quinta-feira, 20 de junho de 2013

O Brasil está mudando?



O Brasil está mudando?

Temos visto, em centenas de cidades, passeatas, manifestações, e, quase regra geral, vândalos destruindo bens públicos e particulares, desobedecendo às leis, à civilidade, e depois, acusando a polícia de “excesso”. Manifestantes tentam furar a barreira formada pela polícia, agredindo, apedrejando, e se, no revide, sofrem qualquer golpe, acusam a polícia de agir com excesso.
A polícia agiu com excesso? Com certeza, em alguns momentos, sim!
Algumas fotos chocam, como aquela, de Belo Horizonte-MG, onde punks destruíam uma bandeira brasileira, onde haviam escrito um termo chulo. Nenhum outro manifestante tentou impedir aquilo. Não vi uma crítica a respeito.
Noutras fotos, vê-se a destruição, e saque, no comércio em geral, desde redes de lanches, a bancos e eletroeletrônicos.

Entre os vândalos, havia, segundo noticiado, um sujeito cujo pai é empresário do ramo de transporte público. Não duvido!

Um estudante de Arquitetura pichando e destruindo um edifício tombado pelo Patrimônio Histórico.

Eles não precisam de motivo. Aproveitam a indignação popular para agirem segundo seus apetites.

Pelo que se diz, uma organização patrocinada por empresas estatais, começou o chamamento às manifestações, e o povo, cansado de tanta corrupção e desmandos, foi às ruas.

Ontem, 19/06, o governador do Estado de SP, e os prefeitos das Cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, anunciaram a suspensão do aumento dos transportes coletivos, mas não creio que isso seja o suficiente para parar o movimento, pois esse movimento interessa a forças e projetos políticos de alguns, não só do Brasil.

E o povo? Massa de manobra?
E o futuro? Fortalecimento do bolivarianismo?
Que tipo de mudança podemos esperar com tudo isso?


Velho Pescador

“Não admitirás falso boato, e não porás a tua mão com o ímpio, para seres testemunha falsa. Não seguirás a multidão para fazeres o mal; nem numa demanda falarás, tomando parte com a maioria para torcer o direito. “
Êxodo 23:1-2

terça-feira, 18 de junho de 2013

Um pouco da minha história, em áudio.


Fui convidado a testemunhar na Comunidade Alcançar, de Atibaia, pelo Pastor René Anderson.
O áudio foi disponibilizado na página:

Aproveite, e visite o blog da Comunidade Alcançar:

comalcancar.blogspot.com.br





 alcoolismo, abandono, fuga,vicio, suicídio

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Que susto!



Sexta-feira passada, dia de folga depois do feriado, aproveitei para ir à ótica para ajustar uns parafusos de “minha bicicleta”.
Ao chegar, vi um senhor limpando as portas de vidro e as vitrines da loja.
Percebi que ele fazia o trabalho com muito cuidado, e, ao entrar, cumprimentei-o, ao que ele disse:

- Cuidado. Não vá escorregar. O chão está respingado.

Agradeci, e fui ao encontro do atendente, que, solícito, me ofereceu um cafezinho enquanto ele procederia o ajuste.
Fiquei ali de cinco a dez minutos, admirando as armações, óculos e demais aparelhos óticos, prestando atenção ao limpador de vidros, que continuava sua faina, e era muito competente.
Eu me esforçava por enxergar alguma mancha ou sujeira, mas nada via. Só suas mãos, uma segurando um rodinho com esponja, e a outra com um pano de algodão branco, bem branco.


- Pronto, cavalheiro. Seus óculos estão prontos. Veja se está bem, por favor.

- Perfeito... Obrigado!

Experimentei os óculos e vi que estava tudo perfeito. Me despedi do rapaz, e, ao sair, vi  que o sujeito limpava o vidro, próximo à parede lateral. Virei para ele, sorrindo e desejei-lhe:

- Tenha um bom dia.

