sexta-feira, 1 de junho de 2012

A DATAÇÃO DOS FÓSSEIS

                                                                          IMAGEM DA INTERNET
Há algumas "afirmações científicas" que sempre me deixaram dúvidas, então procuro me informar a respeito, e, quando posso, posto aqui para que você também leia "o outro lado".
Grande abraço.
                                                                                 Velho Pescador

  A Comédia da Datação na Teoria da Evolução
Muito da controvérsia entre evolucionistas e criacionistas diz respeito à idade da terra e de seus fósseis. A Teoria da Evolução, dependente que é de pura chance, requer uma quantidade enorme de tempo a fim de poder apresentar uma explicação, quem nem remotamente chega a ser plausível, para a complexidade que vemos nas mais simples das criaturas vivas.
Por mais de 100 anos, geólogos tentaram inventar métodos para determinar a idade da terra a fim de que sua suposta idade pudesse ser consistente com o dogma evolucionista.
No tempo da publicação de A Origem das Espécies de Charles Darwin, a idade da terra era “cientificamente” determinada em 100 milhões de anos. Em 1932, “descobriram” que a terra tinha 1.6 bilhões de anos. Em 1947, geologistas “firmemente” estabeleceram a idade da terra em 3.4 bilhões de anos. Finalmente, em 1976, eles descobriram que a terra tinha “realmente” 4.6 bilhões de anos.
Essas datas indicam que por cerca de 100 anos a idade da terra dobrou a cada 20 anos. Se esse ritmo continuasse, a terra teria 700 mil trilhões-trilhões-trilhões de anos pelo ano 4000 DC. Essa “predição”, todavia, é baseada em “dados” e em certas suposições.
Como veremos a seguir, esses dados e suposições completamente improváveis são um problema freqüente com todos os métodos para tentar determinar a idade da terra, bem como para datar fósseis e rochas.
Essa coisa toda acabou por se transformar em um “jogo de datação” onde apenas os “evolucionistamente-corretos” podem participar.
O mais usado método de todos para determinar a idade dos fósseis data-os baseado na “conhecida idade” dos estratos de rocha em que os fósseis foram encontrados. Por outro lado, o mais usado método para determinar a idade dos estratos rochosos consiste em datá-los em função da “conhecida idade” dos fósseis que eles contêm. Isto é um autêntico e ultrajante caso de raciocínio em círculos e os geólogos estão bem cientes do problema.
J.E. O'Rourke, admite:
“O leigo inteligente já, há muito, suspeitou do raciocínio em círculos no uso de rochas para datar fósseis e de fósseis para datar rochas. O geologista nunca se importou em pensar em uma boa resposta, considerando que as explicações não compensam o esforço uma vez que o trabalho traga resultados." 
(American Journal of Science, 1976, 276:51)
Nesse método de “datação circular”, todas as idades são baseadas em suposições evolucionistas sobre a data e a ordem na qual plantas e animais fossilizados teriam, como alguns acreditam, evoluído.
A maioria das pessoas fica surpresa em aprender que não existe, de fato,  nenhuma maneira para se determinar diretamente a idade de qualquer fóssil ou de qualquer rocha. Os assim chamados métodos “absolutos” de datação (métodos radiométricos) na realidade só medem a proporção de isótopos radioativos no presente e seus produtos de declínio em amostras adequadas e não a sua idade. Essas medições das proporções de declínio dos isótopos radioativos são então extrapoladas para a determinação de uma “idade”. Essa extrapolação é baseada no fato de um elemento químico instável (radioativo) chamado de isótopo pai declina à uma razão presentemente conhecida para formar um isótopo mais estável chamado de isótopo filha. No caso da datação do Radiocarbono, um isótopo instável de Carbono (C14) decai em Nitrogênio (N14). Isto freqüentemente ocorre à uma taxa de declínio radioativo através da qual se espera que haja redução da quantidade de C14 (isótopo pai) pela metade a cada 5,730 anos (a meia vida radioativa).
Em outras palavras, quanto menos houver do isótopo pai (e quanto mais houver do isótopo filha), na medição, mais velha será a amostra analisada.
A datação pelo método do Radiocarbono é, de fato, de pouca utilidade para os evolucionistas, e isto por diversas razões: Primeiro: Nenhuma rocha e muitos poucos fósseis contém quantidades mensuráveis de Carbono de qualquer tipo. 
Segundo: Por causa da curta meia vida do C14, o método de datação do Radiocarbono só pode ser usado para datar amostras que tenham até 40.000 anos de idade. Essencialmente, nada de significativo na “evolução” poderia ter ocorrido em um espaço tão “curto” de tempo.
