sexta-feira, 1 de março de 2013

Aula de Direito



Aula de Direito


Uma manhã, quando nosso novo professor de “Introdução ao Direito” entrou na sala, a primeira coisa que fez foi perguntar o nome a um aluno que estava sentado na primeira fila:
- Como te chamas?
- Chamo-me Juan, senhor.
- Saia de minha aula e não quero que voltes nunca mais! - gritou o desagradável professor.
Juan estava desconcertado. Quando voltou a si, levantou-se rapidamente, recolheu suas coisas e saiu da sala. Todos estávamos assustados e indignados porém ninguém falou nada.
- Agora sim! - e perguntou o professor - para que servem as leis?...
Seguíamos assustados porém, pouco a pouco, começamos a responder à sua pergunta:
- Para que haja uma ordem em nossa sociedade.
- Não! - respondia o professor.
- Para cumpri-las.
- Não!
- Para que as pessoas erradas paguem por seus atos.
- Não!!
- Será que ninguém sabe responder a esta pergunta?!
- Para que haja justiça - falou tímidamente uma garota.
- Até que enfim! É isso... para que haja justiça. E agora, para que serve a justiça?
Todos começávamos a ficar incomodados pela atitude tão grosseira. Porém, seguíamos respondendo:
- Para salvaguardar os direitos humanos...
- Bem, que mais? - perguntava o professor.
- Para diferençar o certo do errado... Para premiar a quem faz o bem...
- Ok, não está mal porém... respondam a esta pergunta: agi corretamente ao expulsar Juan da sala de aula?...
Todos ficamos calados, ninguém respondia.
- Quero uma resposta decidida e unânime!
- Não!! - respondemos todos a uma só voz.
- Poderia dizer-se que cometi uma injustiça?
- Sim!!!
- E por que ninguém fez nada a respeito? Para que queremos leis e regras se não dispomos da vontade necessária para praticá-las?
Cada um de vocês tem a obrigação de reclamar quando presenciar uma injustiça. Todos. Não voltem a ficar calados, nunca mais!
Vá buscar o Juan - disse, olhando-me fixamente.
Naquele dia recebi a lição mais prática no meu curso de Direito.

Quando não defendemos nossos direitos perdemos a dignidade e a dignidade não se negocia. Então aprenda, solidariedade é tudo.


VINGANÇA?



A vingança do amor

 No distrito de Columbia, nos Estados Unidos, um garoto de 14 anos, membro de uma gangue, assassinou um adolescente inocente como prova de coragem para ser aceito pelo grupo.
No dia do julgamento, a mãe do menino assassinado permaneceu em absoluto silêncio. Parecia indiferente. Sua dor era tão grande que não conseguia se manifestar. Assistiu a tudo, observou tudo, ouviu tudo. Ao final, o jovem foi declarado culpado pelo crime.
Depois que a sentença foi anunciada, aquela mãe se levantou lentamente, fixou o olhar diretamente nele e declarou:
- "Eu vou matá-lo!"
A seguir, o jovem foi levado para a detenção para cumprir sua pena.
Passados os primeiros seis meses de prisão, a mãe do rapaz assassinado foi visitar o assassino.
Antes de cometer o crime, o prisioneiro era um menino de rua, sem família, sem ninguém. A mãe do jovem assassinado era sua única visita.
Eles conversaram por algum tempo, e, ao sair, ela deu a ele algum dinheiro para suprir suas pequenas necessidades na prisão. E essa cena passou a se repetir muitas vezes. A senhora começou a visitá-lo regularmente, levando-lhe comida e presentes. Um dia ela perguntou ao rapaz o que ele pretendia fazer da vida depois que saísse da prisão. Ele ficou confuso e cheio de dúvida. Não havia pensado em nada, ainda mais dentro daquela prisão horrível.
Diante da incerteza dele, a boa senhora lhe ofereceu emprego na empresa de um amigo. Em seguida, como ele não tinha família e nem um lugar para morar, ela lhe disponibilizou o quarto vazio de sua casa para que ele morasse ali temporariamente.
Durante quase um ano o rapaz viveu naquele quarto emprestado e comendo as refeições que ela lhe preparava, enquanto continuava trabalhando na firma do amigo da bondosa senhora.
Numa noite, ela o chamou para conversarem, na sala.
Sentada em frente a ele,perguntou:
- Você se lembra do que lhe falei no dia do julgamento, no tribunal?
- Claro que sim. Jamais esquecerei.     
- Bem, cumpri exatamente o que prometi naquele dia. Eu não queria que o garoto que sem razão matou meu filho continuasse vivo neste mundo. Eu desejei profundamente que ele morresse. Esse foi o motivo que me fez arrumar-lhe um trabalho e permitir que você morasse na minha casa. Foi o modo que encontrei para mudá-lo. E aquele garoto de antes não existe mais, o assassino se foi, e você, se quiser, pode continuar aqui. Eu tenho um quarto vazio e gostaria de adotá-lo, se você concordar.  
Esse é o jeito correto de se vingar de alguém que nos tenha feito um grande mal. Toda pessoa, se receber gotas de amor, acabará reencontrando um sentido para sua vida.
Não existe ninguém irrecuperável. O amor é a força que tudo pode mudar. O amor é o meio de matar o homem velho, viva ele em nosso coração ou na vida de alguma pessoa.

