terça-feira, 12 de novembro de 2013

Pés que trazem boas notícias.




Como são formosos, os teus pés,
missionário, que veio me falar do Evangelho.
Mesmo com essas feridas, cicatrizes e deformações
Os teus pés são muito bonitos.

Foi maravilhoso vê-lo chegando,
dolorido, o corpo exausto,
alegria imensa,
trazendo a notícia...

- Jesus nasceu,
- Jesus morreu,
- Jesus ressuscitou.

E eu, naquele dia, ouvindo mais uma vez essa notícia, 
pus-me a cismar:
Ah, eu não cria, eu não queria acreditar que Jesus, 
o Cristo, é Deus, 
e morreu em meu lugar.

Imaginava no coração o que eu havia aprendido
Achava que eu é quem pagaria por tudo o que havia vivido
E que não havia outro jeito, e, com tudo o que eu tinha feito...
Como é que eu iria pagar?

Imaginava que Deus fosse apenas uma força enorme,
Nunca uma pessoa; e se o fosse, como é que me veria?
Olhar para mim, me amar? Impossível, eu garantia.
E assim eu persistia, vivendo como um verme

Depois do que você me disse, eu fiquei preocupado
Ajoelhei-me, sozinho, em um banco apoiado.
E, na capela vazia, comecei a falar...

“Jesus! Se você é Deus, como me diz esta pessoa,
Eu te peço, me perdoa se não consigo acreditar”
E ali, ainda prostrado, as lágrimas a correr,
Comecei a falar de mim, e tudo eu lhe falei

Falei dos meus desacertos, e dos sonhos que vi morrer,
das tristezas, desenganos, sobre nada eu me calei
Falei do mal que fiz às pessoas, e a quantos decepcionei...
Falei da minha família, daqueles que abandonei

Jesus! Se, de fato, tu és Deus, como dizem estas pessoas
Revela-te, me toca!  Renova a esperança em mim.
Eu preciso ser tocado, curado, perdoado, aceito,
Já não creio mais em mim... Só tu podes dar um jeito.

E, à medida em que falava, eu o sentia mais perto,
E de repente, todo aperto, que eu sofria, se foi
Fui inundado pelo amor que de Jesus emanava
Diante dele eu chorava...
Foi assim que o encontrei.

Tudo mudou então, e nada mais eu temia
Seu sacrifício, que envolveu tanto sofrimento,
Não foi só para aquele momento, mas foi eterno, universal.
Morreu pelo ser humano de qualquer época ou lugar,
E, mesmo tão diferentes, por Sua morte, nos tornamos iguais.

Renova tua esperança, pois existe uma saída...
Estou contigo, meu filho, você não precisa temer
Apenas creia, sossega, renovarei tua vida
Vou curar tuas feridas, você não precisa sofrer

Aquele foi o início de uma vida transformada
A esperança renovada... Agora eu já tinha a paz.
Jesus abriu os caminhos, e mostrando que me amava
Me deu o que eu precisava, e hoje eu não choro mais.

Obrigado, missionário,
Evangelista, pregador
Que Deus abençoe tua vida
E retribua tanto amor.



“Quão formosos são, sobre os montes, os pés do que anuncia as boas novas, que faz ouvir a paz, do que anuncia o bem, que faz ouvir a salvação, do que diz a Sião: O teu Deus reina! “

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Quadro singelo

Olá!
Publico abaixo mais um trabalho da minha amiga Helena. 
Um poema que descreve uma tela, ambos de sua autoria.
Vólena é uma jovem senhora, com pouco mais de oitenta anos, que tem uma cultura invejável, escreve muito bem, idéias bem lúcidas e limpas, enfim, um exemplo para todos nós.

Velho Pescador.





Quadro singelo

Debruço-me no meu olhar
reflexo do um sentimento
que aflui mesmo sem querer
numa miragem do pensamento.
Um muro caiado de há tempo
e atrás empoleirado um moço
ampara a foice no ombro
Chapéu de palha enterrado.
Tem um esgar de atrevido
mas também de brincalhão
Olhos penetrantes, vivaços
sorriso bonacheirão.
Do lado de cá do murete,
trajada mesmo a rigor
com um ar de diabrete
cheia de graça e de cor
uma moçoila minhota,
mimosa no seu rubor,
pega no lenço,esconde-se a marota,
Na outra mão, tem um novelo
que estava agora a dobar
…a dobadoura espera o apelo,
para poder recomeçar.
Uma cena mais campestre
não podia idealizar.
Em volta tudo ramadas
de flores a despontar.
Tela que como imaginei
e acabei por pintar.

Vólena

terça-feira, 22 de outubro de 2013

UMA MOEDA POR UMA VIDA

Olá!

Vou agora tratar de um assunto bastante sério, para mim, para você, para a sociedade.

Uma moeda!


Temos visto se multiplicar, nas esquinas, e em toda parte, o número de pessoas sedentas por uma moeda.  Abordam cada pessoa, no trânsito, no comércio, em todos os lugares, pedindo uma moeda, ou qualquer coisa que dê para negociarem, a fim de obterem uma pedra.

Uma pedra?
Sim!  Uma pedra de Crack!

Toda vez que você lhes dá uma moeda, está ajudando-os a comprar mais uma pedra, aumentando ainda mais a dependência, afundando-os ainda mais no vício, com a gratidão dos traficantes.


