terça-feira, 27 de novembro de 2012

GRATIDÃO




É o teu amor, Senhor que me alimenta,
Que me sustenta a alma agradecida,
Não fosse o teu amparo, o teu carinho,
Eu já teria sucumbido no caminho
E já teria dado adeus à vida...


Nas horas mais difíceis da existência,
Provando o gosto amargo dos fracassos,
Tu me tomas a mão com paciência
E me embala qual criança, em teus braços.

A paz retorna ao meu coração,
Então, retomo a árdua caminhada.
O meu caminho já não é escuro,
Em tuas mãos sinto-me bem seguro,
Pois tua luz me guia nessa estrada...



Zilda Batel     
Marília, Abril/2012.








VIDA


Derreado pelo tempo de labuta
Afadigo-me ainda, por um tempo.
Não sei por que ainda me apoquento
se um dia, talvez breve, acaba a luta.

Se o Senhor me chama, eis-me aqui, pronto
Mesmo com a tarefa incompleta.
Quanto tempo eu gastei, como um tonto
Ao invés de cumprir a minha meta.

Agora, ainda é dia, vou falar
Da salvação em Cristo, o meu Senhor
Hinos de louvor eu vou cantar
Contar do Evangelho de amor.

Falar de alguém, que um dia, numa cruz,
Mesmo sendo Deus, se entregou
E ali, no meu lugar, o bom Jesus
A sua grande obra completou.

Eu sei, sou salvo, com certeza.
Já não vivo mais para o pecado.
Jesus Cristo mudou minha natureza
Pelo Espírito Santo fui “carimbado”.

Agora, é viver em alegria,
Viver a cada dia, sem temor.
Pregar o Evangelho, enquanto é dia.
Ansiando pela volta do Senhor.


Velho Pescador
07/12/2011
 


SAFADEZAS DO BRASIL



Paulo Paim se basta
Paim preside ‘comissão do eu sozinho’ no Senado

Coluna do Claudio Humberto – Paulo Paim (PT-RS) faz da Comissão de Direitos Humanos do Senado (CDH), que preside, uma “comissão do eu sozinho”, aprovando requerimentos até em reuniões “deliberativas” nas quais ele é o único participante. Só onze das 41 sessões realizadas entre fevereiro e setembro deste ano observaram o quorum mínimo da maioria dos membros (dez senadores), fixado pelo art. 108 do Regimento Interno.
O quorum mínimo (maioria absoluta) também foi ignorado, este ano, nas duas reuniões conjuntas da CDH e Comissão de Assuntos Sociais. Ao menos em seis ocasiões, em 2012, Paulo Paim presidiu sessões onde era o único presente, para aprovar requerimentos de sua autoria.
Na reunião que aprovou doze audiências públicas, só compareceram Paulo Paim, autor de onze, e Eduardo Suplicy (PT-SP), autor de uma.
O art. 279 do regimento proíbe votações sem quorum mínimo, mas isso ocorreu quinze vezes, este ano. Paim era autor de 78% das matérias.

Publicado em 26 de novembro de 2012 às 8:33 hs.
http://prosaepolitica.com.br/2012/11/26/paulo-paim-se-basta/

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

A OBSESSÃO PELO MELHOR



A OBSESSÃO PELO MELHOR
Leila Ferreira
 “Estamos obcecados com “o melhor”.Não sei quando foi que começou essa mania, mas hoje só queremos saber do “melhor”.Tem que ser o melhor computador, o melhor carro, o melhor emprego, a melhor dieta, a melhor operadora de celular, o melhor tênis, o melhor vinho.Bom não basta.O ideal é ter o top de linha, aquele que deixa os outros pra trás e que nos distingue, nos faz sentir importantes, porque, afinal, estamos com “o melhor”.Isso até que outro “melhor” apareça e é uma questão de dias ou de horas até isso acontecer.Novas marcas surgem a todo instante.Novas possibilidades também. E o que era melhor, de repente, nos parece superado, modesto, aquém do que podemos ter.O que acontece, quando só queremos o melhor, é que passamos a viver inquietos, numa espécie de insatisfação permanente, num eterno desassossego.Não desfrutamos do que temos ou conquistamos, porque estamos de olho no que falta conquistar ou ter.Cada comercial na TV nos convence de que merecemos ter mais do que temos.Cada artigo que lemos nos faz imaginar que os outros (ah, os outros…) estão vivendo melhor, comprando melhor, amando melhor, ganhando melhores salários.Aí a gente não relaxa, porque tem que correr atrás, de preferência com o melhor tênis.Não que a gente deva se acomodar ou se contentar sempre com menos. Mas o menos, às vezes, é mais do que suficiente.Se não dirijo a 140, preciso realmente de um carro com tanta potência?Se gosto do que faço no meu trabalho, tenho que subir na empresa e assumir o cargo de chefia que vai me matar de estresse porque é o melhor cargo da empresa?E aquela TV de não sei quantas polegadas que acabou com o espaço do meu quarto?O restaurante onde sinto saudades da comida de casa e vou porque tem o “melhor chef”?Aquele xampu que usei durante anos tem que ser aposentado porque agora existe um melhor e dez vezes mais caro?O cabeleireiro do meu bairro tem mesmo que ser trocado pelo “melhor cabeleireiro”?Tenho pensado no quanto essa busca permanente do melhor tem nos deixados ansiosos e nos impedido de desfrutar o “bom” que já temos.A casa que é pequena, mas nos acolhe.O emprego que não paga tão bem, mas nos enche de alegria.A TV que está velha, mas nunca deu defeito.O homem que tem defeitos (como nós), mas nos faz mais felizes do que os homens “perfeitos”.As férias que não vão ser na Europa, porque o dinheiro não deu, mas vai me dar à chance de estar perto de quem amo…O rosto que já não é jovem, mas carrega as marcas das histórias que me constituem. O corpo que já não é mais jovem, mas está vivo e sente prazer. Será que a gente precisa mesmo de mais do que isso? Ou será que isso já é o melhor e na busca do “melhor” a gente nem percebeu?”

Leila Ferreira é uma jornalista mineira com mestrado em Letras e doutora em comunicação em Londres, que optou por viver uma vida mais simples, em Belo Horizonte.


Exagerada!

Pois é! Tem um monte de histórias de pescador, e muitos dizem que é mentira, mas eu me calo. Quem sou eu para julgar?  Hoje eu...