Olá!
Hoje, que comemoramos no Brasil, o Dia dos Pais, publico abaixo um poema do JogonSantos, um Poeta amigo, que conheci no Luso-poemas.
É um poema de saudades da mãe, afinal, sem ela, não haveria pai, não é verdade?
Espero que você curta, como eu curti, esse poema.
Abraço
Velho Pescador
Hoje, que comemoramos no Brasil, o Dia dos Pais, publico abaixo um poema do JogonSantos, um Poeta amigo, que conheci no Luso-poemas.
É um poema de saudades da mãe, afinal, sem ela, não haveria pai, não é verdade?
Espero que você curta, como eu curti, esse poema.
Abraço
Velho Pescador
JogonSantos
Acorda! Acorda! menino
Tá na hora de ir pra escola
Já estaria de pé e prontinho
Se fosse pra jogar bola!
Dizia me sacudindo
Minha mãe ao raiar o dia
E seguia repetindo
Ou não me levantaria
- Não finja que não me ouve
Não se faça de rogado
Levanta lave esse rosto,
E desça da cama calçado
Chão do banheiro tá gelado
Tem que ter muito cuidado
Ou vou te aplicar injeção
Se pegar algum resfriado
Eu tinha pavor de seringa
Ainda que sem a agulha
E na hora da aplicação
Aprontava a maior bulha
Era assim que mãe fazia
Pra me fazer despertar
Eu fingia que não ouvia
Pois não queria levantar
Depois que ela se foi
E tive que acordar sozinho
Dei por falta do carinho
Que antes me revoltava
Mãe, onde estejas agora
Creio, no céu certamente
Aqui seu filho desobediente
Agora um velho indolente
A tua saudade ainda chora.
Tá na hora de ir pra escola
Já estaria de pé e prontinho
Se fosse pra jogar bola!
Dizia me sacudindo
Minha mãe ao raiar o dia
E seguia repetindo
Ou não me levantaria
- Não finja que não me ouve
Não se faça de rogado
Levanta lave esse rosto,
E desça da cama calçado
Chão do banheiro tá gelado
Tem que ter muito cuidado
Ou vou te aplicar injeção
Se pegar algum resfriado
Eu tinha pavor de seringa
Ainda que sem a agulha
E na hora da aplicação
Aprontava a maior bulha
Era assim que mãe fazia
Pra me fazer despertar
Eu fingia que não ouvia
Pois não queria levantar
Depois que ela se foi
E tive que acordar sozinho
Dei por falta do carinho
Que antes me revoltava
Mãe, onde estejas agora
Creio, no céu certamente
Aqui seu filho desobediente
Agora um velho indolente
A tua saudade ainda chora.
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