terça-feira, 5 de novembro de 2013

Quadro singelo

Olá!
Publico abaixo mais um trabalho da minha amiga Helena. 
Um poema que descreve uma tela, ambos de sua autoria.
Vólena é uma jovem senhora, com pouco mais de oitenta anos, que tem uma cultura invejável, escreve muito bem, idéias bem lúcidas e limpas, enfim, um exemplo para todos nós.

Velho Pescador.





Quadro singelo

Debruço-me no meu olhar
reflexo do um sentimento
que aflui mesmo sem querer
numa miragem do pensamento.
Um muro caiado de há tempo
e atrás empoleirado um moço
ampara a foice no ombro
Chapéu de palha enterrado.
Tem um esgar de atrevido
mas também de brincalhão
Olhos penetrantes, vivaços
sorriso bonacheirão.
Do lado de cá do murete,
trajada mesmo a rigor
com um ar de diabrete
cheia de graça e de cor
uma moçoila minhota,
mimosa no seu rubor,
pega no lenço,esconde-se a marota,
Na outra mão, tem um novelo
que estava agora a dobar
…a dobadoura espera o apelo,
para poder recomeçar.
Uma cena mais campestre
não podia idealizar.
Em volta tudo ramadas
de flores a despontar.
Tela que como imaginei
e acabei por pintar.

Vólena

terça-feira, 22 de outubro de 2013

UMA MOEDA POR UMA VIDA

Olá!

Vou agora tratar de um assunto bastante sério, para mim, para você, para a sociedade.

Uma moeda!


Temos visto se multiplicar, nas esquinas, e em toda parte, o número de pessoas sedentas por uma moeda.  Abordam cada pessoa, no trânsito, no comércio, em todos os lugares, pedindo uma moeda, ou qualquer coisa que dê para negociarem, a fim de obterem uma pedra.

Uma pedra?
Sim!  Uma pedra de Crack!

Toda vez que você lhes dá uma moeda, está ajudando-os a comprar mais uma pedra, aumentando ainda mais a dependência, afundando-os ainda mais no vício, com a gratidão dos traficantes.


Hoje, quem vem lhe pedir "uma moeda" somos nós, do Esquadrão da Vida de Marília.

Nós pedimos a moeda, não para comprar uma pedra, mas para abrir a porta para libertar uma pessoa. Queremos disponibilizar, pelo menos, quinze vagas sociais, para quem não tem uma moeda para se tratar.

Ajude-nos a resgatar essas pessoas.


Hoje nós precisamos, e pedimos, ajuda. 

Tua contribuição pode ser uma simples moeda, uma doação de qualquer valor, ou mesmo um depósito bancário. 

Ah! E aceitamos em qualquer moeda.

Se você se dispõe a colaborar com o Esquadrão da Vida de Marília, venha comigo.


Velho Pescador

Esquadrão da Vida de Marília - 35 ANOS
Rua Estados Unidos, 44 - Jóquei Clube
Marília - SP - Brasil
CEP 17521-430


Fone  14 3417-2266 

Ou deposite em nossa conta junto ao 
Bradesco
Agência 02 C/C 44.962-8




sábado, 19 de outubro de 2013

TEATRO MISSIONÁRIO e JOGRAIS EVANGÉLICOS

Mais um excelente trabalho do Escritor, Poeta e Antologista 
Sammis Reachers, 
agora com a colaboração de 
Vilma Aparecida de Oliveira Pires.
 
Graças a Deus por mais este livro.
Velho Pescador

Um novo recurso está disponível para as igrejas e grupos teatrais evangélicos: é o livro GRATUITO Teatro Missionário – Peças teatrais e jograis sobre Missões e Evangelização para igrejas evangélicas. Reunindo mais de 50 textos em 245 páginas, o livro é uma antologia de peças e jograis evangélicos versando SOMENTE sobre os temas de Missões e Evangelização.

Organizado pelos escritores e promotores missionários Sammis Reachers e Vilma Aparecida de Oliveira Pires, o objetivo do livro é suprir uma lacuna e servir aos esforços de avivamento e promoção missionária de todas as igrejas evangélicas do Brasil e de outros países lusófonos, pois trata-se de um livro gratuito. Isso mesmo, você pode baixar gratuitamente o livro, ou até mesmo fazer a leitura online.

