quinta-feira, 21 de junho de 2012

QUANDO OS INTERESSES VALEM MAIS QUE A RAZÃO

Nota da APAS - Associação Paulista de Supermercados, na íntegra, abaixo.
No quinto parágrafo lemos: A APAS lamenta que interesses menores estejam na contramão do respeito ao cidadão e às gerações futuras ao defender a continuidade de políticas de desperdício, poluidoras e insustentáveis, (?) inclusive com informações falsas e inconsistentes com o objetivo de induzir a população a erro de julgamento a respeito deste tema de grande interesse da sociedade paulista” (Grifo meu)

Interessante acreditarem que só a sacolinha plástica, que é utilizada posteriormente pela população de diversas formas, inclusive para o descarte de lixo doméstico, seja a única poluidora, quando as embalagens de quase todos os cereais, sal, açúcar, etc., é de plástico, e plástico muito mais espesso que as tais sacolinhas.

Vamos à matéria:



MP confirma retirada das sacolas descartáveis nos supermercados

Os supermercados paulistas já deixaram de distribuir mais de 1,1 bilhão de sacolas descartáveis, desde o início de abril deste ano. Acompanhando um movimento mundial em prol do desenvolvimento sustentável da humanidade, a Associação Paulista de Supermercados (APAS) firmou acordo com o governo estadual para a utilização de meios ecológicos nas compras.

No início de fevereiro de 2012, a entidade também assinou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público e o Procon-SP para formalizar a desagregação do hábito de consumo de sacolas. “Temos compromisso com o governo estadual, desde 2011, com a assinatura de um termo de cooperação. O TAC veio para oficializar a campanha e trazer um período de adaptação aos consumidores”, explica o presidente da APAS João Galassi.

A respeito das notícias sobre a não homologação do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) divulgadas pela Plastivida, a APAS esclarece que o Conselho Superior do Ministério Público reconhece que é de salutar importância sobre o ponto de vista ambiental a retirada das sacolas plásticas descartáveis do mercado de consumo.  Assim, mesmo com a não homologação do termo, os supermercados paulistas seguem na ação, e, em breve, apresentarão nova proposta para o Ministério Público.


Nova proposta

Nesta quarta-feira (20 de junho), todos os supermercadistas do Estado foram convidados para uma assembléia, na sede da APAS, que avalia uma proposta a ser levada para a homologação.

“A APAS lamenta que interesses menores estejam na contramão do respeito ao cidadão e às gerações futuras ao defender a continuidade de políticas de desperdício, poluidoras e insustentáveis, inclusive com informações falsas e inconsistentes com o objetivo de induzir a população a erro de julgamento a respeito deste tema de grande interesse da sociedade paulista”, afirma Galassi


O setor é pioneiro em mudanças que devem ocorrer na sociedade para o bem de futuras gerações. A campanha das sacolas já é realidade em todo o mundo, e está, inclusive, sendo refletida em fóruns de debate na Conferência das Nações Unidas – Rio+20, realizada esta semana no Rio de Janeiro.

A ação segue também a orientação do Governo Federal manifestada no Plano de Ação para Produção e Consumo Sustentáveis, assim como a Lei de Resíduos Sólidos. “O documento assinado com o governo do Estado de São Paulo acorda a redução da distribuição de sacolas derivadas de petróleo, de grande impacto na qualidade de vida das cidades, especialmente sobre as populações mais carentes e produzidas com material sabidamente não renovável. Estamos alinhados às políticas de proteção ambiental”, ressalta Galassi


Um comentário:

  1. O pessoal da APAS está realmente muito furioso com a extinção do TAC. Hoje pela manhã ouvi um representante do grupo Pão de Açucar afirmar que vão retomar a campanha para de novo suspender a entrega das sacolinhas.

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