segunda-feira, 28 de maio de 2012

Teimoso ...

Teimoso Demais Para Perguntar Qual A Direção?
Por Robert J. Tamasy
Em sua opinião, quais as invenções que exerceram maior impacto na humanidade?  Seria impossível compilar uma relação completa, mas certamente entre as mais significativas estariam inovações como a luz elétrica, o automóvel, o avião, as fibras sintéticas, o computador pessoal, a Internet, o telefone celular.  Você provavelmente pensará em muitas outras, mais uma ferramenta mais recente que eu acrescentaria à lista seria o sistema de posicionamento global  (GPS). 

Para pessoas com “deficiência direcional”, como eu, o GPS é uma dádiva.  Se você me dissesse como chegar a um lugar dez vezes, provavelmente eu teria que perguntar-lhe uma décima primeira vez.  Por qualquer razão, minha mente não retém informações lineares tais como chegar a um destino que eu não visito com frequência.  Assim, possuir um GPS é de grande ajuda, principalmente quando em visita a uma cidade pouco conhecida.

Já se observou que muitos homens são particularmente relutantes quanto a pedir informações;  eles se orgulham de poder chegar a um destino sem a ajuda de ninguém –humana ou tecnológica.  Para mim, porém, isso não faz muito sentido.  Se o seu intento é chegar a um lugar por que não tentar conhecer a melhor e mais eficiente rota?

 E se houvesse um GPS disponível para traçar a rota pelo território frequentemente duro e imprevisível da nossa vida diária?  Qual a melhor carreira para mim?   Será esta uma boa ocasião para trocar de emprego?  Como podemos reinventar o nosso negócio a fim de chamar a atenção de um mercado em mudanças?  Quando eu deveria fazer esse investimento?  Onde está aquela pessoa-chave para a equipe que estamos procurando?   Qual a melhor maneira de equilibrar vida pessoal e profissional?  Como eu saio do débito? 

Na verdade, já existe um “dispositivo” assim.  Nós o conhecemos com o nome de Bíblia.   Também podemos chamá-la de GPS – God’s Positioning System (Sistema de Posicionamento de Deus).  Deixe-me explicar: 

Confie no “navegador”.  Quando usamos um GPS num carro, ele nos serve melhor quando confiamos nas informações para nos guiar ao nosso destino.   Tempo e experiência me ensinaram que Deus quer ser o nosso navegador na travessia da vida.   Anos atrás aprendi estes versículos, que têm servido como um lembrete constante: “Confie no Senhor de todo o seu coração e não se apoie em seu próprio entendimento;  reconheça o Senhor em todos os seus caminhos, e Ele endireitará as suas veredas”  (Provérbios 3:5-6). 



Esteja disposto a mudar de direção.
Quando usamos um GPS no carro, se fizermos uma conversão incorreta vamos ouvi-lo dizer: “recalculando”.  Ele então vai revisar as informações para nos manter no rumo do nosso destino.  De modo similar, se estivermos dispostos a confiar em Deus, Ele irá redirecionar a nossa vida, corrigir nossas decisões e ajustar nossos planos para nos capacitar a atingir nossas metas e objetivos, pessoal e profissionalmente.  “Em seu coração o homem planeja o seu caminho, mas o Senhor determina os seus passos”  (Provérbios 16:9). 

Permaneça confiante mesmo quando as vizinhas não forem conhecidas.  Quando dirigimos um carro e confiamos em seu GPS há momentos em que perguntamos:  “Esta direção está certa?”   Geralmente, deixar de confiar no GPS e começar a confiar em nosso próprio julgamento e intuição ocorre quando estamos em dificuldade e nos sentimos perdidos, longe de onde queríamos estar.   Por isso é importante confiar na sabedoria e orientação de Deus.  “’Porque sou Eu que conheço os planos que tenho para vocês’, diz o Senhor, ‘planos de fazê-los prosperar e não de lhes causar dano, planos de dar-lhes esperança e um futuro’”  (Jeremias 29:11). 

Como você está viajando através da vida hoje?  Onde está obtendo a orientação que precisa para a jornada? 



