quinta-feira, 28 de março de 2013

Eu exijo uma cota!



Eu exijo uma cota!

Que legislem a respeito, e preparem minha vaga, pois estou aqui exigindo minha cota racial.

Sou minoria, pois tenho a pele clara, olhos azuis, trabalhador, pagador dos impostos, nome limpo no setor de crédito... Sou cristão, heterossexual convicto, levo a sério meus compromissos, e cobro que os outros também cumpram os seus, assim sou chamado “reacionário”.  

Não me envolvo em política, e procuro votar conscientemente.  

Como podem ver, sou minoria perseguida!

Além de tudo, ando divulgando alguns escritos através de blogues, e, por isso, acabo sendo perseguido por minorias maiores que eu.

Ah, como tenho que ouvir absurdos!

Fui proibido, pelos meus princípios, de assistir programas de televisão, pelo baixo nível. 

Revistas? É praticamente impossível ler alguma que não traga uma interferência esquerdóide.

Música? Inventaram uma droga para se ouvir, que chamam "funk". Me parece que é um tipo de crack que entra pelo ouvido de algumas pessoas e destrói o cérebro.

Os portais da internet, infelizmente, também recebem dinheiro público em suas cotas de publicidade, e, em sua maioria, distorcem ou omitem as notícias que não interessam a esses "clientes", assim o meu sofrimento só aumenta.

A cota que exijo é uma cota de respeito!

É uma cota de responsabilidade dos meios de comunicação. 

É uma cota de honestidade dos políticos e magistrados. 

É uma cota de liberdade para andar pelas ruas sem ser assaltado.

Também exijo que se proíba a determinados elementos de lançarem sua verborréia, acusando-nos por sua incompetência.

Eu quero a minha cota de respeito! Eu quero a minha "Cota Racial"! 



5 comentários:

  1. E aí, brancão!
    Tá falando abobrinha?

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    1. Com o perdão da má palavra, "brancão" é a vovozinha!

      Um abraço de um cidadão honesto.

      Velho Pescador

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  2. É Brancão o pessoal ai de cima não gostou muito de sua postagem.

    Mas eu me solidarizo com você; também sou trabalhador, pagador de impostos, não invado terras e propriedades privadas ou públicas, minha família nunca escravizou ninguém, não faço greves, não fecho estradas, não faço uso de drogas, dei nome a minha mulher e a meus filhos, não exploro a sociedade, meu dinheiro acaba antes do final do mês e, além de tudo isso, sou chamado de Zelite.

    Julgo que temos todo o direito de fazer barulho e de exigir nossa cota!

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    1. Ainda bem que ele não gostou. É sinal que eu me expressei razoavelmente bem.

      Abraço

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