quinta-feira, 17 de abril de 2014

Páscoa


JESUS CRISTO

O FILHO DE DEUS

JESUS CRISTO

Mas a morte não pode contê-lo, e


Ele ressuscitou

 

FELIZ PÁSCOA 

"E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos." 
 (Atos 4 : 12)

Velho Pescador

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Sorte de principiantes!



São Paulo, 1963 Uma tarde, batendo papo, o Mauro, o Marcos e eu, combinamos nossa primeira pescaria, para o dia seguinte.
O Mauro, com quinze anos, eu, com treze e o Marcos com doze.
Onde pescar? Na Represa Billings, uma represa linda, cheia de bons peixes, mas bastante distante de onde morávamos.
Que isca levar? O Marquinhos falou de levarmos capim-gordura, que as tilápias gostavam, e aí virou piada, pois o seu sobrenome era Coelho, mas ele estava tão sério que topamos levar uma sacola cheia de capim, além de larvas, massa, minhocas e tudo o mais que achamos contribuir como isca ou ceva.
Combinados! Sairíamos de casa às 5:30, pegando o ônibus para o Parque Dom Pedro II, de onde sairia o outro às 06:15h para o Alto da Serra. Combinados, mas...
O primeiro ônibus atrasou uns quinze minutos, e perdemos o que nos levaria à represa.
Ficamos ali, cheios de capim e de vontade de pescar, pensando: Esperar até 10 horas da manha pelo próximo, ia ser complicado... Haveria outro ponto de pesca?...
Perdidos em nossas elucubrações, não vimos uma Kombi chegar. Por sorte o motorista gritou:
- Lotação para o Riacho Grande..., Lotação para o Riacho Grande...
Lá fomos nós. Embarcamos perua lotada de pescadores, que, por nossa inexperiência patente, começaram a rir de nós.
Um, olhando nossa sacola, dizia:
-Vão fazer salada? Preparados para o almoço?
O outro emendava:
-Vão pescar bodes?
E assim foi durante o trajeto. Todos rindo muito de nossa isca.
Ao chegarmos na represa, o pessoal se espalhou, enquanto nós, adolescentes, nos juntamos em um ponto que escolhemos, e fizemos a ceva com um feixe de capim, que amarramos na ponta de uma vara comprida. Jogamos mais algum farelo por ali, e fomos preparar a tralha.
Logo percebíamos o movimento dos peixes no capim.
Iscamos com uma folhinha do próprio capim, lançando-a com o auxílio de uma pequena bóia, ao lado do feixe, e logo víamos a linha correr. Uma boa tilápia, seguida de outra, e mais outra...

Enquanto isso os outros pescadores só pegavam pequenos peixes, e se aproximaram um pouco do nosso grupinho, mas não tinham a “mesma técnica”, e não obtiveram bons resultados.
No retorno, na van, nosso samburá estava cheio de lindas tilápias, todas na média de 900g a 1k, enquanto os demais tinham pouquíssimos peixes, todos pequenos.
A brincadeira virou...
Começamos a perguntar se eles não gostavam de tilápias grandes, se as panelas que dispunham em casa seriam pequenas, e coisas assim, mas logo percebemos que era melhor o silêncio, pois alguns pescadores ficaram muito revoltados com a nossa “sorte”.
E foi pura sorte, mesmo...
Sorte de principiantes!

terça-feira, 15 de abril de 2014

Sou apenas "eu"


Escrevi estes versos para algumas pessoas de um determinado sitio de poesia, que nunca estão satisfeitas, nunca gostam de nenhum escrito.

Sou apenas "eu"!


Eu não vivo para rimar, porém escrevo
Não escrevo, para viver, porém eu vivo
Não me arrolo o título de poeta,
Mas poetizo.

Invento versos, em idéias elocubro
E vou rimando, porém não é uma sina
Um dia, qualquer dia, eu me descubro
E se me descobrir, melhoro a rima

Se não gostou de mim, ou da poesia, ora,
Busque noutra freguesia, sem demora,
Porém, não critique demais.

