quarta-feira, 13 de junho de 2012

Vida de Pescador

Pescador sofre!
Pois é, querido leitor.
As pessoas vivem repetindo que pescador é folgado, sossegado, e eu, como Velho Pescador, quero explicar algumas coisas.

Espero que você, ao ler, procure entender, colocando-se no lugar dos pescadores, pobres sofridos, que se preocupam dia e noite com a pescaria, esforçam-se, sofrem com as intempéries, com os insetos, com a falta de conforto do rancho, mesmo assim põem mãos à obra, para conquistar alguns peixes.

Você já viu quanto trabalho tem o pescador?

Convencer a esposa, fazer massas, catar minhocas, caçar insetos, preparar iscas, anzóis, chumbada, bóias. Suja as mãos, e, por vezes, as queima durante o cozimento da massa... E as diversas vezes que fura o dedo com o anzol? Não conta?

Na beira do rio, ao entardecer, ele tem um trabalhão danado para fixar as linhas de espera. Após escurecer, ele não desiste. Continua insistindo na captura das traíras, lobós, tucunarés...

Dorme tarde, acorda cediiiinho, e, bem antes do sol raiar, lá está ele novamente, esperança renovada, persistindo na lida.

No final da pescaria tem que recolher e lavar o barco, juntar as tralhas, limpar o acampamento...   
Não raro, sem ter fisgado nenhum que valha a pena, tem que voltar para casa, tristonho, cansado, mas nunca desanimado.

Em instantes, lá está ele de novo, projetando a nova pescaria, que, essa sim, ele acredita, vai dar bom resultado, vai pegar um montão de peixes.

Começa tuuuudo de novo... Convencer a esposa, fazer massas, caçar insetos, catar minhocas, cortar as iscas, preparar os anzóis, a chumbada, bóias...

É, gente boa...  Não é fácil a vida de pescador.

Velho Pescador

Tiro no Pé?

Cracolândia: promotoria alega que ocupação “afetou os sentimentos” da população de SP e pede R$ 40 milhões
Publicado em 12 de junho de 2012 às 13:29 hs.

Mônica BergamoFolha online
O Ministério Público de São Paulo entrará com uma ação civil pública na tarde desta terça-feira contra o governo do Estado pedindo indenização de R$ 40 milhões por conta da operação policial na cracolândia, iniciada em janeiro.
As promotorias de habitação e urbanismo, saúde pública, inclusão social e infância e juventude alegam que houve danos morais sofridos por usuários agredidos pela Polícia Militar e que a operação também “afetou os sentimentos” da população de São Paulo.
O Ministério Público também entrará com um pedido de liminar (decisão provisória) para que a Polícia Militar se abstenha de realizar as chamadas “procissões do crack” –quando viaturas cercam usuários que estão aglomerados e fazem com que eles andem de um lado para o outro para se dispersar.
Esse tipo de ação, segundo a Promotoria, impede que agentes sociais e de saúde se aproximem dos usuários.
O valor pedido na indenização será destinado ao Fundo Estadual de Reparação dos Interesses Difusos Lesados.
O governo estadual e a Polícia Militar ainda não se manifestaram sobre a ação do Ministério Público. Sua versão será incluída neste texto assim que houver manifestação.

‘DESASTROSA’
O Ministério Público se colocou contra a operação desde o início. Uma semana após o lançamento, eles chegaram a chamar a ação da polícia de “desastrosa”, pois teria boicotado o trabalho que já estava sendo feito na região.
Um inquérito civil foi instaurado para investigar a operação.
Três dias depois, após se reunirem com o Comando da PM e representantes das secretarias de Assistência Social e da Justiça, os promotores recuaram e disseram que tinham feito a avaliação apenas com as informações publicadas na imprensa.   (Grifo meu)

Publicado no http://prosaepolitica.com.br/

terça-feira, 12 de junho de 2012

A dois anos da Copa de 2014

O Brasil continua perdido em seus “projetos”. O dinheiro “vaza pelo ladrão”, literalmente, não pelo excesso de dinheiro, mas pelo excesso de safadeza.

Projetos inventados repentinamente, não estão sequer no papel, segundo apuramos pela imprensa.
Têm apenas o nome de Projeto, mas não chegaram a ser trabalhados, não tiveram a licitação, não houve preparação, consciência ou responsabilidade para gerar o avanço das cidades que os receberiam.

Valeram apenas como propaganda?
Houve dispêndio de dinheiro público em obras inexistentes?
Há condições de se levar adiante as obras iniciadas, ou foi apenas um show, uma festa à fantasia?

Hoje pudemos ler a notícia abaixo:

A dois anos da Copa, obras geram contradições e dúvidas



Qual será o resultado dessa copa? E da Olimpíada, dois anos depois?
E o que falar sobre "Segurança Pública"?

