sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Cavalo de Tróia




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O que é essa caixa, cheia de vinhos, e outras tantas bebidas?
Porque ela está embrulhada em papéis tão bonitos?
Por que misturar essa caixa de bebidas alcoólicas no meio dos produtos natalinos?

É uma sugestão de  presente, com certeza,  mas será um presente  para alguém a quem se ama?

Na etiqueta, em letras bonitas, está escrito:

“Cesta de Natal”,

Mas está mais para Cavalo de Troia!

Natal é vida,
É nascimento do Cordeiro de Deus,
que veio para morrer pela nossa liberdade!

Natal é Jesus
É o Amor em ação
Para salvar a humanidade,
através do seu perdão..

Por que alguém vai comemorar o nascimento do menino Deus,
do Emanuel, Deus conosco, o Messias prometido,
dando para alguém uma caixa de bebidas alcoólicas?

A bebida gera a morte,
Gera a dependência,
Gera o entorpecimento dos sentidos,
Gera a destruição da família,
Gera a derrota do indivíduo,
E um prejuízo enorme à sociedade.

Porque alguém daria bebida de presente para alguém quando se comemora o nascimento de Jesus?
Comemore o Natal, sim, com presentes, com uma boa mesa, mas...
convide o Aniversariante para fazer parte da tua festa.




Porque um menino nos nasceu, 
um filho se nos deu,
 e o principado está sobre os seus ombros, 
e se chamará o seu nome: 
Maravilhoso, 
Conselheiro, 
Deus Forte, 
Pai da Eternidade, 
Príncipe da Paz.

                                                            Isaías 9:6

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Meu querido inimigo...


                                                               Imagem web


Descobri quem é o meu grande inimigo...



Ele é um dos maiores culpados por eu não ter obtido as melhores notas na escola, por perder algumas promoções no trabalho, e por muitos dissabores e vergonhas que passei na vida.
É uma pessoa que eu gosto, e vejo todos os dias, mas ele exige muito
Também se dispõe a colaborar comigo, mas, quer que seja do jeito dele, no ritmo dele.
É muito egoísta, e, se for contrariado,  responde de forma ofensiva.
É preguiçoso, e briga comigo por obrigá-lo a se levantar mais cedo, ou fazer algumas tarefas.
Algumas vezes se nega a colaborar.

Vive me convidando para a mesa farta, para as coisas que não edificam, para as coisas que podem me trazer o mal,
Vive pedindo coisas que eu decidi não mais lhe dar, e, em decorrência disso, passa a lutar contra mim.
Por ele, eu viveria no completo ócio, e, se possível, nem escreveria mais.
Quando estou preocupado com alguma coisa, ele logo vem me agradar, apontando possibilidades que me desviem da preocupação, mas essas sugestões não vão resolver os problemas. Apenas adiá-los.
Se eu estou nervoso com alguém, ele logo se prepara para brigar, chega a ficar vermelho, tremendo.
Quer agredir todas as pessoas que se indispõem comigo, ou me desagradam, e eu, então, tenho que me esforçar por aquietá-lo,

Só agora, mais maduro, tenho conseguido mais vitórias sobre ele, mas ele também tem conseguido me derrubar muito mais vezes.

Hoje eu sei que ele é grande um inimigo, mas não só isso; pode ser considerado também como um excelente amigo, pelo qual tenho que zelar.

Quem é ele?

O meu próprio corpo.


quinta-feira, 26 de setembro de 2013

FINALMENTE, LIVRE

e-Book gratuito.

Depoimento sobre o alcoolismo.
Como tudo começou, onde cheguei, os pesadelos que causei e vivi, e,  quando tudo parecia acabado, a solução.

