quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

História de Amor



Eu fui feito para você, e você para mim,
mas eu ainda não sabia disso.
Em certos momentos da vida eu procurava por você,
mas não sabia que te procurava...


Te busquei nos bailes, nos bares,
 nas ruas, nas boates...
Até nas igrejas...  E eu não achava.

O vazio no peito era grande,
a infelicidade sempre presente,
a frustração, a cada manhã...
E eu te procurava.

Tentei aqui e ali,
busquei dentro de mim
chorei...

Mas eu não sabia que estava te procurando.

Um dia, enquanto eu estava distraído, você chegou.
(Eu já não acreditava que você fosse aparecer!)
E você veio de mansinho,
devagarinho,
ocupou o teu lugar,
e aqui estou eu.

Feliz! Completo!
Te achei!

Betinha, eu te amo,
e amar você é bom demais.

06/12/2012
 Feitos um para o outro

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

CARTA AO TEMPO

Caro Senhor Tempo,

Espero que esta o encontre passando bem, 
ou melhor, 
passando o mais devagar possível.

Por aqui vai-se indo
como o Senhor quer e consente,
meio rápido demais para o meu gosto.
Quando vi já era Dezembro.

Foi-se mais um ano.

E com ele foram-se: 

uma quantidade incalculável de amores, 
cores, idades, alguns amigos,
não sei quantos neurônios, 

memórias, remorsos,
desvarios, cabelos, ilusões, alegrias,
tristezas, várias certezas
(se não me engano, treze),
algumas verdades indiscutíveis.

Foi-se o meu gosto por vitrine.

Foi-se quase todo o meu vidro de perfume.
Foi-se meu costume 

de imaginar asneiras à noite.
Foi-se meu forte instinto
de acreditar no que me dizem.
Que pena.

Foi-se o tempo 

em que uma simples farra
não significava, necessariamente,
uma condenação sumária no dia subseqüente.

Foi-se a poupança e o troquinho da gaveta.

Foi-se aquele antigo projeto.
Foram-se exatamente nove virgula seis por cento
de todas as minhas esperanças.

Será que o Senhor não se cansa, seu Tempo?

Não pensa em tirar umas férias,
dar uma pausa, 

respirar um pouco?

Não lhe agrada a idéia de mudar o andamento?

Diminuir o ritmo?


Em vez de tic-tac,

inventar uma palavra mais comprida
para compasso, 
mantra, ícone, diagrama?

Me diga sinceramente:

pra que tanta pressa?

Anda difícil acompanhar seus passos ultimamente.

Não precisa dar meia-volta, eu não espero tanto.

Eternidade? Não. Só queria sua amizade.

Mas já foi o Dezembro e o Janeiro também,
e já vem o carnaval.

Foi-se mais um ano, e já está indo outro.

E o Senhor passou voando,
rebocou os meus momentos,
foi desbotando minhas lembranças.

Carregou mais doze meses, inteiros,

levando cada instante meu de carona.
Tentei voltar atrás em algumas decisões.
Já era tarde. 


Não deixei nada para amanhã.
Mesmo assim não fiz sequer

metade do que pretendia.

Imaginei várias maneiras de estancar os dias,

Segunda, Terça, Quarta, quando via já era Quinta.
Sexta... Sábado... Domingo... 

Pronto.

Pensei em fuga.

Será que existe algum lugar deste mundo
onde as horas não me encontrem?

Fiquei meses trancado em casa. 

Foi inútil.
Lá fora, o Senhor continua passando.
E já passou mais um pouquinho.

Calma, Tempo!

Espere só um minutinho
para eu explicar melhor meu ponto de vista.

Nem todo mundo é pedra,

concorda?

Dito isso, imagine então

quantos pobres mortais 

sofrem da mesma agonia diária:
giros e mais giros nos ponteiros, 

os cantos dos cucos,
as denúncias das sombras, 

os grãos de areia escorrendo...
Parece até hemorragia crônica!

Tudo escapulindo, descendo, subindo,

o frenesi dos dígitos,
um, dois, três, quatro, cinco, cem...

O Senhor vai tirar o pai da forca?

