Viajando com os sobrinhos
Meu irmão mais velho morava em Curitiba, com esposa e 4 filhos pequenos, então entre 4 e 11 anos, e viajava duas a três vezes ao ano para São Paulo, onde morávamos.
Naquele ano, durante as férias, deixou os filhos na casa da avó, por uns dias, ficando minha irmã, a caçula, então com 18 anos, responsável por levar as crianças de volta, de ônibus.
Parece fácil, não é?
Vejam o que aconteceu.
A tia Olga, sentada junto à sobrinha mais nova.
Do outro lado do corredor, a sobrinha mais velha, já mocinha, comportadinha, sentada ao lado da terceira, então com seis anos.
O meu sobrinho, o segundo, um piá arteiro (não vou citar o nome, senão o Marcelo briga comigo), que inventava coisas inimagináveis (depois eu conto mais algumas...), vinha no banco atrás da tia.
A viagem prosseguia, cansativa, e, na parada de ônibus, por não ser horário de almoço ou janta, o motorista avisa:
- Trinta minutos...
As crianças quiseram descer, e lá foi a tia Olga.
Um salgado para uma, um doce para outra, sorvete, mas o menino insiste:
- Quero arroz com feijão e carne!
A tia avisa:
- Nâo dá tempo, Marcelo. Coma um lanche desses...
E ele insistia naquilo. Depois de muita insistência, ele resolveu aceitar um salgado, um refrigerante, e todos embarcaram.
Lá pelas tantas, eis o Marcelo comendo um pedaço de chocolate. Sua irmã pede-lhe um pedaço, e ele responde, com seu sotaque sulino, apontando uma senhora lá atrás:
- Fica olhando para ela, que ela te dá chocolate!
A tia Olga nunca mais quis viajar com muitos sobrinhos de uma só vez.
Muita responsabilidade (rs)...
Meu irmão mais velho morava em Curitiba, com esposa e 4 filhos pequenos, então entre 4 e 11 anos, e viajava duas a três vezes ao ano para São Paulo, onde morávamos.
Naquele ano, durante as férias, deixou os filhos na casa da avó, por uns dias, ficando minha irmã, a caçula, então com 18 anos, responsável por levar as crianças de volta, de ônibus.
Parece fácil, não é?
Vejam o que aconteceu.
A tia Olga, sentada junto à sobrinha mais nova.
Do outro lado do corredor, a sobrinha mais velha, já mocinha, comportadinha, sentada ao lado da terceira, então com seis anos.
O meu sobrinho, o segundo, um piá arteiro (não vou citar o nome, senão o Marcelo briga comigo), que inventava coisas inimagináveis (depois eu conto mais algumas...), vinha no banco atrás da tia.
A viagem prosseguia, cansativa, e, na parada de ônibus, por não ser horário de almoço ou janta, o motorista avisa:
- Trinta minutos...
As crianças quiseram descer, e lá foi a tia Olga.
Um salgado para uma, um doce para outra, sorvete, mas o menino insiste:
- Quero arroz com feijão e carne!
A tia avisa:
- Nâo dá tempo, Marcelo. Coma um lanche desses...
E ele insistia naquilo. Depois de muita insistência, ele resolveu aceitar um salgado, um refrigerante, e todos embarcaram.
Lá pelas tantas, eis o Marcelo comendo um pedaço de chocolate. Sua irmã pede-lhe um pedaço, e ele responde, com seu sotaque sulino, apontando uma senhora lá atrás:
- Fica olhando para ela, que ela te dá chocolate!
A tia Olga nunca mais quis viajar com muitos sobrinhos de uma só vez.
Muita responsabilidade (rs)...