Velho Pescador

segunda-feira, 11 de junho de 2012

VIAGEM À LUA


Estávamos em Julho de 1969, e, no dia 19, meu aniversário, a atenção de todo o povo se concentrava na viagem à Lua, pois a missão Apollo se propunha a pousar, permitindo que o homem passeasse no solo lunar. 
O pouso estava marcado para o dia seguinte, 20 de Julho.
Eu estava encantado com a idéia, nos meus dezenove anos de idade, maravilhado com o desenvolvimento científico que possibilitava esse passeio.
Noticiários de rádio e TV não paravam de falar do assunto, mostrando, em preto e branco, as imagens do nosso satélite, as fotos dos astronautas e do foguete que os levaria até lá.
Ocorre que um vizinho nosso, o Sr. José, com seus 65 anos, aproximadamente, estava por demais preocupado.
Ele, mineiro de Itajubá, humilde ascensorista, não aceitava a idéia da viagem, e ficava esbravejando “com esse povo que pensa poder ir à Lua. Os homens não podem ir à lua”, ele dizia.
Eu, já acostumado a conversar com ele, fui explicando em uma linguagem mais simples para que ele entendesse, mas estava difícil.
Em determinado momento, ele foi peremptório: 
- “O homem não conseguirá entrar na Lua! Por onde ele vai entrar”?
Eu pensei um pouco, e, mostrando em uma revista a foto da Lua, e, pensando ter encerrado o assunto, mostrei-lhe as várias crateras e disse: 
- “Eles vão entrar por um desses buracos...”
Ao que ele respondeu:
- “Se eles entrarem, a Lua vai se quebrar e cair na Terra!”
Apavorado, ele foi rezar mais um pouco e eu, desistindo de explicar qualquer outra coisa, fui curtir o meu aniversário, esperando que a missão Apollo 11 tivesse êxito e os astronautas voltassem em segurança à sua base.

No dia 20 foi a maior festa! Afinal, a Lua não se quebrou, e a missão foi um sucesso!


Mapeados aquíferos no Saara e em toda África

Mapeados imensos aquíferos de água doce no Saara e em toda África


Entre os medos espalhados por um falso ecologismo está o do fim da água doce e o de uma desertificação planetária. De acordo com a sua patranha propagandística, o mundo, inclusive a Amazônia, estariam a caminho de virar um imenso Saara, por culpa da ‘infausta’ obra do homem!

Descendo, contudo, à realidade, recente mapa geológico elaborado por cientistas britânicos mostra que a África descansa sobre uma “descomunal reserva de água subterrânea” cujos maiores aquíferos ficariam no norte, quer dizer, debaixo do Saara, informou o diário “ABC” de Madri.

O volume total de água sob a superfície atingiria meio milhão de quilômetros cúbicos ou 500 quatrilhões de litros, quantidade suficiente para alimentar a cidade de São Paulo durante 4.453 anos sem levar em conta a reposição do aquífero.
Água das Cataratas Victoria parece quase nada ao lado dos aquíferos mapeados
Água das Cataratas Victoria parece quase nada ao lado dos aquíferos mapeados
Tal volume equivale a vinte vezes as precipitações anuais em todo o continente africano e é cem vezes maior de tudo o que se conhece na superfície africana.


Alguns poços já podem ser explorados com mínimo investimento, pois a água se encontra a apenas 25 metros de profundidade.

A exceção é a Líbia, onde os aquíferos se encontram a partir de 250 metros. Neles seria necessária uma infraestrutura mais cara e complexa.

Cerca da metade dessas colossais reservas encontram-se na Líbia, na Argélia e no Chade, coincidindo com boa parte do deserto do Saara, explicou Alan MacDonald, o geólogo que liderou a investigação.

“Estas grandes jazidas de água não só poderiam aliviar a situação de mais de 300 milhões de africanos que agora não dispõem de água potável, mas também melhorar a produtividade das plantações”, disse o especialista do instituto científico British Geological Survey.
Download trabalho completo AQUI.
O trabalho final foi publicado com o título “Quantitative maps of groundwater resources in Africa” em “Environmental Research Letters”.
Ver PDF AQUI.

Participaram do trabalho especialistas do University College de Londres e se tratou da primeira investigação de todas as reservas de águas subterrâneas mapeadas do continente.

Os especialistas aproveitaram também os planos hidrológicos elaborados por diversos países e os resultados de 283 estudos regionais prévios.
300 milhões de africanos poderão ter resolvido o problema da água
300 milhões de africanos poderão ter resolvida
a falta de água potável e para irrigação
No norte da África – a região desértica do continente – os depósitos de água têm uma altura de 75 metros e encontram-se protegidos por camadas rochosas de grande resistência, como o granito.