Texto de Robert J. Tamasy, vice-presidente de comunicações da Leaders Legacy, corporação beneficente com sede em Atlanta. Georgia, USA.  Com mais de 30 anos de trabalho como jornalista, é co-autor e editor de nove livros.Tradução de Mércia Padovani. Revisão e adaptação de J. Sergio Fortes (fortes@cbmc.org.com)




Questões Para Reflexão ou Discussão

1.    Descreva sua experiência usando um GPS.  Você o achou útil? 
Por quê?
2.    Como você reage à ideia de ter a Bíblia como GPS – Sistema de Posicionamento de Deus?  Explique sua resposta.
3.    Por que, em sua opinião, algumas pessoas acham difícil perguntar a direção, seja viajando ou na vida em geral?
4.    Como você acha que a Bíblia pode ser usada mais eficazmente para proporcionar a direção tão necessária para as preocupações pessoais e profissionais? 


Nota.:  Desejando considerar outras passagens da Bíblia relacionadas ao tema, sugerimos Salmos 37:4-5;  Provérbios 11:14;  15:22;  20:18;  Jeremias 29:12-14;  33:2-3;  João 10:1-15;  14:5-6. 

Publicado por

MANÁ DA SEGUNDA
www.cbmc.org.br           
28 de maio de 2012
Quatorze anos servindo as comunidades empresarial e profissional


sábado, 26 de maio de 2012

NOTA DE FALECIMENTO


É com muita tristeza que lhe participamos o falecimento de um amigo muito querido chamado BOM SENSO e que viveu muitos e muitos anos entre nós.
Ninguém conhecia com precisão a sua idade porque o registro do seu nascimento foi desclassificado há muito tempo, tamanha a sua antiguidade, mas lembramo-nos muito bem dele, principalmente pelas suas lições de vida como:
- O mundo pertence àqueles que se levantam cedo.
- Não podemos esperar tudo dos outros.
- O que me acontece pode ser em parte também por minha culpa.
O BOM SENSO só vivia com regras simples e práticas como não gastar mais do que se tem e de claros princípios educativos como são os pais quem dão a palavra final.
Acontece que o BOM SENSO começou a perder o chão quando os pais passaram a atacar os professores, que acreditavam ter feito bem o seu trabalho querendo que as crianças aprendessem o respeito e as boas maneiras.
Sabendo que um educador foi afastado ao repreender um aluno por comportamento inconveniente na aula, agravou-se o seu estado de saúde.
Deteriorou-se mais ainda quando as escolas foram obrigadas a ter autorização dos responsáveis até para um curativo no machucado de um aluno – sequer podiam informar aos pais de outros perigos mais graves incorridos pela criança.
Enfim, o BOM SENSO perdeu a vontade de viver quando percebeu que os ladrões e os criminosos tinham melhor tratamento do que as suas vítimas.
Também recebeu fortes golpes morais e físicos quando a Justiça decidiu que era crime defendermo-nos de algum ladrão na nossa própria casa, enquanto a este é dada a garantia de poder queixar-se por agressão e atentado à integridade física …
O BOM SENSO perdeu definitivamente toda a confiança e a vontade de viver quando soube que uma mulher, por não perceber que uma xícara de café quente iria queimar-lhe, ao derramá-lo em uma das pernas, recebendo por isso uma colossal indenização do fabricante da cafeteira elétrica.
Certamente você já reconheceu que a morte do BOM SENSO foi precedida pelo falecimento:
- dos seu pais: Verdade e Confiança.
- da sua mulher: Discrição.
- de seus filhos: Responsabilidade e Juízo.
Então, o BOM SENSO deixa o seu lugar para três falsos irmãos:
- Eu conheço os meus direitos e também os adquiridos.
- A culpa não é minha.
- Sou uma vítima da sociedade.
Claro que não haverá multidão no seu enterro, porque já não temos muitas pessoas que o conheçam bem e poucos se darão conta de que ele partiu.
Mas, se você ainda se recorda dele, caso queira reavivar a sua lembrança, previna todos os seus amigos do desaparecimento do saudoso BOM SENSO.
Ou então não faça nada, deixe tudo como está!
Um dia, todos lamentarão pela falta que o BOM SENSO faz”


Recebido por e-mail
Nota: Este artigo ficará aberto para edição, pois há muito que se lamentar pela falta do BOM SENSO.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Um docinho diferente

Fiz um doce diferente, vou trazer procê provar
Ele mexe com as idéias da gente, isso não dá pra negar
Inventei ingredientes na hora de preparar
O resultado espantou quem dele experimentou
Mas ninguém quis reclamar.

