quarta-feira, 15 de maio de 2013

Feijoada





Hoje, por ser quarta-feira,

O trabalho muito corrido

No horário do almoço

Eu fiquei desinibido



Pedi logo uma feijoada

Bem completa, por sinal,

Eu falo no bom sentido,

não pense que é por mal. *



Feijoada caprichada,

Cheia de carnes de porco,

Arroz, couve, uma farofa

Não dá para comer só um pouco



Caprichei, pus-me a comer

Até ficar estufado

Agora, na parte da tarde,

Difícil manter-me acordado




*Sei de alguns lugares que fazem a feijoada tão completa, que, de porco, tem até a mão de obra.

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Área indígena? Mentiras da FUNAI?


URGENTE: Relatório da Embrapa desmente laudos da Funai

 A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) produziu relatório entregue à Casa Civil no qual demonstra que a maioria das ocupações de índios no Mato Grosso do Sul é recente. A Funai vem exigindo a criação várias terras indígenas na região baseados em laudos que atestam a ocupação antiga do território.


O documento é bombástico. valendo-se de várias fontes e técnicas, incluindo imagens de satélite, a Embrapa concluiu que a presença de índios nos locais que a Funai tenta demarcar como Terra Indígena é recente ou até inexistente. A presença mais antiga data de 1990, uma área chamada de Tekoha Porã, reúne índios vindos de Naviraí (MS) e constitui uma aldeia inserida na malha urbana de Guaíra. A maioria sobrevive com Bolsa Família e cesta básica.


Nas demais áreas, os índios estão presentes a partir de 2007; em cinco delas só foi registrada a presença de índios a partir do ano passado, 2012, muitos deles vindos do Paraguai. Em quatro das 15 áreas avaliadas sequer há índios, constatou a Embrapa.


 


Leia a matéria completa no:         paznocampo

Nada do que foi será ...



Nada do que foi será do mesmo modo fotografado.


Aquele buraco negro simulado de passado,
Levou-me o instante pulsar.

Sugou-me o poema que não li.

Todas as coisas que não vi...

Sugou-me o que fiz e o que não fiz.

Sugou-me também as oportunidades.

Sugou-me as emoções, sentidas e não sentidas.

Sugou-me até o precioso instante sinfonia,
A fragrância de um Oboé de Mozart.

Sugou-me o amor, e em vão,na aflição tentei prega-lo na parede.

Sugou-me a magia de todos os sorrisos e afetos,
Em contraponto, sugou-me também todos os seus contrários.

Lá onde tudo mergulhou na obscuridade
E definitivamente calou-se.

Restando-me apenas pedaços de antiguidades,
Fotografados na retina, na lembrança.

 

 

Lufague.

 

 

 

Luso-poemas

Blog da autora:
http://lufaguefreitas.blogspot.com/

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Obra do acaso

A antiga tipografia estava vazia, pois era final de semana;
Livros e cartazes encaixotados, outros ainda por acabar.
Na segunda-feira o trabalho teria continuidade.
Ninguém poderia imaginar o que estava para acontecer.

Uma grande explosão, seguida de incêndio!

Um vazamento de gás causou a explosão na tipografia
O linotipo ficou retorcido, as duplicadoras destruídas
Os papeis, cartões, cartolinas, caixas e bobinas
Todos queimados pelo incêndio que se seguiu.

O curioso da cena foi ver que os tipos, com a explosão,
foram arremessados na parede do fundo, e,
ao caírem no chão, formavam palavras
que explicavam o motivo do acidente.
Sem a interferência de uma causa inteligente!
       











Imagem web

Eu tenho um amigo prolixo


Editar textoEliminar texto

Que é muito querido, e educado,
Porém, não consegue manter-se um minuto calado
Se alguém lhe faz uma pergunta, se ele é provocado
Quer explicar tuuuuudo direito, e muito bem explicado.

Ele fala sozinho, ele fala ao povo
Resmunga, se coça, e fala de novo
Parece, na verdade,
que ele não fala
Que as palavras é que saem, mesmo se ele se cala.

De boca fechada, fica ruminando
As palavras na boca estão se formando
Forçando os lábios, para falar
Coitadinha da língua, já vai trabalhar

Calos na língua? Ainda não sei,
Mas estou bem alerta
De ouvi-lo eu cansei

Eu tenho comigo uma suposição:
Se ele dorme, de boca aberta
As palavras, libertas, se lançam ao chão.



Exagerada!

Pois é! Tem um monte de histórias de pescador, e muitos dizem que é mentira, mas eu me calo. Quem sou eu para julgar?  Hoje eu...