Um valioso recurso que não pode faltar em sua ‘estante’, e que você pode e deve compartilhar com seus irmãos e igrejas conhecidas.


Sammis Reachers e Vilma Aparecida de Oliveira Pires
Para baixar o livro no site 4Shared (em formato PDF),CLIQUE AQUI.

Para baixar o livro no site 4Shared (em formato Word), CLIQUE AQUI.

Para leitura online ou download pelo site Scribd,CLIQUE AQUI.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Jesus, a alegria dos homens (Gióia Junior)



Gióia Junior


Nesta hora de incerteza. de cansaço e de agonia,
nesta hora em que, de novo, a guerra se prenuncia,
neste momento em que o povo não tem rumo, nem tem guia;
Ó Jesus, agora e sempre Tu és a nossa alegria!

Nesta hora seca e torpe, de vergonha e hipocrisia,
quando os homens apodrecem nos banquetes e na orgia,
nesta hora em que a criança atravessa a noite fria;
Tu és a nossa esperança, Tu és a nossa alegria!

Alegria manifesta, que brotou e se irradia
de uma simples e modesta e sublime estrebaria,
alegria nunca ausente,
alegria onipotente
que palpita para o crente
e faz dele um novo ser;
alegria cristalina,
doce, mística, divina,
que nos toma e nos domina
e nos enche de poder.

Tu és a nossa alegria! Santa alegria, Senhor,
que nos une e nos separa e nos fecunda de amor!
Por isso cantamos hinos, temos prazer no louvor,
até nas horas escuras do afastamento e da dor.

Cantai, ó povos da terra!
Trazei harpas e violinos,
oboés, cítaras, guitarras,
harmônios, címbalos, sinos,
clavicórdios e fanfarras,
coros de virgens e mártires,
de meninas e meninos!

Cantai, ó povos da terra!
Trazei avenas e tubas, flautas, flautins,
clarinetas, celos, clarins e tambores
e metálicas trombetas e puríssimos cantores!

Cantai, ó povos da terra!
Trazei pássaros e fontes, bulícios, rios e ventos,
rochas, árvores enormes, alvos lírios orvalhados, palmas viçosas luzindo,
sons da noite, vozes múltiplas dos animais e das águas,
das pedras e dos abismos, das florestas intocáveis
e dos mundos subterrâneos, sons da madrugada clara:
estalos de galhos verdes. Doces ruídos domésticos: talheres e louças brancas.
Sons de fábricas, ruídos de teares e bigornas, de madeiras e metais,
passos pesados de botas de militares eretos,
passos macios e quentes de rosadas colegiais.

Cantai, ó povos da terra!
Cantai de noite e de dia,
na tarde pesada e morna,
na manhã ágil e fria,
na aflição, ou na ventura,
ao nascer, ou na agonia:
Jesus - Senhor dos senhores,

Tu és a nossa alegria! 
Tu és a nossa alegria! 
Tu és a nossa alegria!



quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Ventura



Sublime ventura, o amar e ser amado,
o saber se doar, não exigindo nada em troca,
dedicar-se ao outro, e saber que, com certeza,
virá o reflexo do amor ofertado.

O amor maduro, sem exigências puerís,
mas que ainda nos mantém como crianças,
com o coração aos pulos a uma palavra, a um olhar
ao roubar um beijo,
ao doar uma flor,
a uma atitude gentil

É escrever poemas vindos da alma
que tocam fundo em nós mesmos, poetas,
retratando a pessoa amada,
ou os sentimentos que por ela nutrimos,
e sentir o coração disparar de novo,
e de novo, a cada leitura.

Doce amor...

Escrevi este poema em resposta à querida amiga Vólena, em seu poema do mesmo nome. Se desejar, leia no Luso-poemas 
 

Exagerada!

Pois é! Tem um monte de histórias de pescador, e muitos dizem que é mentira, mas eu me calo. Quem sou eu para julgar?  Hoje eu...