 

 Está fugindo de alguém?

De quem?


De mim?


De ontem?


Eu conheço de cor suas obrigações.

Estou convencido de suas utilidades.

Não fosse o Senhor,

não existiriam saudade, retrato, souvenir,
antigüidade, história, época, período, calendário,
outrora, passatempo, novidade, creme anti-rugas...

Não fosse o Senhor,

não existiriam disputa por pênaltis,
ante­passado, descendente, dia, noite, nada,
não existiria sabedoria, eu sei disso.
Não tome como queixas minhas palavras,
por favor, não tome.

Aqui vai apenas uma súplica.

Ah, se o Senhor fosse mais indulgente,
mais piedoso, mais pensativo, menos estressado,
mais manso, menos rigoroso, um bon-vivant...

E se distraísse aí pelo caminho,

e se deixasse apreciar as paisagens,
e sofresse um devaneio, e ficasse de bobeira,
esquecido das horas, divagando.

Escute aqui, seu Tempo,

que tal deixar passar o resto
e parar quieto um pouquinho?

Adriana Falcão
 

Extraído 
Imagem Clip-art

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

SEXTA-FEIRA

No calendário, à minha frente,
quem olha nunca se engana...
Eu pintei a sexta-feira
como início do fim de semana.

Talvez pesca, talvez festa,

Só vai depender do clima.
Seja lá o que vier,
Segunda-feira, estou por cima.

Sábado e Domingo, descanso...

Passeio com a família,
Igreja, eu sirvo ao Senhor,
E depois, volto à lida.

Semana que vem, começa

com trabalho bom e feliz,
Logo, outra sexta-feira
para compensar o que fiz.


Velho Pescador
><>

Não havia lugar!





Não havia lugar para ele, naquela noite, em Belém
E não há lugar inda hoje em muitas vidas, também!
Alguma vaga em pousada, ou, talvez, hospedaria?
Em Belém José procurava um bom lugar para Maria

“Estamos lotados, sentimos! Procure em outro lugar,
Talvez haja alguma família que os possa alojar”
José, penalizado, olhava a sua bela Maria
O único lugar que encontrara era uma estrebaria...

Recolheu-a ali, com amor, pois ele mesmo sabia
Que nasceria o filho ainda naquele dia
O lugar ele arrumou, limpou o melhor que podia!
Um leito de palha formou para sua amada Maria

Logo o bebê nasceu... E era um lindo menino,
Que logo adormeceu embalado pelos hinos
Que os anjos cantavam, nos céus, e na terra, com muita euforia
“Hoje nasceu o Salvador que consta das profecias”

Era o Senhor de tudo, mas luxo nenhum queria
E nasceu de uma virgem em uma mera estrebaria
Cresceu, e em todo o tempo um ótimo filho seria
Aprendeu a profissão em uma carpintaria

Um dia, aos doze anos, estando em Jerusalém,
Conversava com os doutores, pois era um Doutor, também
Todos ali estranhavam a sua sabedoria
Quem era aquele menino? De onde será que viria?

Onde aprendera as leis e aquela aplicação?
Ele era O Mestre nas leis e o Autor da Salvação!
Adulto, homem formado, aos trinta anos, no Jordão
O Mestre foi batizado, recebendo a confirmação

O profeta João Batista, , batizava no Jordão
E, ao ver Jesus chegar inclinou-se até o chão
“Tu és maior do que eu, ou que qualquer predicado.
Tu és o Cordeiro de Deus que nos livra dos pecados!”

“Tu vens a mim... Quem sou eu para tirar os teus sapatos?
Tu és o Cordeiro de Deus que nos livra dos pecados!”
Obedecendo, batizou-o, então ouviu-se Deus a dizer
Este é o Meu Filho amado E nele eu tenho prazer!