Usei cebola, pepino, goiabas, maracujá...
Berinjela bem madura, moranga, e um cajá.
Melão caipira, duas mangas, melancia fatiada,
Casca de jabuticaba, e botei pra cozinhar

Deixei umas horas no fogo, aí é que fui me lembrar
Não tinha posto açúcar, e aquilo já ia queimar...
Joguei caldo de laranja, aí pude adoçar
Porém, não seja indiscreto.
Pus um ingrediente secreto, que eu não quero contar.
Fui mexendo, fui mexendo, até aquilo apurar

Na pedra eu derramei, então aquilo cortei
Em pedacinhos, é melhor!
Passei no açúcar cristal e na canela em pó.
Guardei na tigela tampada, que é para melhor conservar.
O gostinho do jiló e o cheiro do jatobá
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Ah, A cor é que não ficou muito boa.
Nem a consistência, também.
O sabor, então, ninguém aguenta!
Quer provar?


Eis-me aqui.

Derreado pelo tempo de labuta
Afadigo-me ainda, por um tempo.

Não sei por que ainda me apoquento
se um dia, talvez breve, acaba a luta.

Se o Senhor me chama, eis-me aqui, pronto
Mesmo com a tarefa incompleta.
Quanto tempo eu gastei, como um tonto
Ao invés de cumprir a minha meta.

Agora, ainda é dia, vou falar
Da salvação em Cristo, o meu Senhor
Hinos de louvor eu vou cantar
Contar do Evangelho de amor.

Falar de alguém que um dia, numa cruz
Mesmo sendo Deus, se entregou
E ali, no meu lugar, o bom Jesus
A sua grande obra completou.

Eu sei, sou salvo, com certeza.
Não vivo mais eu para o pecado.
Jesus Cristo mudou minha natureza
Pelo Espírito Santo fui “carimbado”.

Agora, é viver em alegria,
Vivendo a cada, sem temor
Pregar o Evangelho, enquanto é dia.
Ansiando pela volta do Senhor

Elio
07/12/2011

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Adamastor e Hermenegilda

Pois é! Quem diria?
 Adamastor, conhecido por sua vontade de arrumar uma namorada bonita, rica, elegante, simpática e discreta, já andava meio desanimado por tanto tempo passado sem conseguir seu intento.  A esta altura, ele já estava achando que a namorada não precisava mais ser tããããão bonita, ou rica, ou elegante, ou simpática, muito menos tããããão discreta. Sendo uma moça, mesmo que não tãããão moça, já serve, pois a idade vem, os cabelos se vão...
Pobre Adamastor.
Acontece que, dia destes, chamado a participar de um simpósio sobre o sistema pelo qual ele responde em seu município, que se daria em cidade próxima, acordou atrasado, mas bem disposto, como sempre. Tomou um banho rápido, passou o desodorante, a colônia, vestiu-se primorosamente, como é o seu jeito, apressadamente mas não tããããão depressa.
Pegou o seu carro e dirigiu até à o trabalho, donde seguiu viagem, em companhia de algumas jovens senhoras, ou quiçá, senhoritas.
Todas mostraram-se encantadas com a gentileza, o sorriso cativante e o perfume inebriante do nosso querido amigo.
Chegados ao destino, mal tem início o simpósio, Adamastor percebeu que a prócer daquela área estava mancomunada com um esbirro, preparando armadilhas a fim de diminuí-lo aos olhos dos demais, desgostosa que estava de sabê-lo ali, já que o mesmo era quem mais profundamente conhecia aquele trabalho, talvez quem deveria dirigir os trabalhos.
Consternado, tentando manter-se calmo, aplicava-se a cada momento em se livrar dos laços armados, pois, instintivamente, sentia que o queriam derrubar.
Em dado momento, ao virar-se para a direita, viu o olhar de Hermenegilda.
Muito mais que isso. Ah, Hermenegilda...