Os métodos radiométricos mais comumente usados para “datar” amostras geológicas são: Potássio-Argônio, Urânio-Tório-Chumbo e Estrôncio-Rubídio. Todos esses três processos de declínio radioativo têm meias vidas medidas em bilhões de anos (!).
Nenhum desses métodos pode ser usado em fósseis ou nos sedimentos de rocha onde os fósseis foram encontrados. Toda a datação radiométrica (com exceção da datação com Carbono) deve ser realizada em rochas ígneas (rochas solidificadas a partir de um estado derretido como a lava, por exemplo). Esses “relógios” radiométricos começam a “reter tempo” quando a rocha derretida se solidifica. Uma vez que fósseis nunca são encontrados em rochas ígneas, apenas fluxos de lava (ocasionalmente encontrados entre camadas de sedimentos de rochas) podem ser datados.
O problema com todos os “relógios” radiométricos é que sua precisão, criticamente, depende de muitas suposições iniciais as quais são impossíveis de ser confirmadas. Para datar uma amostra por um método radiométrico, é necessário que se conheça o montante inicial do isótopo pai no começo da existência da amostra em questão. Segundo, é necessário que se tenha a certeza de que não havia isótopos filha no começo. Terceiro, é necessário que se tenha igualmente certeza de que nem isótopos pai e nem isótopos filha jamais tenham sido adicionados ou removidos da amostra em estudo. E quarto, é necessário que se tenha a certeza de que a taxa de declínio do isótopo pai em isótopo filha tenha sido sempre a mesma. Que uma ou mais de qualquer uma destas postulações é freqüentemente inválida é óbvio pelas “datas” publicadas (isto sem mencionar o que não foi publicado) na literatura.
Um dos problemas mais óbvios é que muitas amostras provenientes de uma mesma localidade freqüentemente dão resultados de datação e, conseqüentemente, de “idade” espetacularmente diferentes. Amostras da lua do Projeto Apollo, por exemplo, foram datadas tanto com o método do Urânio-Tório-Chumbo como Potássio-Argônio dando resultados os quais variaram de 2 milhões a 28 bilhões de anos (!).
Amostras de lava proveniente de vulcões da margem norte do Grand Canyon, nos EUA, e
datadas pelo método do Potássio-Argônio, mostram idades um bilhão de anos “mais velhas”
do que as rochas mais antigas da base do canyon (!).
Lava proveniente de vulcões subaquáticos perto da Hawaii (que se sabe entraram em erupção em 1801 DC) foram “datadas” pelo método do Potássio-Argônio cujos resultados variaram de 160 milhões a aproximadamente 3 bilhões de anos (!).
Não é, portanto, de se admirar que os laboratórios que “datam” rochas insistam em “conhecer de antemão” a “era geológica” do estrato dos quais a amostra foi retirada (desta forma eles sabem quais datas aceitar como “razoáveis” e quais datas a serem ignoradas).
De uma coisa, porém, podemos estar certos: Todas as vezes em que datas radiométricas “absolutas” estão em substancial desacordo com postulados evolucionistas a respeito da idade de fósseis relacionados, os fósseis sempre prevalecem.
No que diz respeito à plausibilidade da evolução, de fato não faz a menor diferença se a terra tem 10 bilhões de anos ou se tem 10 mil anos. O fator tempo não pode colaborar em nada a fim de suportar as suposições evolucionistas.
Na realidade, se toda a panacéia da evolução se limitasse a nada mais do que a simples chance para se produzir uma única cópia de qualquer proteína biológica útil, não haveria nem tempo e nem matéria suficiente em todo o universo conhecido a fim de tornar isto remotamente provável. Isto porque, pelo mecanismo de chances do evolucionismo, ainda que todo o tempo disponível fosse utilizado a fim de que se pusesse em ação o “trabalho do acaso” e ainda que, igualmente, toda a matéria do universo pudesse ser disponibilizada para esse fim, nada, absolutamente, seria jamais produzido pela evolução (e, na verdade, nunca foi). Muito menos uma única simples proteína com função.
O tempo, por si só, simplesmente não torna o desesperançado cenário evolucionista de chances e de seleção natural mais razoável. 
Imagine se uma criança afirmasse poder ela sozinha construir um avião Boeing 747 a partir de material cru, em apenas 10 segundos e em seguida outra criança afirmasse que poderia fazê-lo em dez dias. Consideraríamos a afirmação da segunda criança menos absurda do que a da primeira simplesmente porque esta se propôs gastar aproximadamente um milhão de vezes mais tempo na tarefa? Por isso diz Deus:
“Diz o insensato no seu coração: Não há Deus” Salmos 14:1 
Traduzido e adaptado por Dr Leadnet, a partir de: The Dating Game (O Jogo da Datação), por David N. Menton, Phd. (Originally published in St. Louis MetroVoice, August 1994, Vol. 4, No. 8/ Missouri Association for Creation, Inc.)