Hoje, quem vem lhe pedir "uma moeda" somos nós, do Esquadrão da Vida de Marília.

Nós pedimos a moeda, não para comprar uma pedra, mas para abrir a porta para libertar uma pessoa. Queremos disponibilizar, pelo menos, quinze vagas sociais, para quem não tem uma moeda para se tratar.

Ajude-nos a resgatar essas pessoas.


Hoje nós precisamos, e pedimos, ajuda. 

Tua contribuição pode ser uma simples moeda, uma doação de qualquer valor, ou mesmo um depósito bancário. 

Ah! E aceitamos em qualquer moeda.

Se você se dispõe a colaborar com o Esquadrão da Vida de Marília, venha comigo.


Velho Pescador

Esquadrão da Vida de Marília - 35 ANOS
Rua Estados Unidos, 44 - Jóquei Clube
Marília - SP - Brasil
CEP 17521-430


Fone  14 3417-2266 

Ou deposite em nossa conta junto ao 
Bradesco
Agência 02 C/C 44.962-8




sábado, 19 de outubro de 2013

TEATRO MISSIONÁRIO e JOGRAIS EVANGÉLICOS

Mais um excelente trabalho do Escritor, Poeta e Antologista 
Sammis Reachers, 
agora com a colaboração de 
Vilma Aparecida de Oliveira Pires.
 
Graças a Deus por mais este livro.
Velho Pescador

Um novo recurso está disponível para as igrejas e grupos teatrais evangélicos: é o livro GRATUITO Teatro Missionário – Peças teatrais e jograis sobre Missões e Evangelização para igrejas evangélicas. Reunindo mais de 50 textos em 245 páginas, o livro é uma antologia de peças e jograis evangélicos versando SOMENTE sobre os temas de Missões e Evangelização.

Organizado pelos escritores e promotores missionários Sammis Reachers e Vilma Aparecida de Oliveira Pires, o objetivo do livro é suprir uma lacuna e servir aos esforços de avivamento e promoção missionária de todas as igrejas evangélicas do Brasil e de outros países lusófonos, pois trata-se de um livro gratuito. Isso mesmo, você pode baixar gratuitamente o livro, ou até mesmo fazer a leitura online.

Um valioso recurso que não pode faltar em sua ‘estante’, e que você pode e deve compartilhar com seus irmãos e igrejas conhecidas.


Sammis Reachers e Vilma Aparecida de Oliveira Pires
Para baixar o livro no site 4Shared (em formato PDF),CLIQUE AQUI.

Para baixar o livro no site 4Shared (em formato Word), CLIQUE AQUI.

Para leitura online ou download pelo site Scribd,CLIQUE AQUI.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Jesus, a alegria dos homens (Gióia Junior)



Gióia Junior


Nesta hora de incerteza. de cansaço e de agonia,
nesta hora em que, de novo, a guerra se prenuncia,
neste momento em que o povo não tem rumo, nem tem guia;
Ó Jesus, agora e sempre Tu és a nossa alegria!

Nesta hora seca e torpe, de vergonha e hipocrisia,
quando os homens apodrecem nos banquetes e na orgia,
nesta hora em que a criança atravessa a noite fria;
Tu és a nossa esperança, Tu és a nossa alegria!

Alegria manifesta, que brotou e se irradia
de uma simples e modesta e sublime estrebaria,
alegria nunca ausente,
alegria onipotente
que palpita para o crente
e faz dele um novo ser;
alegria cristalina,
doce, mística, divina,
que nos toma e nos domina
e nos enche de poder.

Tu és a nossa alegria! Santa alegria, Senhor,
que nos une e nos separa e nos fecunda de amor!
Por isso cantamos hinos, temos prazer no louvor,
até nas horas escuras do afastamento e da dor.

Cantai, ó povos da terra!
Trazei harpas e violinos,
oboés, cítaras, guitarras,
harmônios, címbalos, sinos,
clavicórdios e fanfarras,
coros de virgens e mártires,
de meninas e meninos!

Cantai, ó povos da terra!
Trazei avenas e tubas, flautas, flautins,
clarinetas, celos, clarins e tambores
e metálicas trombetas e puríssimos cantores!

Cantai, ó povos da terra!
Trazei pássaros e fontes, bulícios, rios e ventos,
rochas, árvores enormes, alvos lírios orvalhados, palmas viçosas luzindo,
sons da noite, vozes múltiplas dos animais e das águas,
das pedras e dos abismos, das florestas intocáveis
e dos mundos subterrâneos, sons da madrugada clara:
estalos de galhos verdes. Doces ruídos domésticos: talheres e louças brancas.
Sons de fábricas, ruídos de teares e bigornas, de madeiras e metais,
passos pesados de botas de militares eretos,
passos macios e quentes de rosadas colegiais.

Cantai, ó povos da terra!
Cantai de noite e de dia,
na tarde pesada e morna,
na manhã ágil e fria,
na aflição, ou na ventura,
ao nascer, ou na agonia:
Jesus - Senhor dos senhores,

Tu és a nossa alegria! 
Tu és a nossa alegria! 
Tu és a nossa alegria!



Exagerada!

Pois é! Tem um monte de histórias de pescador, e muitos dizem que é mentira, mas eu me calo. Quem sou eu para julgar?  Hoje eu...