Como não a percebera antes? Ela que, em todas as oportunidades, mostrava-se solícita, figura benfazeja... Ruborizou-se ao perceber a simpatia e carinho explicitados naquele olhar. Sorriu. Via nela mais que uma aliada, com quem poderia se conluiar contra aquela maquiavélica prócer.
Viu-a como nunca havia visto alguém...
Tentou voltar ao tema em discussão, mas quê? Como ouvir outra coisa senão seu coração, que, agora estava aos pulos, fazendo-o olhar mais uma vez, mais outra, para aquela que o despertara para o amor.
Pela primeira vez percebera o brilho dos olhos, o frescor dos lábios, o olhar carinhoso...
Hermenegilda...  HER... ME... NE... GIL... DAAAAA...

Ela era linda...


HERMENEGILDA E ADAMASTOR

Hermenegilda era uma mulher simples e bonita, inteligente, bem formada, mas praticamente deixara de viver, desde que seu noivo a abandonara no altar.
Jurara a si mesma nunca mais confiar, nunca mais se entregar a alguém.
Seu coração se fechara, e ela deixara de considerar a hipótese de ter um namorado, de se casar, ter filhos...
Os anos foram se passando e ela ia se dedicando mais e mais ao trabalho, tentando afogar aquela frustração.
A vaidade se fora. Deixara de se cuidar. Os cabelos, loiros e lisos, outrora tão lindos, eram agora amarrados de um modo simples, formando um pequeno rabo, quando não os cortava bem curtos.
Suas roupas não deixavam ver a harmonia de suas linhas. Parecia-se mais com uma austera professora, do que com a jovenzinha gentil e sonhadora de anos atrás.
Curiosamente, com tudo isso, não tornara-se amarga, mas indiferente.
A vida passava e ela não percebia, imersa em seu trabalho.
Acordou, naquela manhã, muito cedo, como era seu costume. Neste dia participaria de mais um seminário sobre o sistema de que era responsável em seu município, e que ocorreria em uma cidade próxima.
Ela gostava daqueles momentos, pois a tiravam da mesmice de sua repartição, e ela podia discutir os assuntos que tanto gostava, com pessoas que faziam parte daquele mundo à parte.
Tomou um rápido banho, maquiou-se levemente, vestiu-se. Há tempos não usava um perfume. Perfumar-se lhe parecia algo despropositado, pois, inconscientemente, temia que algum homem pudesse reparar nela, e era isso que ela evitava, mas, não sabia por que, pegou de uma colônia que ganhara de uma colega, e ousou sonhar, ao sentir aquela inebriante fragrância. 
Na condução que viera buscá-la, passou a olhar a paisagem, vislumbrando aqui e ali uma árvore que se destacava, ou uma pessoa que trabalhava. Viu crianças brincando em uma pequena praça e permitiu-se sorrir.
Ah, há quanto tempo não sorria? Como era bom aquilo. O balanço indo-e-vindo, crianças correndo, uma bola parada...
Passou a recordar os momentos felizes de sua infância, e, imersa em si mesma, chegou ao local do seminário, com pequeno atraso.
Desceu feliz, leve, sorrindo para todos, sem mesmo perceber, feliz que estava, e entrou para o simpósio, percebendo que o assunto discorrido era já conhecido, simplesmente uma atualização das normas.
Sem querer, sorrindo ainda, seus olhos encontraram-se com os dele...
ADAMASTOR!

Ele sempre lhe parecera muito esquisito, cheio de manias, metódico ao extremo, mas alguém que realmente entendia aquele trabalho, e com quem, algumas ocasiões, discutira detalhes importantes.
Naquele momento, percebeu no olhar do Adamastor a solidão que existia em si própria, e conscientizou-se de estar tão sozinha há tanto tempo.
Ruborizou levemente, o que a deixou ainda mais bonita, e então, virou-se para ele, e ...

