segunda-feira, 18 de junho de 2012

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Diário de uma Bíblia

Talvez o dia-a-dia de uma Bíblia, contado por ela mesma, nos ajude a valorizar esse momento sublime na vida de um cristão:     a leitura das Sagradas Escrituras.

20 de janeiro:
Passei uma semana calma.
Nas primeiras noites do Ano Novo meu proprietário leu-me diariamente, mas agora parece que me esqueceu.

16 de fevereiro:
Hoje o dia foi de faxina de final de verão.
Fui desempoeirada como outras coisas e recolocada no meu lugar.

24 de março:
Fui utilizada depois do café da manhã por meu proprietário.
Ele analisou alguns textos e me levou ao culto.

8 de maio:
Hoje foi um dia duro de trabalho.
Meu proprietário dirigiu um estudo bíblico e teve que procurar vários versículos.
Em raras vezes os encontrou, apesar de todos estarem nos mesmos velhos lugares.

1 de junho:
Hoje alguém colocou um trevo de 4 folhas entre minhas páginas.

28 de junho:
Fui colocada, juntamente com roupas, e outros objetos, dentro de uma mala. Parece que vamos viajar em férias.

10 de julho:
Ainda estou na mala, apesar de todas as outras coisas já terem sido retiradas.

15 de julho:
Estou novamente em casa, em meu velho lugar.
Foi uma viagem cansativa… Não entendi porque tive que ir…

10 de agosto:
Hoje fui utilizada por Maria.
Ela escreveu para uma amiga e procurou um versículo para ela,
pois seu pai faleceu.

20 de agosto:
Fui desempoeirada, de novo…

Recebido pela internet

Infelizmente é isso o que acontece com a Bíblia em muitos lares dito cristãos.

Vida de Pescador

Pescador sofre!
Pois é, querido leitor.
As pessoas vivem repetindo que pescador é folgado, sossegado, e eu, como Velho Pescador, quero explicar algumas coisas.

Espero que você, ao ler, procure entender, colocando-se no lugar dos pescadores, pobres sofridos, que se preocupam dia e noite com a pescaria, esforçam-se, sofrem com as intempéries, com os insetos, com a falta de conforto do rancho, mesmo assim põem mãos à obra, para conquistar alguns peixes.

Você já viu quanto trabalho tem o pescador?

Convencer a esposa, fazer massas, catar minhocas, caçar insetos, preparar iscas, anzóis, chumbada, bóias. Suja as mãos, e, por vezes, as queima durante o cozimento da massa... E as diversas vezes que fura o dedo com o anzol? Não conta?

Na beira do rio, ao entardecer, ele tem um trabalhão danado para fixar as linhas de espera. Após escurecer, ele não desiste. Continua insistindo na captura das traíras, lobós, tucunarés...

Dorme tarde, acorda cediiiinho, e, bem antes do sol raiar, lá está ele novamente, esperança renovada, persistindo na lida.

No final da pescaria tem que recolher e lavar o barco, juntar as tralhas, limpar o acampamento...   
Não raro, sem ter fisgado nenhum que valha a pena, tem que voltar para casa, tristonho, cansado, mas nunca desanimado.

Em instantes, lá está ele de novo, projetando a nova pescaria, que, essa sim, ele acredita, vai dar bom resultado, vai pegar um montão de peixes.

Começa tuuuudo de novo... Convencer a esposa, fazer massas, caçar insetos, catar minhocas, cortar as iscas, preparar os anzóis, a chumbada, bóias...

É, gente boa...  Não é fácil a vida de pescador.

Velho Pescador

Tiro no Pé?

Cracolândia: promotoria alega que ocupação “afetou os sentimentos” da população de SP e pede R$ 40 milhões
Publicado em 12 de junho de 2012 às 13:29 hs.

Mônica BergamoFolha online
O Ministério Público de São Paulo entrará com uma ação civil pública na tarde desta terça-feira contra o governo do Estado pedindo indenização de R$ 40 milhões por conta da operação policial na cracolândia, iniciada em janeiro.
As promotorias de habitação e urbanismo, saúde pública, inclusão social e infância e juventude alegam que houve danos morais sofridos por usuários agredidos pela Polícia Militar e que a operação também “afetou os sentimentos” da população de São Paulo.
O Ministério Público também entrará com um pedido de liminar (decisão provisória) para que a Polícia Militar se abstenha de realizar as chamadas “procissões do crack” –quando viaturas cercam usuários que estão aglomerados e fazem com que eles andem de um lado para o outro para se dispersar.
Esse tipo de ação, segundo a Promotoria, impede que agentes sociais e de saúde se aproximem dos usuários.
O valor pedido na indenização será destinado ao Fundo Estadual de Reparação dos Interesses Difusos Lesados.
O governo estadual e a Polícia Militar ainda não se manifestaram sobre a ação do Ministério Público. Sua versão será incluída neste texto assim que houver manifestação.

‘DESASTROSA’
O Ministério Público se colocou contra a operação desde o início. Uma semana após o lançamento, eles chegaram a chamar a ação da polícia de “desastrosa”, pois teria boicotado o trabalho que já estava sendo feito na região.
Um inquérito civil foi instaurado para investigar a operação.
Três dias depois, após se reunirem com o Comando da PM e representantes das secretarias de Assistência Social e da Justiça, os promotores recuaram e disseram que tinham feito a avaliação apenas com as informações publicadas na imprensa.   (Grifo meu)

Publicado no http://prosaepolitica.com.br/

Exagerada!

Pois é! Tem um monte de histórias de pescador, e muitos dizem que é mentira, mas eu me calo. Quem sou eu para julgar?  Hoje eu...