A dor da mãe do menino assassinado parecia incurável.
Então ela resolveu vingar-se... com amor.

 Fonte: Jornal GrupoNew  ano 9 Nº 49

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Coração triste?



Força em Tempos de Fraqueza
Por Robert D. Foster

Sem exceção, todos nós estamos sujeitos a enfrentar enfermidades, doenças, enfraquecimento e, por fim, a morte. Não importa quem você seja: rico ou pobre, CEO ou zelador, celebridade mundial ou anônimo. Um dia você vai compartilhar da mesma sentença de obituário atribuída a todos: “Aqui jaz!” Entretanto, antes de darmos o último suspiro, precisamos lidar com fraquezas, sejam elas de natureza física, emocional, profissional ou espiritual. A forma como reagimos em tempos de fraqueza revela nosso caráter e frequentemente serve para moldar nossa vida. 

Um dos meus amigos mais queridos foi Bud Wynthein, jovem fazendeiro alemão que possuía uma visão de vida muito particular e inovadora. Anos atrás, ele e Margaret, sua adorável esposa sueca, cuidavam de uma propriedade rural de centenas de acres, perto de Wasco, Illinois, U.S.A., quando a poliomielite o colocou em um pulmão de aço. Aparentemente as esperanças e sonhos de Bud e Margaret haviam morrido juntamente com o diagnóstico de paralisia e debilidade muscular. 

Bud, porém, recusou-se a ser “derrubado”. Margaret passou a administrar a fazenda com mão de obra assalariada, enquanto Bud iniciava um longo e difícil programa de restauração da parte superior do tronco, já que a inferior estava inutilizada. Uma empresa de equipamentos agrícolas projetou um trator para ele operar sem o uso das pernas. A pólio podia ter afetado seu corpo, mas não incapacitara seu coração, nem sua vontade de viver, ou sua disposição alegre e seu sempre presente sorriso. Sua vigorosa fé em Jesus Cristo não era um meio para escapar da vontade de Deus, mas sim o modo de ver que Sua vontade se realizaria. 

A desvantagem de Bud transformou-se em seu púlpito. Ele deve ter lido o artigo de uma revista intitulado, “Transforme sua enfermidade em recursos”, porque com certeza ele viveu segundo este princípio. O artigo sabiamente dizia: “Frequentemente as doenças geram energias que a saúde possivelmente não poderia gerar.” Por exemplo, as doenças...

  • Ajudam-nos a lembrar da morte.
  • Fazem-nos pensar seriamente sobre Deus.
  • Amolecem nosso coração.
  • Servem para nos “aplainar e humilhar”.
  • Servem para testar nossa fé em Deus.

Pensando assim, o apóstolo Paulo escreveu: 
“...Recebi a dádiva da incapacitação a fim de me manter em contato constante com as minhas limitações. O mensageiro de Satanás fez o que pôde para me derrubar, mas na verdade só conseguiu fazer-me ficar de joelhos. Assim não existe perigo da altivez! Três vezes roguei ao Senhor que o afastasse de mim, mas Ele me disse: ‘A Minhagraça é suficiente, é tudo que você precisa; Minha força opera na sua fraqueza.’  Ao ouvir isso, alegrei-me com minhas fraquezas. Deixei de me concentrar na incapacitação e passei a apreciar a dádiva. Agora, aceito as limitações com bom ânimo – limitações que me fizeram morrer para as prisões, injúrias, necessidades, oposições, insultos. Eu apenas deixo Cristo assumir o controle! E quando mais fraco sou, mais forte me torno” (2 Coríntios 12.7-10 – tradução livre). 

Max Lucado expressou isto da seguinte maneira: “Quando sua fraqueza vier à tona, lembre-se que Deus ainda assim usa você; ofereça-se para uma forma de serviço que exija que você dependa da força Dele. Dependa d’Ele a cada passo do caminho.”  

Texto adaptado de "The Clallenge" (O Desafio), escrito e publicado por Robert D e Rick Foster. Autorização para reprodução desde que com os devidos créditos é concedido e estimulado. Tradução de Mércia Padovani. Revisão e adaptação de J. Sergio Fortes (fortes@cbmc.org.com)

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Dá para fazer melhor




A mãe de 26 anos parou ao lado do leito de seu filhinho, que estava morrendo de leucemia. 
Embora o coração dela estivesse pleno de tristeza e angústia, ela também tinha um forte sentimento de determinação.

