(des) Imanência?
Mas, se a minha fé acaba
Na dormência, ou na demência,
Desfazendo a imanência
De minh’alma com o Eterno
Eu irei me sentir livre,
Como um pássaro de gaiola.
Mesmo que voe lá fora
Minha vida é um inferno!
É a esperança que se acaba?
E a dúvida, quem explica?
Põe-se a verdade na berlinda
E a vida? Como fica?
Ah, a incerteza é um inferno,
Pois, se sei, como eu nego?
Vou fingir desconhecer?
Jogar fora o seu tesouro,
E sobre o mundo vindouro...
Como eu hei de fazer?
Velho Pescador
E vi um novo céu, e uma nova terra.
Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe.
E eu, João, vi a santa cidade, a nova
Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o
seu marido. E ouvi uma grande voz do céu, que dizia:
- Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com
eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles, e será
o seu Deus. E Deus limpará de seus olhos
toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor;
porque já as primeiras coisas são passadas.
E o que estava assentado sobre o
trono disse:
- Eis que faço novas todas as coisas.
E disse-me:
- Escreve; porque estas palavras são verdadeiras e fiéis.
E disse-me mais:
- Está cumprido. Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o
fim.
A quem quer que tiver sede, de graça lhe darei da fonte da
água da vida.
Quem vencer, herdará todas as coisas; e eu serei seu Deus,
e ele será meu filho.”
Apocalipse 21 versos 1 a 7