Esses aquíferos não acumulam água de chuva filtrada através da terra, mas remontam a cerca de 5.000 anos, época em que o Saara era formado por hortos, com numerosos lagos e vegetação de savana.

Os aquíferos do Saara não são os únicos na Africa. Os geólogos acharam grandes jazidas na costa da Mauritânia, do Senegal, da Gâmbia, em parte da Guiné-Bissau e do Congo, bem como na região partilhada entre Zâmbia, Angola, Namíbia e Botswana.

“No Chifre da África há aquíferos menores, mas em quantidade suficiente para o consumo humano e não seria caro explorá-los por meio de poços. Além do mais, não seria necessário investir no tratamento da água, porque sua qualidade é muito boa”, esclareceu MacDonald.

O especialista observou que embora esses sistemas possam sustentar 300 milhões de pessoas, seria prudente explorá-los com certos limites. “Na maioria da África as precipitações não são suficientes para recompor os aquíferos, por isso eu recomendaria não tirar uma quantidade de água maior que a recarregada a cada ano pela chuva”, acrescentou.

Trata-se de um conselho de bom senso palmar, o qual falta ao ambientalismo catastrofista (que talvez finja não possuí-lo).

http://ecologia-clima-aquecimento.blogspot.com.br/2012/06/mapeados-imensos-aquiferos-de-agua-doce.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed:+VerdeACorNovaDoComunismo+(Verde:+a+cor+nova+do+comunismo)&utm_content=Yahoo!+Mail

sábado, 9 de junho de 2012

Pois é! Já temos mais um Pescador na família!



Nesta sexta-feira o Pedro, meu sobrinho e amigo, pescou seus primeiros peixes:
Um dia gelado, com vento forte, água meio lamacenta depois de vários dias de chuva. O chão ainda estava enxarcado, mas, mesmo assim fomos pescar. O Samuel, o Pedro e eu. 
Estavamos em Lençois Paulista, no lago da FACILPA, em um dos tablados.
Isca boa eu não tinha, pois achei que ele não ia querer pescar, e eu só dispunha de ração P.A.40, que normalmente usamos para tilápias ou pacús. Preparei um pouco no balde, mas estava tão frio que a ração não amolecia. 
Coloquei uma bolinha de ração no anzol mosquitinho, joguei na água, e dei a varinha para o meu amigo novato. Ah. A varinha estava preparada com linha 0,20mm, quase nada de chumbo, e três pedacinhos de isopor para visualizar movimentos da linha. Não chegava a ser boia.
De repente, vejo a linha correr e digo pro pescador fisgar, e ele, não sabendo o que era isso, puxou beeeem devagar, levantando a vara e olhando a água, meio desajeitado.
Eu, um pouquinho mais experiente, percebi um lambarizinho mordendo um dos pedaços de isopor, então decidi: Boia de isopor como isca, meio amassada com a ração.
Deu certo!
Em seguida, afundou a ponta da vara, e ele fisgou seu primeiro peixe: Uma Piranha!
Quando viu o peixe, ficou meio assustado, e eu dei assistência, afinal, piranha morde, mesmo as pequenas mordem.
Tirei aquela e ele já estava com aquele sorriso de felicidade. Jogou novamente o anzol na água, e pasmem:
Mais uma piranha.
Piranha comendo isopor? 
Acho que ela estava em uma dieta de "comida leve", pois não há explicação!
Logo depois, uns cinco ou dez minutos sem outros peixes, ele se cansou e fomos embora.
Pesca esportiva! Soltamos os peixes pegos.


Ele, hoje pela manhã, ainda riu de mim, que não fisguei nenhum. Se eu tivesse uma varinha na mão, também, provavelmente teria fisgado!

Velho Pescador

A receita do Beliscão da Bete


http://velhopescador.blogspot.com.br/2012/05/biliscao-e-um-doce-bao.html

A receita do beliscão da Betinha é a seguinte:
Junta dois dedos da mão direita, encosta no meu braço, apeeeeerta e giiiiira.
Doi bastante!

Não é isso, não.
A Betinha não me belisca, só me abraça.

Anote aí:

3 ovos
3 xícaras de farinha de trigo peneirada
1 xícara de açúcar
1 xícara de margarina 1 colher (sopa) fermento em pó

Amassar, abrir, cortar, rechear, fechar e assar.

A goiabada eu costumo cortar em tiras pequenas, pois a massa é uma delícia.

Abraço.

Velho Pescador

Exagerada!

Pois é! Tem um monte de histórias de pescador, e muitos dizem que é mentira, mas eu me calo. Quem sou eu para julgar?  Hoje eu...