... sem querer, pela primeira vez em suas vidas, Hermenegilda e Adamastor deixaram de participar do seminário, mesmo continuando presentes naquela sala.

Ela só pensava nele, e ele só pensava nela.

Explicações do Velho Pescador.
Os personagens acima não são apenas ficção, mas retratam pessoas conhecidas, ou não!
Vamos aguardar o desenrolar para dar prosseguimento a este romance.



quarta-feira, 23 de maio de 2012

ORAÇÃO: DIÁLOGO OU MONÓLOGO?



CRISTÃO:     Pai nosso que estais no céu...
DEUS:    Sim? Estou aqui.

CRISTÃO:     Por favor, não me interrompa, estou orando!
DEUS:    Mas você me chamou!

CRISTÃO:     Chamei? Eu não chamei ninguém. Estou orando. Pai nosso que estais no céu...

DEUS:    Aí..., você chamou de novo.

CRISTÃO:     Fiz o que?

DEUS:    Me chamou. Você disse: Pai nosso que estais no céu. Estou aqui. Como é que Posso ajudá-lo?

CRISTÃO:     Mas eu não quis dizer isso. É que estou orando. Oro o “Pai Nosso” todos os dias, me sinto bem orando assim. É como se fosse um dever. E não me sinto bem se não fizer isso...

DEUS:    Mas como você pode dizer Pai Nosso, sem lembrar que todos são seus irmãos, como pode dizer que estais no céu, se você não sabe que o céu é a paz, que o céu é amor a todos?
CRISTÃO:     É..., realmente ainda não havia pensado nisso.

DEUS:    Mas, prossiga sua oração.

CRISTÃO:     Santificado seja o Teu nome...
DEUS:    Espere aí! O que você quer dizer com isso?

CRISTÃO:     Quero dizer... quer dizer, é... sei lá o que significa. Como é que vou saber?    Faz parte da oração, só isso!
DEUS:    Santificado significa Santo, Sagrado, Digno de respeito.

CRISTÃO:     Agora entendi. Mas nunca havia pensado no sentido dessa palavra: Santificado ... "Venha a nós o Teu reino, seja feita a Tua vontade, assim na terra como no céu..."

DEUS:    Está falando sério?

CRISTÃO:     Claro! Porque não?

DEUS:    E o que você faz para que isso aconteça?

CRISTÃO:     O que faço? Nada! É que faz parte da oração! Além disso seria bom que o Senhor tivesse um controle de tudo o que acontecesse no céu e na terra também.

DEUS:    Tenho controle sobre você?

CRISTÃO:     Bem, eu freqüento a igreja!

DEUS:    Não foi isso que Eu perguntei. Que tal o jeito que você trata os seus irmãos, a maneira com que você gasta o seu dinheiro, o muito tempo que você dá à televisão, à internet, às coisas que você corre atrás, e o pouco tempo que você dedica a Mim?

CRISTÃO:     Por favor. Pare de criticar!
DEUS:    Desculpe. Pensei que você estava pedindo para que fosse feita a minha vontade. Se isso for acontecer tem que ser com aqueles que oram, mas que aceitam a minha vontade, o frio, o sol, a chuva, a natureza, a comunidade.


CRISTÃO:     Está certo, tens razão. Acho que nunca aceito a sua vontade, pois reclamo de tudo: se manda chuva, peço sol, se manda o sol reclamo do calor, se manda frio, continuo reclamando, se estou doente peço saúde, não cuido dela, deixo de me alimentar ou como muito...
 
DEUS:    Ótimo reconhecer tudo isso. Vamos trabalhar juntos Eu e você, mas olha, vamos ter vitórias e derrotas. Eu estou gostando dessa nova atitude sua.