2 comentários:

  1. Essa postagem é boa para se pensar um pouco sobre a finalidade da ciência e da religião.

    Em seu artigo A Comédia da Datação na Teoria da Evolução o autor e o tradutor trabalham com a desinformação buscando ridicularizar o método científico.

    Datação Absoluta (isotrópica)
    Tem por base o decaimento de elementos instáveis que tem início quando da formação de minerais com o aprisionamento na rede cristalina de elementos radioativos.

    A Datação Relativa está fundamentada em alguns princípios horizontalidade, continuidade lateral, superposição de camadas...

    Porque a datação de fósseis é feita pela associação de datações relativas e absolutas?

    As rochas onde estão os minerais empregados na datação absoluta são as rochas ígneas, que não preservam fósseis. Também não são feitas datações em minerais encontrados em rochas sedimentares, pois, nesse caso, eles não irão determinar quando a rocha sedimentar se formou e sim a idade da rocha que deu origem aos sedimentos que terminaram por formar a rocha sedimentar. Se, por exemplo, existir um conjunto de camadas sedimentares situadas entre rochas ígneas onde se possa estabelecer que a mais antiga tenha 100 milhões de anos e a mais nova, 80 milhões de anos, esse pacote sedimentar – e os fósseis nele incluídos – serão mais novos do que 100 milhões de anos e mais antigos do que 80 milhões de anos.
    Por esse motivo, na maioria das vezes, o paleontólogo sabe que a idade dos fósseis pode variar bastante. Em alguns casos, como nos famosos depósitos de Liaoning (China), onde há rochas sedimentares intercaladas com cinzas vulcânicas – que têm excelentes minerais para datação absoluta - a idade dos fósseis pode ser obtida com uma precisão maior.
    Essa característica de emprego dos processos de datação em nada desabona o método científico.

    Sempre que as pesquisas avançam, novos procedimentos são incorporados para aprimorar a precisão dos métodos de datação.

    Entendo que o artigo tem base em publicação do Missouri Association for Creation, Inc.e que seja dirigido a um público muito especial, mas é pena que o autor e o tradutor sejam excludentes e tentem desqualificar o trabalho científico como um todo.

    A ciência tem evoluído muito a ponto de podermos trabalhar materiais no nível molecular, de avançarmos na indútria aeroespacial, obtermos conquistas na medicina, etc. Dentro desse contexto a datação é uma ferramenta que tem sido muito útil na tentativa de compreender e de descrever a história de nosso mundo e é natural que os próprios métodos utilizados se desenvolvam.

    Tanto a ciência como a religião trabalham com fundamentos cuidadosamente elaborados e ambas deveriam estar dispostas a aprimorar seus modelos diante de novas evidências. Esse seria o caminho mais seguro de evitar-se a dogmatização do conhecimento.

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    Respostas
    1. Sim A boa informação é a informação sem paixões.
      O que ocorre em alguns chamados "meio científico" (será que é científico só pela metade?) é que usam o material como lhes convém, não seguindo à risca o que é proposto.
      Tem sido comom no passar do tempo, a própria ciência se desmentir, com novas técnicas ou aprimoramento da técnica.
      Uma coisa que era científicamente provada até ontem, passa hoje a ser coisa do passado.
      Há uma aula muito boa sobre a Datação na página http://www.oceanografia.ufba.br/ftp/Geologia_Marinha/AULA_6%20_Metodos_Datacao.pdf.
      Grande abraço.

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