Sou apenas um Velho Pescador,
Se quer ler algum grande escritor,
Leia o Vinícius de Moraes.



Velho Pescador




E eu, sou o Arthur

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Pede Perdão

Exposição de Orquídeas em Marília-SP Abril/14


Quando pensares que venceste em tua vida,
E te esqueceres que nem tudo inda viveste,
E, na loucura, imaginares escondidas
Todas as culpas que ficaram, do que fizeste

Mesmo que creias que ninguém mais te acusa,
Que a consciência  já esta amortecida,
E não virá à tona o que esqueceste, Cuida! 
Não fugirás, jamais, da culpa esquecida

Um dia, em teu caminho, encontrarás
Aquilo que tu nunca desejaras.
Então, como te defenderás
Se, de inopino, vem o que não esperavas?

Há uma atitude só que pode mudar isso,
Esse destino tão cruel que apavora
Busque nas lembranças, perdoa o esquecido
Peça perdão pelo que fizeste outrora.

Então, a paz inundará a tua vida
Ficarás mais leve, livre da acusação
Assume hoje a lição que Cristo ensina
Perdoa sempre, sê humilde, pede perdão.

Velho Pescador

A ELASTICIDADE DOS PEIXES

Olá!
Em Novembro de 2012, postei, em outro blog, um artigo que chamou a atenção "do mundo científico" (rs), relacionado à mudança que ocorre no tamanho dos peixes, para mais e para menos, dependendo o momento.
Não acredita? Veja abaixo:



A ELASTICIDADE DOS PEIXES
Ou chamo de  “efeito-sanfona”?
Dizem que pescador é mentiroso, e há muitos que o são, mas, se há um bicho que aumenta e diminui de tamanho e de peso, é o peixe. Nunca vi coisa igual!
O tamanho dele continua variando independentemente do tempo em que foi a pescaria.
Quando você fisga o bicho, calcula que ele tenha quatro quilos. Ao vê-lo, ainda na água, acha que deva ter cinco a seis quilos. Se você estiver em um pesqueiro, na hora de pagar, você acha que tem um quilo e meio, mas paga por sete quilos.  Chegando em casa percebe que ele mal alcança os dois quilos e meio.
Será que desidratou?
Mas não, não para por aí, não...
Nos dias seguintes, quando o pescador vai contar aos amigos, o peixe já está crescendo de novo. Quinze...  dezesseis, vinte quilos... E assim vai.
Essa variação se aplica também ao tamanho.
Eu já vi sujeitos contando que fisgaram lambaris deeeesseeeee tamanho, e não duvido, pois tenho experiência, e sei que peixe varia muito de tamanho e peso...
Ou não, como diria o Aurélio.

Segundo o Professor Doutor O.R.Anderson, "essa variação de peso e tamanho dos peixes está de acordo com a Teoria da Relatividade dos pescadores", Enquanto o Professor Doutor C.R.Anderson, sugeriu uma nova unidade de medida, o KgE, que nos coube definir, e você passa a conhecer agora:

KgE = Quilograma Emoção

KgE =  É uma Unidade de peso relativa, imensurável, correspondente ao Kg em condições especiais, variável de forma inconstante e ilimitada, para mais ou para menos, dependendo de circunstâncias específicas ou não.

Usa-se esta Medida de Massa para evitar constrangimentos aos Pescadores, Caçadores e Contadores de Causos, e explicar diversos outros contecimentos especiais.

Equivalencias:         Algumas pessoas substituem o KgE pelos termos equivalentes “tamanhinho” e “tamanhão”, que podem ser explicados da seguinte forma, a mesma, por sinal.

Tamanhinho:           Pode, ou não, equivaler a 1g, 10g, 100g, 1kg ou seus múltiplos.
Tamanhão:              Pode, ou não, equivaler a 1g, 10g, 100g, 1kg ou seus múltiplos.