CRISTÃO:     Olha Senhor, preciso terminar agora. Esta oração esta demorando muito mais do que costuma ser. Vou continuar: "o pão nosso de cada dia nos daí hoje..."
DEUS:    Pare aí! Você está me pedindo pão material? Não só de pão vive o homem, mas também da minha palavra. Quando me pedires o pão, lembre-se daqueles que nem conhecem pão. Pode pedir-me o que quiser, desde que me veja como um Pai amoroso! Eu estou interessado na próxima parte de sua oração. Continue!

CRISTÃO:     "Perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido"
DEUS:    E o seu irmão desprezado?

CRISTÃO:     Está vendo? Olhe Senhor, ele já me criticou várias vezes e não era verdade o que dizia. Agora não consigo perdoar. Preciso me vingar.
DEUS:    Mas, e sua oração? O que quer dizer sua oração? Você me chamou, e eu estou aqui, quero que você saia daqui transformado, estou gostando de você ser honesto. Mas não é bom carregar o peso da ira dentro de você, não acha?

CRISTÃO:     Acho que iria me sentir melhor se me vingasse!

DEUS:    Não vai não! Vai se sentir pior. A vingança não é tão doce quanto parece. Pense na tristeza que me causaria, pense na sua tristeza agora. Eu posso mudar tudo para você. Basta você querer.

CRISTÃO:     Pode? Mas como?

DEUS:    Perdoe seu irmão, Eu perdoarei você e te aliviarei

CRISTÃO:     Mas Senhor, eu não posso perdoá-lo.

DEUS:    Então não me peças perdão também!


CRISTÃO:     Mais uma vez está certo! Mais do que quero vingar-me, quero a paz com o Senhor. Esta bem, esta bem; eu perdôo a todos, mas ajude-me Senhor. Mostre-me o caminho certo para mim e meus inimigos.

DEUS:    Isto que você pede é maravilhoso, estou muito feliz com você. E você como está se sentindo?

CRISTÃO:     Bem, muito bem mesmo! Para falar a verdade, nunca havia me sentido assim! É tão bom falar com Deus.

DEUS:    Ainda não terminamos a oração. Prossiga...

CRISTÃO:     "E não deixeis cair em tentações, mas livrai-nos do mal..."

DEUS:    Ótimo, vou fazer justamente isso, mas não se ponha em situações onde possa ser tentado.

CRISTÃO:     O que quer dizer com isso?

DEUS:    Deixe de andar na companhia de pessoas que o levam a participar de coisas sujas, intrigas, fofocas. Abandone a maldade, o ódio. Isso tudo vai levá-lo para o caminho errado. Não use tudo isso como saída de emergência!

CRISTÃO:     Não estou entendendo!

DEUS:    Claro que entende! Você já fez isso comigo várias vezes. Entra no erro, depois corre me pedir socorro.

CRISTÃO:     Puxa... Como estou envergonhado!

DEUS:    Você me pede ajuda, mas logo em seguida volta a errar de novo, para mais uma vez vir fazer negócios comigo!

CRISTÃO:     Estou com muita vergonha, perdoe-me Senhor!

DEUS:    Claro que perdôo! Sempre perdôo a quem está disposto a perdoar também, mas não esqueça, quando me chamar, lembre-se de nossa conversa, medite cada palavra que fala! Termine sua oração.

CRISTÃO:     Terminar? Há, sim, "Amém!"

DEUS:    O que quer dizer amém?

CRISTÃO:     Não sei. É o final da oração.

DEUS:    Você só deve dizer amém quando aceita dizer tudo o que eu quero, quando concorda com minha vontade, quando segue os meus mandamentos, porque AMÉM! Quer dizer: assim seja, concordo com tudo que orei, isso é verdade.

CRISTÃO:     Senhor, obrigado por me ensinar esta oração e agora obrigado por me fazer entendê-la.

DEUS:    Eu amo cada um dos meus filhos, amo mais ainda aqueles que querem sair do erro, quer ser livre do pecado. Eu te abençôo, e fica com minha paz!


CRISTÃO:     Obrigado, Senhor! Estou muito feliz em saber que és meu amigo.

Exagerada!

Pois é! Tem um monte de histórias de pescador, e muitos dizem que é mentira, mas eu me calo. Quem sou eu para julgar?  Hoje eu...