Ao deserto ele foi levado, em jejum, por quarenta dias
O diabo veio tentá-lo pensando que o venceria.
Jesus logo o derrotou, fê-lo sair envergonhado
Pois o Messias prometido estava bem preparado

Começou a fazer milagres, a curar, a ressuscitar
Multiplicar pães e peixes, e muita gente salvar
Durante três anos e meio entre nós ele viveu
E ao final de tudo isso, sua vida ele deu

Morreu numa cruz infame para trazer-nos perdão
E com o seu próprio sangue proporcionou salvação
Ele era a luz do mundo, que veio para salvar
Porém será como Juiz que um dia irá voltar

O Natal foi só um dia,  dentro da eternidade
Porém, foi a morte na cruz que nos trouxe a liberdade.
Hoje, não resista, não... quando à porta ele bater
Para te dar salvação e muito feliz te fazer.



Velho Pescador
04/12/12








                                                                                         Imagem Internet




segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

NOVO ESCÂNDALO



Explicação:
Eu não costumo publicar este tipo de notícia, mas é um assunto tão sórdido, tão safado, que não pude resistir.






Uma montanha de euros entrou em Portugal na mala diplomática de Rosemary Noronha


Na nota anterior dei a pista sobre a existência de uma conta na cidade do Porto (Portugal), na agência central do Banco Espírito Santo, onde foram depositados no 25 milhões de euros. Imediatamente comecei a receber muitas ligações de jornalistas pedindo mais informações a respeito do assunto. Recorri à minha fonte que me deu mais detalhes esclarecedores de como tudo teria ocorrido. Vocês vão cair para trás.

Como já foi tornado público, Rosemary era portadora de passaporte diplomático, mas o que não foi revelado é que ela também era portadora autorização para transportar mala diplomática, livre de inspeção em qualquer alfândega do mundo, de acordo com a Convenção de Viena. Para quem não sabe esclareço que o termo "mala diplomática" não se refere especificamente a uma mala, pode ser um caixote ou outro volume.

Segundo a informação que recebi, Rosemary acompanhou Lula numa viagem a Portugal. Ao desembarcar foi obrigada a informar se a mala diplomática continha valores em espécie, o que é obrigatório pela legislação da Zona do Euro, mesmo que o volume não possa ser aberto.

Pasmem, Rose declarou então que havia na mala diplomática 25 milhões de euros. Ao ouvir o montante que estava na mala diplomática, por medida de segurança, as autoridades alfandegárias portuguesas resolveram sugerir que ela contratasse um carro-forte para o transporte.

A requisição do carro-forte está na declaração de desembarque da passageira Rosemary Noronha, e a quantia em dinheiro transportada em solo português registrada na alfândega da cidade do Porto, que exige uma declaração de bagagem de acordo com as leis internacionais. Está tudo nos arquivos da alfândega do Porto.

A agência central do Banco Espírito Santo na cidade do Porto já foi sondada sobre o assunto, mas a lei de sigilo bancário impede que seja dada qualquer informação. Porém a empresa que presta serviço de carros para transporte de valores também exige o pagamento por parte do depositário de um seguro de valores, devidamente identificado o beneficiário e o responsável pelo transporte do dinheiro.

Na apólice do seguro feito no Porto está escrito: "Responsável pelo transporte: Rosemary Noronha". E o beneficiário, o felizardo dono dos 25 milhões de euros, alguém imagina quem é? Será que ele não sabia? A coisa foi tão primária que até eu fico em dúvida se é possível tanta burrice.

Esses documentos estão arquivados na alfândega do aeroporto internacional Francisco Sá Carneiro, na cidade do Porto. O dinheiro está protegido pelo sigilo bancário, mas os demais documentos não são bancários, logo não estão sujeitos a sigilo. A apólice para transportar o dinheiro para o Banco Espírito Santo é pública, e basta que as autoridades do Ministério Público ou da Polícia Federal solicitem às autoridades portuguesas.

Este fato gravíssimo já é do conhecimento da alta cúpula do governo federal em Brasília, inclusive do ministro da Justiça. Agora as providências só precisam ser adotadas. É uma bomba de muitos megatons, que faz o Mensalão parecer bombinha de festa junina.


Em tempo: Pelo câmbio de sexta-feira, 30/11/12, 25 milhões de euros correspondem a R$ 68 milhões.



Exagerada!

Pois é! Tem um monte de histórias de pescador, e muitos dizem que é mentira, mas eu me calo. Quem sou eu para julgar?  Hoje eu...