Na continuação do estudo, vamos definir o Kgf+E

KgfE - Quilograma-força Emoção:

Aplicando-se a Teoria da Inconsistência, de Roldan, em conjunto com a Especificidade incongruente,
temos X = Kgf+T . Peixe, ou X = Kgf-T . Peixe, 
onde X (Emoção) continua sendo incógnita variável, indiferentemente do resultado da Equação, para mais ou para menos.

Aplica-se também a abreviatura KgE.


Velho Pescador
Republicação

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Rio poético - Republicação

 
 
 
 
Rio Tinguá...

Rio bonito,  rio querido!
Até peixes coloridos
existem para te enfeitar.
Você nunca causa enchente
para não molestar a gente
da casa do Coronel.


Rio Tinguá...

Rio perene, rio valente!
Nem mesmo a seca mais brava
é capaz de te secar.
Dessa forma, te aproveitam,
dia-a-dia, o ano inteiro
na casa do Coronel.


Rio Tinguá...

Rio querido, de água limpa
que serve para fazer a comida
e serve para refrescar.
Tua água é tão gostosa
e dá vida nova às rosas
da casa do Coronel.


Rio Tinguá...

Rio maneiro, sossegado,
onde pode brincar, sem cuidado,
a filha do Coronel.
Te olhando, me pego a pensar
que seria quase o céu
se todo rio fosse Tinguá
e todo homem um coronel.


Velho Pescador  1996

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

A FACE NEGRA DO BRASIL!

A FACE NEGRA DO BRASIL!A FACE NEGRA DOBRASIL!


Como diz o bom Ramalho
Isso é que vida de gado!
Segue gado brasileiro
Eita rebanho cansado!
Enquanto fazem banquete
O gado passa a pão!
e com jogo de cintura
economiza a ração!
Eita gado esforçado
nunca perde a ilusão!
alguém disse na tv
vai em queda a inflação!
Isso é que é vida de gado!
Finge não ver a ganância
E apesar de tapeado
gado não perde a esperança!
Mesmo sendo castigado
Leva o fardo da indecência
E quando fica doente
É só assinar sentença!
Pro gado se aposentar
Dá-lhe fé e muita prece
É só Deus pra ajudar
Gado bom no INSS!
Pobre gado adaptado
A escassez e ao solavanco
Paga o juro abusivo
Quando precisa do banco
gado paga mil impostos
e o dinheiro vai pro ralo
desce na estação da chuva
e o gado morre afogado!
Gado não tem segurança
Também tem gado bandido!
E a boiada que lhe escapa
É quem lhe paga o presídio!
Se escapa do boi bandido
Pobre do gado assaltado!
Se for num fim de semana
Sem B.O. e sem delegado!
O rebanho até que tenta
brigar pelo seu tostão!
Mas de nada lhe adianta
Ainda é gado no busão!
Segue o gado e tenta greve
Do chicote tenta a fuga!
Greve do gado bancário!
Greve do gado que educa!
Mas não adianta pedir
que lhe abaixem os chicotes
que as lapadas cortam o bolso
por culpa de uns black blocs!
Só nos resta a jornada
De janeiro a janeiro!
Que a turma do mensalão
lava o nosso dinheiro!
isso que é vida de gado
De um bom gado brasileiro
aguenta porque tem raça
porque é um gado guerreiro!
Segue o gado na estrada
Do massacre incessante!
quando vão olhar pro gado
e aliviar no berrante?

(17/10/2013)

Recomeço é o pseudônimo de uma excelente poetisa, que publica no luso-poemas  (www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=259062#ixzz2nup16Bsp), e que me permite, vez por outra, trazer para cá algumas de suas pérolas.

Velho Pescador.

Exagerada!

Pois é! Tem um monte de histórias de pescador, e muitos dizem que é mentira, mas eu me calo. Quem sou eu para julgar?  Hoje eu...