Então... PLUM!  PLUM!  PLUM!


Tudo estremeceu...

Dei com a cara na porta de vidro, que o homem havia fechado para limpar o canto próximo à parede.   Parecia que ia destruir a loja, tamanho foi o barulho!

O limpador deu um pulo, e, com o pano branco, veio limpar o vidro, no lugar onde eu me chocara. Poderia haver uma mancha, e ele tinha que limpar, afinal, era para isso que ele ganhava.

Não quebrei a porta e nem destruí a ótica.
Meus óculos não sofreram danos
Não machuquei o nariz e nem fiquei com um “galo” na testa.
Além do vendedor e do limpador, ninguém mais viu,

E o melhor: Não doeu!

Foi só o susto!



terça-feira, 28 de maio de 2013

Viajando com os sobrinhos

Viajando com os sobrinhos

Meu irmão mais velho morava em Curitiba, com esposa e 4 filhos pequenos, então entre 4 e 11 anos, e viajava duas a três vezes ao ano para São Paulo, onde morávamos.
Naquele ano, durante as férias, deixou os filhos na casa da avó, por uns dias, ficando minha irmã, a caçula, então com 18 anos, responsável por levar as crianças de volta, de ônibus.
Parece fácil, não é?
Vejam o que aconteceu.

A tia Olga, sentada junto à sobrinha mais nova.
Do outro lado do corredor, a sobrinha mais velha, já mocinha, comportadinha, sentada ao lado da terceira, então com seis anos.
O meu sobrinho, o segundo, um piá arteiro (não vou citar o nome, senão o Marcelo briga comigo), que inventava coisas inimagináveis (depois eu conto mais algumas...), vinha no banco atrás da tia.
A viagem prosseguia, cansativa, e, na parada de ônibus, por não ser horário de almoço ou janta, o motorista avisa:

- Trinta minutos...

As crianças quiseram descer, e lá foi a tia Olga.
Um salgado para uma, um doce para outra, sorvete, mas o menino insiste:

- Quero arroz com feijão e carne!

A tia avisa:

- Nâo dá tempo, Marcelo. Coma um lanche desses...

E ele insistia naquilo. Depois de muita insistência, ele resolveu aceitar um salgado, um refrigerante, e todos embarcaram.
Lá pelas tantas, eis o Marcelo comendo um pedaço de chocolate. Sua irmã pede-lhe um pedaço, e ele responde, com seu sotaque sulino, apontando uma senhora lá atrás:

- Fica olhando para ela, que ela te dá chocolate!

A tia Olga nunca mais quis viajar com muitos sobrinhos de uma só vez.
Muita responsabilidade (rs)... 




segunda-feira, 27 de maio de 2013

Um lindo soneto





Buscando-te

De ti só vejo uma sombra que neste olhar tão distante
Tu deixas extravasar no lampejo de um segundo
Ligeira luz que fulgura, e eu percebo neste instante
Uma centelha de amor neste oceano profundo

Queria ser nesse mar destemido viajante
E no silêncio das águas te resgatar do teu mundo
Despir-te da armadura continuar, ir avante
Mas não permites, te fechas e neste mar eu me afundo

No teu universo obscuro eu me sinto como errante
Eu não sei se tu percebes que deste amor eu me inundo
Queria tirar essas nuvens que anuviam teu semblante

Vou vivendo nessa busca tecendo um sonho fecundo
Lutando com essas ondas, eu te procuro incessante
Mas quanto mais me aproximo, mais tu te escondes no fundo


A poetisa Angela Maria, ou Angelmar, 
no luso-poemas, 
tem produzido poesias maravilhosas.
Clique na assinatura, para conferir.

Abraço.


Exagerada!

Pois é! Tem um monte de histórias de pescador, e muitos dizem que é mentira, mas eu me calo. Quem sou eu para julgar?  Hoje eu...