sexta-feira, 30 de novembro de 2012

NÃO SEI DE NADA



Penso, logo existo?

Quanto mais eu penso que sei tudo, maior a minha ignorância do que seja tudo.
Há mais coisas que eu não sei do que as coisas que eu sei.
Há muito mais coisas que eu não sei que não sei do que as que eu sei que não sei.
Se eu tiver vontade de lutar e aprender sempre mais, vou descobrir que não sou dono da verdade, e as coisas que hoje sei que sei que sei, vou ver que talvez não saiba, já que não as conheço na totalidade.
O meu universo é tão grande quanto permite o ângulo da minha ótica, porém, o verdadeiro universo é muito maior do que eu possa enxergar, enfim... Não sei!

Eu só sei que nada sei...
... Ou eu não sei que não sei de nada?

Velho Pescador



quinta-feira, 29 de novembro de 2012

ESTADO LAICO





 ESTADO LAICO NÃO ESTADO ATEU!
ARTIGO DE IVES GANDRA DA SILVA MARTINS

JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO



No "Consultor Jurídico", leio artigo de Lenio Streck, eminente constitucionalista gaúcho. Ele, até com certa ironia e um misto de humor britânico e local, destrói todos os argumentos da pretensão de membro do Ministério Público que impôs ao Banco Central 20 dias para retirar das cédulas do real a expressão "Deus seja louvado".

Concordo com todos seus argumentos. Lembro que o referido procurador deveria também sugerir aos constituintes derivados, que são todos os parlamentares brasileiros (513 deputados e 81 senadores), que retirassem do preâmbulo da Constituição a expressão "nós, os representantes do povo brasileiro, sob a proteção de Deus, promulgamos esta Constituição".

Creio, todavia, que por ser preâmbulo da lei suprema, é imodificável. Terá o probo representante do parquet de suportar a referência ao Senhor.

Aliás, é bom lembrar que, sob a proteção de Deus, a Constituição promulgada permitiu que, pelos artigos 127 a 132, tivesse o Ministério Público as relevantes funções que recebeu e que ensejaram ao digno procurador ingressar com a ação anticlerical.

Tem-se confundido Estado laico com Estado ateu. Estado laico é aquele em que as instituições religiosas e políticas estão separadas, mas não é um Estado em que só quem não tem religião tem o direito de se manifestar. Não é um Estado em que qualquer manifestação religiosa deva ser combatida, para não ferir suscetibilidades de quem não acredita em Deus.

Há algum tempo, a Folha publicou pesquisa mostrando que a esmagadora maioria da população brasileira, mesmo daquela que não tem religião, diz acreditar em Deus, sendo muito pequeno o número dos que negam sua existência.

Na concepção dos que entendem que num Estado laico, sinônimo para eles de Estado ateu, só os que não acreditam no criador é que podem definir as regras de convivência, proibindo qualquer manifestação contrária ao seu ateísmo ou agnosticismo. Isso seria uma autêntica ditadura da minoria contra a vontade da esmagadora maioria da população.

Deveria, inclusive, por coerência, o procurador mencionado pedir a supressão de todos os feriados religiosos, a partir do maior deles, o Natal. Deveria pedir a mudança de todos os nomes de cidades que têm santos como patronos e destruir todos os símbolos que lembrassem qualquer invocação religiosa, como uma das sete maravilhas do mundo moderno, o Cristo Redentor, para não criar constrangimentos à minoria que não acredita em Deus.

O que me preocupa nesta onda do "politicamente correto" é a revisão que se pretende fazer de todo o passado de nossa civilização, desde livros de Monteiro Lobato às epístolas de São Paulo -não ficando imunes filósofos como Aristóteles, Platão ou Sócrates, que elogiavam uma democracia elitista servida por escravos.

Talvez o presidente Sarney tenha resumido com propriedade a ação do eminente membro do parquet ao dizer que, com tantos problemas que deve a instituição enfrentar, deveria ter mais o que fazer.

A moeda padrão do mundo, que é o dólar, tem como inscrição "In God We Trust". A diferença é que os americanos confiam em Deus e na sua moeda -nós "louvamos a Deus" na esperança de que também possamos confiar na nossa.

IVES GANDRA DA SILVA MARTINS, 77, advogado, é professor emérito da Universidade Mackenzie, da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército e da Escola Superior de Guerra


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terça-feira, 27 de novembro de 2012

Papai Noel - O que pedir?



PAPAI NOEL? EU NÃO ACREDITO


 






        


Em Papai Noel eu não acredito!
Velhinho mentiroso está ali...
Fica pelas portas, das lojas, do comércio,
incentivando as crianças a pedir

O que pedir, Papai Noel?
Um sapato, uma bola, um carrinho?
Tantas crianças vivendo ao léu
Tanta gente vivendo sem carinho

Ela queria uma boneca, a menina,
que tivesse roupinhas para trocar
O brinquedo que ela viu, lá na vitrina,
e o seu papai nunca pode comprar

Comprar como? Tirar do salário
minguado, com o desemprego às portas?
O preço? Só se for no crediário,
e o pai já não consegue pagar as contas...

O Natal não é presente, não é o velhinho
das barbas brancas, e a roupa em tom vermelho...
É mais que isso, é Jesus que está nascendo
trazendo a vida, em lugar do desespero

Quando Ele chega, altera logo o rumo
da tua vida, faz reviver a Esperança
Leva tuas dores, o desespero, tudo,
e te faz feliz, te faz como uma criança

Deixe-o entrar, pois Ele está batendo,
Jesus está pedindo para entrar.
Abre-lhe a porta, o Natal está chegando
e Jesus, em tua casa quer cear           


Velho Pescador
 




GRATIDÃO




É o teu amor, Senhor que me alimenta,
Que me sustenta a alma agradecida,
Não fosse o teu amparo, o teu carinho,
Eu já teria sucumbido no caminho
E já teria dado adeus à vida...


Nas horas mais difíceis da existência,
Provando o gosto amargo dos fracassos,
Tu me tomas a mão com paciência
E me embala qual criança, em teus braços.

A paz retorna ao meu coração,
Então, retomo a árdua caminhada.
O meu caminho já não é escuro,
Em tuas mãos sinto-me bem seguro,
Pois tua luz me guia nessa estrada...



Zilda Batel     
Marília, Abril/2012.








Exagerada!

Pois é! Tem um monte de histórias de pescador, e muitos dizem que é mentira, mas eu me calo. Quem sou eu para julgar?  Hoje eu...