Para ler, ou baixar, clique aqui ou  aqui



quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Capelania hospitalar



Uma visita hospitalar indesejada

Na terça-feira, como de costume, saí da capela do hospital onde estivera orando, nos minutos que antecediam a visita. 
Chegando à porta do quarto, que estava em leve penumbra, vi as costas descobertas de um homem que estava deitado, meio que de lado, e no outro leito um jovem moreno que estava muito sorridente – mais sorridente que o normal para um hospital, num quarto semi-escurecido pelas grossas cortinas. Pedi licença e lancei uma boa tarde, e, enquanto entrava, virei a cabeça tentando ver o rosto do outro homem, que estava com os olhos fechados; Falando baixinho com o jovem pra não acordar o outro paciente, fui interrompido por um vozeirão do primeiro, que dizia:
- Eu é que não vou dormir mais nesse hospital! Vai que ela volte e ore por mim! Eu hein?! Não durmo não! Está muito cedo pra eu morrer.
O jovem incontido ria ainda mais, chegando a gargalhar. Fiquei em silêncio tentando descobrir o que estava acontecendo e outro paciente estranhando também a excessiva euforia do jovem, abriu os olhos e viu que vinha “mais um para orar!”. Tranquilizei-os e me apresentei e eles também eles se apresentaram. O jovem sorridente chama-se Edson, 33 anos com cirurgia recente devido a acidente de moto; O outro é o Sr. Geraldo, aproximadamente 64 anos, havia passado por cirurgia no dia anterior e estava ainda com dores, o que não o impedia de mostrar sua alegria e assim eles passaram a descrever o que se passara naquele quarto quinze minutos antes da minha vinda. Eis uma parte do diálogo:
Geraldo – Uma senhora baixinha entrou aqui dizendo que ia orar por nós, disse que é da igreja “tal” e que a oração dela é poderosa...
Edson – Ela disse que orou por um homem e uma hora depois ele morreu! KKKKK...
Geraldo –Ela falou que já orou por quatro que precisavam partir e que eles partiram.
Edson – Eu é que não quero ser o próximo!
Durante o diálogo fiquei sabendo que o Sr. Geraldo é convertido e que frequenta a igreja Metodista e que o Edson tem os pais evangélicos,vive com uma companheira e possui duas filhas (sendo um bebê).
Lembrei ao Sr. Geraldo de que estamos firmemente protegidos pelas mãos do Senhor Jesus e que o Pai confirma essa proteção. Voltando-me para o Edson perguntei: Os seus pais são evangélicos, e você? 
– Ah! Eu às vezes oro, quando vou fazer algo diferente chego a pedir que ele me abençoe, mas nunca me firmei.
Comecei então a demonstrar o amor de Deus para conosco falando da natureza e seus animais e pelo fato de amarmos os nossos cônjuges e recebermos de presente um bebê, prontinho – igualzinho a nós, que irá crescer e ter uma vida como a nossa. Contei de que Deus tem propósitos para as nossas vidas com esse amor tão grande e perguntei se ele entendia a vinda de Jesus e porque ele morreu. Ele respondeu que não, então perguntei: 
- Posso contar-lhe agora? 
E calmamente expus todo o plano de Salvação focando a necessidade de correspondermos ao amor de Deus com o mesmo ardor que recebemos. Durante todo o tempo ele ficou muito atento. Tive uma forte impressão de que ele estava refletindo e comparando o que ouvia com alguma situação anteriormente vivida. Seu olhar dirigido aos meus olhos, sem nenhum piscar, nenhum movimento. Senti que ele precisava de mais tempo. Perguntei-lhe se poderia orar por ele, ao que ele respondeu: 
- Peça pela minha cirurgia; 
e assim oramos.
Eu tinha certeza que o irmão Geraldo estava orando pelo Edson durante toda a conversa e quando me voltei para ele, pediu-me que orasse pelo seu menisco.
Deixei-os na Paz de Cristo.
Lembrei-me de outra ocasião em que fazia uma visita nesse mesmo hospital, a mesma mulher de que eles falaram tinha interrompido a minha conversa com o paciente, entregando um folheto aos pacientes do quarto, falando alto e voltando-se para mim perguntou:
- O Sr. é padre? 
- Não, respondi. 
De imediato ela completou:
- Ah bom! Se não eu diria para você se converter pra não ir para o inferno. 
A visita dela durou 12 segundos e deixou os pacientes muito irritados.

A visitação neste hospital
A Santa Casa desta cidade teve suas portas fechadas para a visitação por muitos anos, conforme os relatos que ouvi. Um grupo grande de voluntários dirigidos pelo Sr. Espada, 81 anos, adventista, trabalhou na cozinha, na limpeza, na cantina e muitas vezes socorreram os enfermeiros no cuidado de pacientes. O Sr. Espada se aposentou, mas o grupo permanece na ativa. Eles organizam ainda, as campanhas para arrecadação de alimentos, material de limpeza e roupa de cama.


A visitação teve o seu reinício há mais ou menos dois anos, junto com uma campanha de reforma do pronto socorro, onde as igrejas foram convidadas a participar obtendo também, o direito de enviar equipe de visitação que pode atuar uma vez por semana. Assim nossa igreja ficou com as terças-feiras. 
Uma funcionária do Hospital responsável por organizar a visitação explicou que aquela senhora é colaboradora voluntária há muitos anos, desde que recebeu um tratamento contra o câncer; Conta ainda, que a equipe de voluntários tem por ela um carinho especial, e que ela será reorientada em suas atuações com o carinho e atenção que merece por sua prontidão e amor.


Estudando sobre visitação hospitalar
Quando percebi a minha ignorância no assunto “Consolo” é que comecei a estudar capelania, buscando ser um visitador que leve a Paz e não atrapalhe. Já estudei nas suas minúcias dois dos livros de Eleny Vassão; de um deles estou fazendo um resumo que servirá de pré-requisito para o curso que deverá durar quinze dias e outros quinze de estágio e agora percebi que há um grupo oferecendo palestra de cinco horas sobre visitação por cinquenta Reais, e caso o participante pague mais quinze Reais recebe uma carteirinha de visitador hospitalar. 
Incomoda-me imaginar quantas pessoas sairão “habilitadas” por esse grupo, e que filtro será eficiente para em cinco horas credenciar os “habilitados”.  Sei que o Brasil é exemplo na área de capelania hospitalar, com seus mestres buscando um constante aperfeiçoamento na dependência de Deus; Porque baratear esse serviço ao Senhor? Quero dizer que as palestras devem ser interessantes e até ensinar muito; Elas são para serem proferidas; Elas são para transmitir algum conhecimento, mas não para credenciar. Credenciamento é tarefa para os cursos de formação e para os órgãos competentes.

Que o Senhor tenha misericórdia.

Carlos R Anderson – 17 de setembro 2013


Exagerada!

Pois é! Tem um monte de histórias de pescador, e muitos dizem que é mentira, mas eu me calo. Quem sou eu para julgar?  Hoje eu...