Como qualquer outra mãe, ela gostaria que seu filho crescesse e realizasse seus sonhos. Agora, isso não seria mais possível, por causa da leucemia terminal. Mas, mesmo assim, ela queria que o sonho de seu filho se transformasse em realidade. Ela tomou a mão do menino e perguntou: 


- Filho, você alguma vez já pensou o que você gostaria de ser quando crescer? Você já sonhou o que gostaria de fazer com sua vida?

- Mamãe, eu sempre quis ser um bombeiro quando eu crescer!

A mãe sorriu e disse: 


- Vamos ver se podemos transformar esse sonho em realidade.

Mais tarde, naquele mesmo dia, ela foi ao corpo de bombeiro local, na cidade de Phoenix, Arizona, onde se encontrou com um bombeiro de enorme coração, chamado Bob. Ela explicou a situação de seu filho, seu último desejo e perguntou se seria possível dar ao seu filho de seis anos uma volta no carro de bombeiro em torno do quarteirão.

O bombeiro Bob disse:   


- Veja, nós podemos fazer mais que isso! Se você estiver com seu filho pronto às sete horas da manhã, na próxima quarta-feira, nós faremos um bombeiro honorário por todo o dia. Ele poderá vir para o quartel, comer conosco, sair para atender as chamadas de incêndio!"
E se você nos der as medidas dele, nós conseguiremos um uniforme verdadeiro para ele, com chapéu, com o emblema de nosso batalhão, um casaco amarelo igual ao que vestimos e botas também. Eles são todos confeccionados aqui mesmo na cidade e conseguiremos eles rapidamente.

Três dias depois, o bombeiro Bob pegou o garoto Billy, vestiu-o em seu uniforme de bombeiro e escoltou-o do leito do hospital até o caminhão dos bombeiros. Billy ficou sentado na parte de trás do caminhão dos bombeiro, e foi levado ao quartel central.

Ele sentia-se no céu. Ocorreram três chamados naquele dia na cidade de Phoeneix e Billy acompanhou todos os três. Em cada chamada ele foi em veículo diferentes: no caminhão tanque, na vans dos paramédicos e até no carro especial do chefe do corpo de bombeiros. Ele também foi filmado pelo programa de televisão local.

Tendo seu sonho realizado, todo o amor e atenção que foram dispensadas a ele acabaram por tocar Billy tão profundamente que ele viveu três meses mais que todos os médicos haviam previsto.

Uma noite, todas as suas funções vitais começaram a cair dramaticamente e a enfermeira-chefe, que acreditava no conceito que ninguém deveria morrer sozinho, começou a chamar ao hospital toda a família. Então ela lembrou do dia que Billy tinha passado como um bombeiro, e ligou para o chefe e perguntou se seria possível enviar algum bombeiro para o hospital naquele momento de passagem, para ficar com o menino.

O chefe dos bombeiros respondeu: 


- NÓS PODEMOS FAZER MAIS QUE ISSO! Nós estaremos aí em cinco minutos. E faça-me um favor? Quando você ouvir as sirenes e ver as luzes de nossos carros, avise no sistema que não se trata de um incêndio. É apenas o corpo de bombeiros vindo visitar, mais uma vez, um de seus distintos integrantes. E você poderia abrir a janela do quarto dele? Obrigado!

Cinco minutos depois, uma van e um caminhão com escada Magirus chegaram no hospital, estenderam a escada até o andar onde estava Billy e 16 bombeiros subiram pela escada até o quarto de Billy. Com permissão da mãe, eles o abraçaram e seguraram e falaram para ele o quanto eles o amavam.

Com um sopro final, Billy olhou para o chefe e perguntou: 

- Chefe, eu sou mesmo um bombeiro?

- Billy, você é um dos melhores!  disse o chefe.

Com estas palavras, Billy sorriu e fechou seus olhos pela última vez.

E você, diante do pedido de seus amigos, filhos, parentes... Como tem respondido?
 
Espero que você também possa responder: EU POSSO FAZER MAIS QUE ISSO!

Reflita se sua vida tem sido de serviço ao próximo, e tome uma decisão hoje mesmo.
"Assim também vós, quando fizerdes tudo o que vos for mandado, dizei: Somos servos inúteis, porque fizemos somente o que devíamos fazer.” Lucas 17:10

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Exagerada!

Pois é! Tem um monte de histórias de pescador, e muitos dizem que é mentira, mas eu me calo. Quem sou eu para julgar?  Hoje eu...