria? Como era bom aquilo. O balanço indo-e-vindo, crianças correndo, uma bola parada...
Passou a recordar os momentos felizes de sua infância, e, imersa em si mesma, chegou ao local do seminário, com pequeno atraso.
Desceu feliz, leve, sorrindo para todos, sem mesmo perceber, feliz que estava, e entrou para o simpósio, percebendo que o assunto discorrido era já conhecido, simplesmente uma atualização das normas.
Sem querer, sorrindo ainda, seus olhos encontraram-se com os dele...
ADAMASTOR!

Ele sempre lhe parecera muito esquisito, cheio de manias, metódico ao extremo, mas alguém que realmente entendia aquele trabalho, e com quem, algumas ocasiões, discutira detalhes importantes.
Naquele momento, percebeu no olhar do Adamastor a solidão que existia em si própria, e conscientizou-se de estar tão sozinha há tanto tempo.
Ruborizou levemente, o que a deixou ainda mais bonita, e então, virou-se para ele, e ...

... sem querer, pela primeira vez em suas vidas, Hermenegilda e Adamastor deixaram de participar do seminário, mesmo continuando presentes naquela sala.

Ela só pensava nele, e ele só pensava nela.

Explicações do Velho Pescador.
Os personagens acima não são apenas ficção, mas retratam pessoas conhecidas, ou não!
Vamos aguardar o desenrolar para dar prosseguimento a este romance.



Exagerada!

Pois é! Tem um monte de histórias de pescador, e muitos dizem que é mentira, mas eu me calo. Quem sou eu para julgar?  Hoje eu...